Relatório fisiologia transporte de substâncias

Universidade federal de Pernambuco

TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS ATRAVÉS DE MEMBRANAS

Aline de Paula, Andrea Mayara, Danielle Quaresma, Fernanda Késsia,

Laiana Hamana, Laura Ramos

Nutrição

Fisiologia geral da nutrição

Recife, 19 de Agosto de 2016

INTRODUÇÃO

Esse é um relatório da aula prática de Transporte de substâncias através de membrana, realizada no laboratório da disciplina de Fisiologia Geral da Nutrição, que ocorreu em 12 de agosto de 2016, prática esta com a Professora Lanni e a turma de Nutrição 2016.1. Este relatório tem como objetivo principal, examinar e debater o transporte de substâncias através de um modelo de membrana biológica, analisando qual a diferença na forma de transporte uniporte e simporte. Durante a aula observamos a passagem dos solutos das soluções A e B por meio de uma membrana através do segmento do intestino de um rato, verificando duas formas de transporte ativo. Para compreensão geral, iremos apresentar um resumo no que diz respeito ao Transporte Através da Membrana.

A membrana citoplasmática é constituída de um mosaico de moléculas protéicas incrustadas em uma bicamada de fosfolipídios de consistência fluídica. Esse modelo da membrana citoplasmática é conhecido como mosaico fluido. Os fosfolipídios são moléculas que possuem uma cabeça polar (hidrofílica) e outra apolar (hidrofóbica). Na presença de água as moléculas de fosfolipídios se organizam espontaneamente de modo que os componentes hidrofóbicos voltam-se para dentro da bicamada (cauda) e os hidrofílicos para a água (cabeça). Na bicamada estão espalhados vários tipos de proteínas com as mais variadas propriedades funcionais.

Membrana celular: É o envoltório que toda célula possui (define seus limites, e mantém as diferenças essenciais entre os meios interno e externo). São flexíveis e fluidas. São estruturas altamente diferenciadas, destinadas a uma compartimentação única, na natureza. Elas são capazes de selecionar, por mecanismos de transporte ativo e passivo, os ingredientes que devem passar, tanto para dentro como para fora das células.

Transporte passivo ou por difusão: é o processo de movimento aleatório e espontâneo de partículas suspensas ou dissolvidas em solução cuja dispersão ocorre de uma região de maior concentração para outra de menor concentração.

Difusão simples: As substâncias lipossolúveis (como o O2, CO2, etc.) difundem-se através da bicamada como se o fizessem no fluido circundante a favor do seu gradiente de concentração.

Difusão facilitada: é utilizada para transportar substâncias que, apesar de seguirem seu gradiente de concentração, são naturalmente impermeáveis à membrana, como a glicose e os aminoácidos.

Transporte ativo: A substância é levada de um meio a outro através da membrana celular por uma proteína carreadora que é capaz de transportar esta substância contra um gradiente de concentração com um consumo de ATP intracelular. Classificados em Ativo Primário – Usa o ATP como fonte de energia – e o Ativo Secundário - ocorre quando um soluto é carreado contra seu gradiente às custas de um carreador que transporta, simultaneamente, um soluto a favor do seu gradiente.

OBJETIVO

Evidenciar o transporte de substâncias (glicose/glicose+sódio) através de membranas (experimento com membrana biológica) e discutir os resultados obtidos com auxilio do reativo de Benedict.

MÉTODO

Rato em jejum de aproximadamente 12 horas, após anestesiar o animal usando (uretana + cloralose, onde 1ml do anestésico equivale a 100g do animal, o usado tinha 260g, então foi usado 2,6 ml do anestésico) o animal foi posto em posição decúbito dorsal na mesa de vivissecção, imobilizado com agulhas para fixação, logo após foi feita uma incisão no abdômen com auxilio de pinça dente de rato, pinça hemostática e pinça curva sendo retirado um segmento de aproximadamente 10 cm do intestino delgado, dividindo este segmento em 2 porções de 5 cm aproximadamente : alça proximal ( A ) , alça distal ( B ) , introduzido nas porções crânio- caudal uma cânula conectada a uma seringa contendo agua destilada, foi lavado o segmento intestinal internamente e externamente, logo após foi amarrado uma das extremidades das alças com fios de algodão, obtendo assim 2 tubos fechados. foi introduzido na alça proximal (A ) aproximadamente 1ml da solução (A ). fechado com o fio de algodão a extremidade cranial e a alça foi lavada já fechada por fora logo em seguida colocada em uma placa de petri contendo 1 ml de agua destilada marcando o tempo, introduzir na alça próximal (B ) aproximadamente 1 ml da solução (B ).Fechar a extremidade cranial e lavar a alça já fechada por fora. Foi colocado a alça em uma placa de petri contendo dez ml agua destilada , marcando o tempo. Após 20, 40 e 60 minutos, foi retirada de cada placa 1 ml do banho, colocado em tubos de ensaio contendo 1 ml de reativo de Benedict. Foram utilizados 5 tubos de ensaio:

 Tubo 1 – colocar 1ml do reativo de Benedict + 1,0 ml de agua destilada.

 Tubo 2 –colocar 1ml de solução a 0,125% de açúcar redutor e 1,0 ml do reativo de Benedict.

 Tubo 3 – colocar 1 ml de solução a 0,25% de açúcar redutor a 1,0 ml do reativo de Benedict.

 Tubo 4 – colocar 1ml de solução a 0,5% de açúcar redutor a 1,0 ml do reativo de Benedict.

 Tubo 5 – colocar 1ml de solução a 1% de açúcar redutor a 1,0 ml do reativo de Benedict.

Logo em seguida todos os tubos foram aquecidos com o auxílio de uma chama a álcool até a fervura da solução. Depois de esfriar, foram comparados os resultados obtidos e o padrão (branco).

RESULTADOS

Foram utilizados sete tubos de ensaio para o experimento, no qual em cada um deles foi adicionado o reativo de Benedict mais 1ml do banho da placa de petri. Na amostra A foram numerados tubos A-20, A-40, A-60, que após aquecimento foram verificados as cores verde escuro, verde e verde claro respectivamente. Tais tubos A-20, A-40, A-60 estão assim enumerados devido ao tempo de espera no laboratório que cada 1ml