A Hemoncose em Pequenos Ruminantes
Por: Maria Eduarda Rodrigues • 17/5/2022 • Trabalho acadêmico • 382 Palavras (2 Páginas) • 156 Visualizações
Trazer os principais aspectos da doença apresentando os sinais
clínicos demonstrados pelos animais acometidos, explicar o motivo de aparecimento de
cada um dos sinais. Falar da importância da avaliação de mucosa dos animais
acometidos pela enfermidade e como essa avaliação irá influenciar na terapêutica da
enfermidade. Quais métodos diagnósticos podem ser utilizados na gravidade da
enfermidade (Falar do método de OPG e do FAMACHA pelo menos).
Sabendo que o parasita causador da hemoncose é um hematófago, a doença vai se manifestar de maneiras características: a palidez da mucosas, apelidadas de “mucosas de porcelana”, é a principal sinal clínico observado. Além disso, os animais apresentam perda progressiva de peso, fraqueza e inapetência (Hupp et al 2013). Observa-se também uma diminuição da produção de leite e carne (SANTA ROSA, 1996). Na forma aguda da doença, os animais podem apresentar anemia e edema submandibular, chamado popularmente de papeira, que ocorre devido a perda de proteínas plasmáticas. Ademais, há letargia, coloração escura das fezes e queda de lã, devido a perda de ferro e proteína e a inapetência progressiva. (Hupp et al. 2013)
Acerca das técnicas de diagnósticos, há duas principais: Contagem de ovos por grama de fezes (OPG) e o método famacha.
O método famacha é realizado através da correlação entre os valores do hematócrito com a coloração das conjuntivas dos animais, por isso, vê-se a importância da avaliação de tais mucosas. Nesse teste, as classificações das colorações vão corresponder a níveis diferentes de anemia, de 1 a 5: vermelho, rosa-vermelho, rosa, rosa-pálido e branco. Sendo de 1 a 2 considerados animais saudáveis e com hematócrito acima de 23%, e de 3 a 5 anêmicos, com hematócrito abaixo de 18%. Para obter-se o valor do hematócrito, é feito, é analisado um tubo capilar com sangue centrifugado, utilizando de um cartão padronizado que indica os níveis de volume globular em relação ao volume total sanguíneo (Hupp et al. 2013).
Para o OPG, é feita a coleta das fezes diretamente do reto do animal e 2 gramas dessas fezes serão dissolvidas e pipetadas em uma lâmina chamada de Câmara de McMaster. Assim, é feita a leitura da lâmina no microscópio óptico e o número de ovos contados nos dois lados da mesma deve ser somado, e o resultado multiplicado por 50, para que seja determinado o número de ovos por grama de fezes.
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