Relatório Química: Calibração de aparelhos volumétricos

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA[pic 1]

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA

GIOVANNA HELENA PEDREIRA DE CERQUERIA PORTELA

TAUARA CAIRES SANTOS CONTREIRAS SIMÕES

TURMA P01 - NUTRIÇÃO

ROTEIRO DE QUÍMICA ANALÍTICA PARA O CURSO DE NUTRIÇÃO

Prática nº 01: Calibração de aparelhos volumétricos

Salvador

2018

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1. INTRODUÇÃO

A análise quantitativa sempre foi importante no desenvolvimento da química, e, consequentemente, para a ciência e tecnologia. Em decorrência disso, a medição, a precisão e o controle em relação aos volumes (calibragem dos aparelhos volumétricos) é indispensável para a eficácia na execução de diversos experimentos. Essa análise utiliza de técnicas e métodos que possibilitam obter quantidades dos componentes nas amostras de forma precisa. Assim, é indispensável o uso de objetos que permitem esse feito, como, por exemplo, as pipetas volumétricas. Além dela, outra vidraria que tem função de coletar volumes e permite calibração das pipetas é o béquer.

Na prática 1, foi realizada a calibração da capacidade de pipetas de vidro, as quais são objetos que possibilitam a transferência de determinado volume de um recipiente para o outro. É sempre necessário saber exatamente a quantidade volumétrica que está sendo utilizada, uma vez que pode obter resultados inesperados, ocasionando, consequentemente, o erro. Por conta disso, a sua utilização é muito importante, já que ela colhe as amostras de forma precisa.

As pipetas possuem diversas capacidades e tamanhos e são feitas de diferentes materiais. No caso do experimento analisado, foi utilizada a pipeta volumétrica de vidro com capacidade de 10mL, que por conter essa capacidade, possui erro absoluto de 0,01 (0,1%).

É notório que em diversos experimentos em que se utilizam as pipetas, a margem de erro tolerável é ultrapassada. Dessa forma, é perceptível que a pipeta estava em condições ruins ou desequilibrada. Com Isso, deve-se questionar sobre o porquê e como calibrar esse objeto, além de descobrir a finalidade desse feito, se atentando para os diversos tipos de vidrarias.

1. MATERIAIS E MÉTODOS

Para realizar o experimento, foi necessário o uso de uma pipeta, material responsável por transferir de um recipiente para o outro um volume previamente conhecido. (...) As volumétricas são tubos de vidro expandidos cilindricamente na parte central, possuem a extremidade inferior estreita e têm a marca de calibração do seu volume gravada na sua parte superior (BACCAN, 2001). (...) As graduadas são tubos cilíndricos com uma escala numerada de alto para baixo [ou inversamente], até a sua capacidade máxima. Podem ser usadas para transferir volumes variáveis de seu volume total, se bem com precisão menor que a pipeta volumétrica (BACCAN, 2001). Portanto, neste caso, foi utilizada uma pipeta volumétrica de 10 mL.

Além dessa, haviam dois béqueres, vasilhames graduados feitos de vidro, com um bico na parte superior. Usou-se um maior, de 100 mL e outro menor, de 50 mL. Os outros instrumentos utilizados foram um termômetro analógico graduado de 0 a 100 ºC, uma balança analítica e uma pera de sucção, objeto feito de borracha, com três válvulas, que auxilia na utilização da pipeta.    

Tais materiais usados durante o experimento estão especificados na tabela abaixo:

Tabela 1 – Materiais utilizados na aula prática 1 e suas especificações

Material                                      Especificação

Pipeta volumétrica                                 10,00 mL          2 Béqueres                               100 mL + 50 mL = 150 mL                      Termômetro                                           0 a 100 ºC                      Balança analítica                                              -                                  Pera de sucção                                                -

Na primeira parte do experimento, foram colocados cerca de 75ml de água destilada no béquer de 100 mL e mediu-se a temperatura dela utilizando o termômetro. Após isso, tarou-se na balança analítica o outro béquer menor, de 50 mL, que se encontrava vazio. Feito isso, utilizou-se uma pipeta volumétrica de vidro com capacidade de 10ml. Com ela e com o auxílio da pera de sucção foram coletados e transferidos os 10ml de água do béquer maior para o béquer menor. A curvatura certa da água no interior da pipeta era o menisco, o líquido foi observado atentamente até chegar nessa condição e assim, poder ser colocada no referido vasilhame.

Na segunda parte, esse processo de transferência de água e pesar foi repetido mais duas vezes. Posteriormente, foram anotadas as três massas e foi calculado as diferenças delas com ajuda da calculadora, diminuindo uma da outra.

Na terceira etapa do procedimento, a partir densidade absoluta da água informada no laboratório e das massas anteriormente obtidas, realizou-se o cálculo para encontrar três volumes. Finalmente, a partir desses dados, foi calculado e encontrado o erro absoluto.

1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Aplicados os métodos, foram obtidos resultados numéricos e visuais:

Após analisar o béquer preenchido com 75 mL de água destilada, verificamos que a temperatura desse líquido era de 24 ºC. Logo em seguida, ao pesar o béquer vazio de 50 mL com auxilio da balança analítica, obtivemos o valor de 53,718 g. É importante salientar que no momento da pesagem, notamos que a citada balança é extremamente sensível e contabilizava até mudanças na passagem de ar, interferindo, assim, no resultado.

Posteriormente, deu-se o início ao manuseio da pepita volumétrica, a qual não lavamos nem verificamos seu tempo de escoamento, assim como não conferimos se sua capacidade suportava aquilo que estava especificado no vidro. Então, utilizando essa pipeta, foi transferido 10 mL de água do béquer maior para o menor, que passou a pesar 63,660 g.