Portfólio Histologia
Por: Jonas Sousa • 15/6/2017 • Dissertação • 2.448 Palavras (10 Páginas) • 910 Visualizações
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- EMBRIOLOGIA DO APARELHO FARÍNGEO
- A migração das células da crista neural fornece o tecido conjuntivo embrionário (ectomesênquima) necessário para o desenvolvimento craniofacial.
- O embrião dobra-se craniocaudalmente e as suas bordas laterais no sentido ventral, deixando evidente a extremidade cefálica, na qual está a proeminência frontal.
- Por volta da 4º Semana, o tubo digestivo é dividido em 3 porções que se comunicam com o saco vitelínico:
- Porção Cefálica
- Nessa porção, a cavidade oral primitiva (Estomodeu) é separada do intestino anterior pela membrana bucofaríngea (Junção de Ectoderma-Encoderma) (Dia 22).
- Ocorre uma perfuração da membrana bucofaríngea, permitindo a comunicação entre cavidade oral primitiva e intestino (Dia 27).
- O Estomodeu é Delimitado Frontalmente pela Proeminência Frontal
- O Estomodeu é Delimitado Caudalmente pelo Bulbo Cardíaco
- O Estomodeu é Delimitado Lateralmente pelo 1º Par de Arcos Faríngeos
- Porção Média
- Porção Caudal
- Nessa porção, a cavidade anal primitiva (Proctodeu) é separada do intestino posterior pela membrana cloacal (Dia 22).
- Ocorre uma perfuração da membrana cloacal, permitindo a comunicação entre cavidade anal primitiva e intestino (Dia 27).
- O aparelho faríngeo é composto por todas as estruturas que contribuem para a formação da face e do pescoço.
- Arcos
- Bolsas
- Membrana
- Sulcos
- Os arcos faríngeos/branquais iniciam seu desenvolvimento nos primeiros dias da 4º Semana, quando ocorre a migração das células da crista neural.
- Os 6 Pares de Arcos se formam na parede faríngea como resultado da proliferação do mesoderma da placa lateral e migração das células da crista neural.
- Os arcos se expandem a partir da parede lateral da faringe, separando o estomodeu do coração
- Cada arco possui
- Uma artéria
- Um nervo
- Uma haste cartilaginosa
- Um componente muscular
- Internamente, são separados por pequenas depressões correspondentes, as Bolsas Faríngeas
- Externamente, são separados por pequenas fendas chamadas Sulcos Faringeos/Branquiais.
- Membrana, é uma junção do ectoderma de um sulco com o endoderma de uma bolsa
- A corrente de células da crista neural direcionada para o primeiro arco é derivada do neuroectoderma.
- DESTINO DOS SULCOS E BOLSAS
- SULCOS
- Primeiro Sulco
- Meato auditivo externo
- Segundo, Terceiro e Quarto Sulcos
- Obliterados
- Às vezes, devido a sobreposição do 2º par de arcos, formando o seio cervical, este pode se abrir causando:
- Fístula branquial
- Fístula faringocutânea
- BOLSAS
- Primeira Bolsa
- Membrana timpânica – Formada a partir da membrana do 1 arco faríngeo
- Cavidade timpânica
- Antro mastoideo
- Tuba auditiva ou Tuba de Eustáquio
- Segunda Bolsa
- Tonsila Palatina
- Muito Obliterada
- Terceira Bolsa
- Ventral: Timo
- Dorsal: Glândula paratireoide inferior
- Quarta Bolsa
- Ventral: Corpo ultimobranquial
- Dorsal: Glândula paratireoide superior
- Quinta Bolsa
- Rudimentar (Desaparece)
- ANATOMIA DE UM ARCO FARÍNGEO
- Porção Interna coberta pelo Endoderma
- Porção Externa coberta pelo Ectoderma
- Núcleo Central consiste em mesênquima
- 1º Arco
- Revestido internamente pelo ectoderma pois se forma na frente da membrana bucofaríngea que delinea a junção do estomodeu (revestido pelo ectoderma) com o intestino anterior (revestido pelo endoderma)
- Revestido externamente pelo ectoderma
- O mesênquima da crista neural (ectomesênquima) se condensa para formar a CARTILAGEM DOS ARCOS.
