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A Histologia e Embriologia

Por:   •  27/11/2023  •  Abstract  •  850 Palavras (4 Páginas)  •  94 Visualizações

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HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA ORAL

ODONTOGENESE

  • Fase de campanula
  • Levam a determinação da forma da coroa do futuro dente, pré caracterização
  • Células do epitélio interno (cilíndricas baixas) sofrem inversão de polo (afastamento do núcleo a papila dentaria) e se tornam cilíndricas altas, acontecimento que induz as células da papila dentaria a se diferenciarem em odontoblastos
  • Após inversão de polos, essas células se tornam pré ameloblastos e os odontoblastos começam a secretar a dentina do manto (ou pré dentina)
  • Essa matriz dentinaria e o contato de odontoblastos com pré ameloblastos desencadeiam a diferenciação final em ameloblastos, que sintetizarão a matriz orgânica do esmalte (precisa estar formado para iniciar fase de raiz)
  • Fase de coroa
  • Também denominada fase de campanula avançada por continuar os processos que acontecem na fase de campanula
  • Deposição de dentina e esmalte da coroa do futuro dente
  • Dente aparece em boca quando tem 2/3 de sua raiz formados
  • Progride dos locais correspondentes as cúspides até a parte cervical
  • Fase de raiz
  • Os eventos de diferenciação alcançam a região cervical e o epitélio interno e externo proliferam em sentido apical. Devido a presença do folículo dentário, a proliferação dessas células sofre uma dobra, chamado de diafragma epitelial
  • As células epiteliais continuam a se proliferar e formam a bainha epitelial de Hertwig (indutor da formação da dentina radicular)
  • O dente erupciona a medida que a raiz é formada
  • Essa bainha induz a diferenciação do ectomesenquima em odontoblastos radiculares, após a primeira camada de dentina radicular a bainha de Hertwig perde continuidade e se fragmenta formando os restosepiteliais de Malassez, resultado da degeneração da bainha
  • Com a degeneração da bainha, o folículo entra em contato com os odontoblastos radiculares, que induzirão a formação dos tecidos do periodonto de inserção

AMELOGENESE

  • Esmalte:
  • tecido adamantino, cobre a dentina na parte da coroa, tecido mais duro do corpo, 96% de matriz inorgânica, origem ectodérmica, matriz orgânica de origem proteica não colágena
  • ameloblastos após completar a produção do esmalte sofrem apoptose
  • esmalte maduro: não é considerado tecido por ser acelular, avascular e sem inervação, logo também não tem pode regenerativo
  • se relaciona com a dentina pela JAD (junção amelodentinaria)
  • Casos de Choquet (maneiras como o esmalte se relaciona com o cemento):
  • Cemento cobrindo esmalte (mais comum)
  • Esmalte cobrindo cemento (menos frequente)
  • Cemento e esmalte se encostando
  • Cemento e esmalte deixando dentina exposta (sem se encostar)
  • Propriedades físicas:
  • Dureza, equivale a apatita
  • Elasticidade muito escassa
  • Cor esbranquiçada, acinzentada e translucida, permite transparecer a cor da dentina
  • Permeabilidade extremamente escassa, semi permeável, permite difusão de agia e alguns ions (flúor forma fluorapatita e garante mais resistência
  • Radiopacidade alta, por ser o tecido mais mineralizado do corpo humano
  • Composição: matriz orgânica (amelogeninas, tufelinas, amelinas, enamelinas parvalbuminas), matriz inorgânica (sais minerais, cristais de hidroxiapatita) e agua (localizada na periferia, capa de hidratação
  • Estrutura histológica:
  • Prismas do esmalte (unidade estrutural básica), forma o esmalte prismático, maior parte do esmalte, prismas possuem cabeça e cauda, auxiliam na resistência mastigatória e são formados por cristais de hidroxiapatita
  • Esmalte aprismatico ( na JAD e periferia da coroa), calcificado sem prismas, presente em todos os dentes decíduos (zona superficial da coroa e JAD) e na dentição permanente (em maior quantidade nas regiões cervicais, sulcos, JAD, e ,menor quantidade nas cúspides)
  • Unidades estruturais secundarias do esmalte:
  • Estrias de Retzius, são pausas da mineralização, estrias menos meniralizadas
  • Periquimaceas, relacionadas com as estrias de Retzius, no sentido contrario, comum na região cervical da coroa
  • Tufos de esmalte ou de Linderer, “arbustos” no limite da JAD, tecido pouco mineralizado, rico em proteínas
  • Banda de Hunter-Schreger, bandas claras ou escuras no esmalte mais interno, sem explicação
  • Esmalte nodoso, localizado nas cúspides dentarias, inter relação dos prismas de esmalte
  • JAD, limite não retilíneo de esmalte e dentina
  • Fusos do esmalte, prolongamentos dos odontoblastos, possuem fluido dentinario
  • Fissuras ou sulcos do esmalte, 3 tipos morfológicos, tipo Y, V e I
  • Lamelas ou microfissuras do esmalte, primarias (pre iruptivas, tipo A, B e C (apenas esmalte, até a JAD, além da JAD, respectivamente)) ou secundarias (pós iruptivas, podem ser causadas por traumas e mudanças bruscas de temperatura)
  • Ciclo vital dos ameloblastos:
  • Etapa morfogenetica: pré ameloblastos, coincide com fase de capuz
  • Etapa de organização: coincide com fase de campanula, onde ocorre a inversão de polaridade, ameloblastos mais longos, jovens, no final dessa etapa começa secreção de dentina pelos odontoblastos
  • Etapa de secreção: corresponde a fase de coroa, primeiros cristais de hidroxiapatita depositados na dentina do manto, assim os ameloblastos se distanciam formando uma curta projeção cônica chamadas processos de Tomes, estruturas que originarão os prisma; estrato intermediário, reticulo estrelado e epitélio externo irão compor apenas 1 estrutura; ao final da deposição de esmalte os ameloblastos não possuem mais o processo de Tomes
  • Etapa de maturação: fase inicia nas camadas mais profundas e termina na mineralização total dotecido
  • Etapa de proteção: ameloblastos se fundem com estrato intermediário, reticulo estrelado e epitélio externo, formando epitélio reduzido do esmalte, função de proteger o esmalte maduro ate a erupção do dente
  • Fase desmolitica: erupção do dente, quando acontece fusionamento do epitélio oral com o epitélio reduzido do esmalte, ERD possui enzimas que por desmolise destroem o tecido conjuntivo

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