O Trabalho pesquisa sobre o pão
Por: simone jácomo • 30/9/2019 • Trabalho acadêmico • 2.656 Palavras (11 Páginas) • 465 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
TAYNAH LIMA SILVA DE SOUZA
SIMONE JÁCOMO VIEIRA
LETICIA MAIA BRAGA DA SILVA
RHAYSSA MENDES DE ABREU
JAQUELINE OLIVEIRA LINHARES
PRISCILLA MARQUES LIMA MARREIRO
TIAGO SIQUEIRA MARREIRO
PÃO
Trabalho para AV1
Antropologia da Nutrição
Macaé,Rj
2019
TAYNAH LIMA SILVA DE SOUZA
SIMONE JÁCOMO VIEIRA
LETICIA MAIA BRAGA DA SILVA
RHAYSSA MENDES DE ABREU
JAQUELINE OLIVEIRA LINHARES
PRISCILLA MARQUES LIMA MARREIRO
TIAGO SIQUEIRA MARREIRO
PÃO
Trabalho para AV1
Antropologia da Nutrição
Trabalho, apresentado a Universidade Estácio de Sá, como parte das exigências para a disciplina Antropologia da Nutrição.
Docente: Prof. VIVIANE WAGNER RAMOS
Macaé,Rj
2019
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------ 04
2.Contexto histórico------------------------------------------------------------------------- 05
3.Classificação nutricional---------------------------------------------------------------- 06
4.Tipos de pães------------------------------------------------------------------------------- 07
5.Receitas--------------------------------------------------------------------------------------- 08
6.Conclusão------------------------------------------------------------------------------------ 09
7.Referências-----------------------------------------------------------------------------------10
1. Introdução
O objetivo deste trabalho é descrever o pão como alimento, seu contexto histórico, a importância nutricional e cultural e os diferentes usos através da história da humanidade.
Presente em todas as regiões do mundo, este alimento milenar, surgiu há mais de 10.000 anos. O pão foi um dos primeiros alimentos produzidos e transformados pelo homem.
O pão artesanal tem uma receita básica e é produzido com ingredientes bem simples, farinha de trigo, água, fermento biológico e sal.
Seu valor nutritivo, advindo do trigo e seu baixo custo e palatabilidade fizeram dele um dos alimentos mais consumidos no mundo e fundamental para a nutrição do homem, além do seu uso religioso nas mais diferentes culturas. O pão é uma importante fonte de carboidratos, fornecendo energia ao nosso organismo.
A essa mistura básica podem acrescentar-se vários ingredientes, desde gordura a
especiarias, passando por carne (geralmente curada), frutas secas ou cristalizadas que enriquem o alimento.
Existe dois tipos básicos de pão: o levedado, que contém fermento em sua composição e o pão ázimo, que não possui fermentação.
2. Contexto histórico
Quando o homem deixou de ser nômade para se dedicar à agricultura, deu um importante passo para sua evolução. Isso aconteceu quando descobriu que alguns grãos que cresciam soltos pela natureza podiam ser plantados e cultivados. Eram vários os tipos de grãos, entre eles, a aveia, a cevada, o sorvo e, claro, o trigo. Naquela época os grãos não eram iguais aos que a gente encontra hoje, eram o que chamamos de “grãos selvagens” que, ao longo dos séculos, foram se modificando. Diferentes povos, desde a pré-história até o mundo antigo, utilizaram esses grãos para a alimentação, ou fazendo uma espécie de mingau, ou cozinhando um tipo de bolo não levedado, que ainda não era realmente o que a gente pode chamar de pão. Mas foi há mais ou menos 6 mil anos que os pães começaram a ser produzidos na região
da Mesopotâmia, onde hoje está situado o Iraque, e foram difundidos por várias civilizações da antiguidade. Esse pão era resultado de uma mistura seca, dura e amarga feita à base de farinha de trigo. A origem do pão está intimamente ligada ao processo de sedentarização do homem, quando se iniciou o desenvolvimento da agricultura, sendo o trigo um dos cereais resultantes dessa atividade produtiva.
O processo de fermentação foi uma técnica desenvolvida pelos egípcios por volta de 4000a.C., dando ao pão o aspecto pelo qual o conhecemos hoje em dia. Por ser um produto extremamente necessário à alimentação, ele foi usado durante muitos séculos também como moeda. Há indícios de que os faraós o utilizavam como meio de pagamento para serviços realizados. Em Roma, o pão era um dos componentes da política do panis et circenses (pão e circo), utilizada pelos imperadores para manter uma satisfação aparente da população, desviando a atenção das disputas de poder e das condições de vida a que o povo estava submetido. O trigo era distribuído em espetáculos públicos. Durante a Idade Média, o pão era feito artesanalmente no ambiente doméstico pelos camponeses. A limitação agrícola e técnica que tinha essa classe social não possibilitava a produção de pães fermentados, o que resultava em um produto de menor qualidade. Situação diferente era a vivenciada pelos senhores feudais, que consumiam pães de maior qualidade produzidos nas padarias dos castelos. Foi também neste período histórico que surgiu a figura do padeiro, que aos poucos passou a se organizar em corporações de ofícios, controlando assim o processo de produção do alimento e gozando de certo prestígio nas cortes. Com a Revolução Industrial, a produção do pão ganhou um forte impulso, seja no aumento de terras destinadas ao plantio do trigo, seja no desenvolvimento de técnicas de moagem do cereal nos moinhos, passando dos moinhos de tração animal ou humana aos moinhos a vapor, que começaram a surgir em 1784. A grande produção que se verificou se destinava a alimentar principalmente a classe operária que crescia nas cidades industriais, criando condições para uma produção em larga escala.
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