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Estudo Dirigido de Parasitologia: Estrongiloidíase

Por:   •  26/1/2019  •  Exam  •  1.106 Palavras (5 Páginas)  •  427 Visualizações

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1. Identificar o agente etiológico da Estrongiloidíase. Como esta doença é conhecida popularmente e qual sua importância para a Saúde Pública.

        A estrongiloidíase, também denominada anguilulose foi conhecida durante anos como diarreia da Cochinchina, é também conhecida pelo nome de Estrongiloidose. É causada por duas espécies de nematoides intestinais pertencentes ao gênero Strongyloides, que são geohelmintos da família Rhabdiasidae. A espécie Strongyloides stercoralis é a de maior importância clínica para o homem, por ser a mais prevalente e ter uma distribuição mais ampla, com mais de 600 milhões de pessoas infectadas no mundo
        Devido a essa infecção apresentar uma ocorrência de aproximadamente 5,5% nas cinco regiões brasileiras, o país foi caracterizado como uma área hiperendêmica, passando a ser incluído no Plano Nacional de Vigilância e Controle de Enteroparasitoses, no ano de 2005 e, dois anos depois, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os quais fornecem ações de saneamento básico, com intuito de garantir uma melhoria na qualidade de vida da população e assim conseguir diminuir os casos de infecção por este helminto.

2. Listar os estágios evolutivos deste importante nematódeo intestinal.

O Strongyloides apresenta diversos estágios: Fêmea partenogênica intestinal, larva rabditóide, larva filarióide e formas adultas macho e fêmea de vida livre.

3. Qual o principal habitat da fêmea partenogenética deste nematódeo e porque este parasito possui dois tipos de ciclo biológico?

        As fêmeas vivem mergulhadas nas criptas da mucosa duodenal, principalmente nas glândulas de Lieberkuhn e porção superior do jejuno. O duplo ciclo evolutivo é uma característica peculiar do S. stercoralis, o que permite ao parasita a sobrevida mesmo na ausência de um hospedeiro, conferindo assim uma capacidade de sobrevivência superior aos demais nematódeos.

4. Descrever esquematicamente o ciclo biológico direto e o ciclo indireto deste parasito.

Ciclo direto:  larvas filarioides presentes no solo penetram através da pele do hospedeiro; em seguida, alcançam a circulação sanguínea, atingindo o coração e os pulmões, ascendem à árvore brônquicas e chegam a faringe, podendo ser expulsas pela expectoração que provocam ou novamente deglutidas. Neste caso, chegam ao intestino delgado (duodeno e jejuno), onde se transformam em fêmeas partenogenéticas. O período que se estende desde a penetração das larvas filarioides através da pele até que sejam encontradas larvas nas fezes varia de 15 a 25 dias.

Ciclo Indireto: neste ciclo as larvas rabditoides eliminadas juntamente com as fezes diferenciam-se em machos e fêmeas de vida livre. Após a cópula, as fêmeas produzem ovos, dos quais eclodirão larvas rabditoides que evoluirão para larvas filarioides infectantes. Estudos indicam que a evolução dos ovoque a evolução depende de fatores externos que atuam modiificando a atividade de genes ou o equilíbrio dos hormônios sexuais.  

5. Descrever as principais formas de transmissão da Estrongiloidíase.

A infecção pelo S. stercoralis pode ocorrer por meio da heteroinfecção ou primoinfecção, que se dá pela penetração das larvas filarioides pela pele, mucosa oral, esofá gica e gástrica; também pode ocorrer por uma autoinfecção externa, quando as larvas radbitoides, que ficam alojadas na região perianal, se transformam nas formas infectantes e acabam penetrando pela pele dessa região; ou na auto infecção interna, quando as larvas radbitoides evoluem para as formas filarioides ainda na luz intestinal, podendo assim causar quadros de hiperinfecção e disseminação

6. Citar as principais alterações cutâneas, pulmonares e intestinais observadas em um indivíduo contaminado pelo Strongyloides stercoralis.

As lesões dermatológicas podem ser urticariformes, maculopapulares, serpiginosas ou linear pruriginosa migratória, e são secundárias à penetração das larvas no tegumento. Dentre as alterações pulmonares, é possível ter tosse seca, dispneia ou broncoespasmo e edema pulmonar (síndrome de Loefler), que cursa com eosinofilia sanguínea elevada. A sintomatologia intestinal pode ser de média ou grande intensidade, como por exemplo: distensão abdominal, flatulência, dor em cólica ou em queimação em epigástrio, anorexia, náusea, vômitos, diarreia secretora ou esteatorreia, e desnutrição proteico-calórica.

7. Em que grupo de indivíduos ocorre com mais frequência a forma disseminada desta helmintíase?

As lesões dermatológicas podem ser urticariformes, maculopapulares, serpiginosas ou linear pruriginosa migratória, e são secundárias à penetração das larvas no tegumento. Dentre as alterações pulmonares, é possível ter tosse seca, dispneia ou broncoespasmo e edema pulmonar (síndrome de Loefler), que cursa com eosinofilia sanguínea elevada. A sintomatologia intestinal pode ser de média ou grande intensidade, como por exemplo: distensão abdominal, flatulência, dor em cólica ou em queimação em epigástrio, anorexia, náusea, vômitos, diarreia secretora ou esteatorreia, e desnutrição proteico-calórica.

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