- Cartilagem do 1º Arco
- Cartilagem de Meckel
- Ligamento esfenomandibular
- Osso martelo e bigorna
- Osso esfenoide
- Cartilagem do 2º Arco
- Cartilagem de Reichert
- Osso estribo
- Ligamento estilo-hioideo
- Corno menor e parte superior do osso hioide
- Cartilagens dos demais arcos não têm nome
- 3º Arco
- Origina o cornos maiores e parte inferior do osso hioide
- 4º Arco
- Origina a cartilagem da laringe
- MUSCULATURA DOS ARCOS
- 1º Arco
- Origina os músculos da mastigação
- 2º Arco
- Origina os músculos da mímica
- 3º Arco
- M. Estilofaringeo
- 4º e 6º Arcos
- Músculos da Faringe e da Laringe
- INERVAÇÃO E VASCULARIÇÃO DOS ARCOS
- 1º Arco
- Nervo Trigêmeo (V)
- Primeiro Arco Aórtico
- 2º Arco
- Nervo Facial (VII)
- Segundo Arco Aórtico
- 3º Arco
- Nervo Glossofaríngeo (IX)
- Terceiro Arco Aórtico
- 4º Arco
- Nervo Vago (X)
- Quarto Arco Aórtico
- FUSÃO DOS PROCESSOS
- O assoalho da boca é formado pelo epitélio que recobre o mesênquima do 1º, 2º e 3º arcos.
- O primeiro arco faríngeo dá origem:
- Processo Maxilar (Menor)
- Maxila, Arco Zigomático e Porção escamosa do Osso temporal
- Processo Mandibular (Maior)
- Mandíbula
- EMBRIOLOGIA DA FACE
- É coordenada pela proliferação e migração do ectomesênquima.
- 3 Terços:
- Terço Superior – Processo frontonasal
- Terço Médio – Processo maxilar
- Terço Inferior – Processo mandibular
- No dia 28, ocorre uma proliferação do mesênquima da eminência frontal, formando os placódios olfatórios que migram anteriormente formando uma ferradura delimitando o orifício nasal, estabelecendo:
- O braço lateral da ferradura é chamado Processo Nasal Lateral
- O braço medial da ferradura é chamado Processo Nasal Medial
- Entre os dois processos nasais está o Processo frontonasal
- Os processos nasais mediais, junto com o processo frontonasal, originam
- Porção média do nariz
- Porção anterior da maxila
- Palato primário
- Os processos nasais mediais, junto com o processo maxilar, origina:
- Lábio superior
- A fusão dos processos mandibulares, origina:
- Lábio inferior
- O epitélio odontogênico se prolifera na margem inferior do processo maxilar e na margem superior do processo mandíbular
- Com a fusão dos processos maxilares e mandibular, pode-se perceber a formação da banda epitelial primária.
- FORMAÇÃO DO PALATO SECUNDÁRIO
- É iniciada entre a 7º e 8º semanas
- Sua formação é responsável pela separação da cavidade oral da cavidade nasal
- São formados a partir da proliferação dos processos palatinos laterais (a partir dos processos maxilares) ao lado da língua, que se fundem ao palato primário após o rebaixamento da língua
- Sua fusão é evidenciada na rafe palatina mediana
- Origina o palato duro e o palato mole
- As fendas palatinas anteriores resultam:
- Da deficiência da proliferação do mesênquima e da falta de aproximação dos processos palatinos laterais com o palato primário
- As fendas palatinas posteriores resultam:
- Desenvolvimento defeituoso do palato secundário
- Distorções do crescimento dos processos palatinos laterais
- Falta de aproximação de ambos, e de ambos com o septo nasal
- As fendas labiais superiores resultam:
- Não fusão dos processos maxilares com os processos nasais mediais, ou seja, não fusão e não-proliferação do mesênquima
- A Fenda mediana do lábio superior resulta:
- Não-fusão dos processos nasais mediais
- As fendas labiais inferiores resultam:
- Da não-fusão dos processos mandibulares
- DESENVOLVIMENTO DA MANDÍBULA
- Por meio de ossificação intramembranosa, mas algumas áreas envolvem ossificação endocondral
- Moldada pela Cartilagem de Meckel (1º Arco)
- CRESCIMENTO RÁPIDO
- DESENVOLVIMENTO DA MAXILA
- CRESCIMENTO LENTO
- DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA
- Inicia-se na 4º semana, com o aparecimento do broto lingual mediano ou tubérculo ímpar, na parte ventral do 1º arco faríngeo
- Em seguida, aparecem 2 processos linguais laterais
- Os 3 processos são proliferações do mesênquima do primeiro arco faríngeo
- Os 2 processos linguais laterais se fundem com o broto lingual mediano formando os 2/3 anteriores da língua
- Ponto de fusão do broto lingual mediano com os processos linguais laterais -: Sulco Terminal
- Ponto de fusão dos processos linguais laterais -: Sulco mediano-Septo lingual
- 2/3 anteriores da língua (Origem ectodérmica)
- Do 3º posterior da língua (Origem endodérmica), surgem:
- Cópula
- Eminência hipofaríngea – Forma o 3º posterior da língua
- PROBLEMAS NA FORMAÇÃO DA LÍNGUA
- Macroglossia – Língua grande demais
- Microglossia – Língua pequena demais
- Aglossia – Sem formação da língua
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