A Relação Entre O Porte De Restaurantes De Micro E Pequeno Porte E O Treinamento De Funcionários Em Brasília
Monografias: A Relação Entre O Porte De Restaurantes De Micro E Pequeno Porte E O Treinamento De Funcionários Em Brasília. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Natanael • 9/4/2013 • 2.279 Palavras (10 Páginas) • 1.204 Visualizações
Universidade de Brasília
Departamento de Administração
Método de Pesquisa Aplicado à Administração
A relação entre o porte de restaurantes de micro e pequeno porte e o treinamento de funcionários em Brasília
Profª Solange Alfinito; Monitora: Marina Lafetá.
Alunos:
Bernardo
Gabriel Soares Zica Bergo 09/0114485
Gustavo Santana Xavier 09/0115813
Natanael Montenegro Hastenreiter 09/0127099
Rodrigo Sahagoff Machado 09/0139445
Brasília, 2011
Índice
Introdução 3
Referencial Teórico 5
Método 7
Resultados 8
Anexo 10
Referências Bibliográficas 11
"Pesquisa é curiosidade formalizada. Estar mexendo e estar procurando com um propósito”.(Zora Neale Hurston).
1. Introdução
A gastronomia é um dos patrimônios imateriais manifestados através da cultura, em forma de alimento, que está ligada com a identidade cultural, ou seja, seus costumes e comportamentos, incluindo também seus pratos, pois o modo de cozinhar está relacionado ao modo de vida de uma população. Desde a preparação até o consumo estão incluídos vários fatores de identidade como a maneira de receber, atender e servir (ARAÚJO E SILVA, 2005).
O ramo da gastronomia apresenta grande crescimento nos últimos anos, mostrando ser um ramo de boas oportunidades para empreendedores de todos os portes.
O mercado de alimentação fora de casa deve crescer praticamente duas vezes mais do que a taxa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) no ano de 2010, estimada em 7%. Essa é a expectativa do diretor executivo da Associação Nacional de Restaurantes (ANR), Roberto Lyra. A estimativa é de que o faturamento do setor cresça em média de 13%.
Relacionado a esse fator, a demanda por serviços de qualidade é expressiva, principalmente na área alimentícia. A profissionalização tem sido uma preocupação constante, tendo em vista a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Empresários do setor de alimentação investem cada vez mais em profissionalização, infraestrutura e gestão empresarial; mas, apesar dos números otimistas, reclamam da falta de mão de obra qualificada e fomento ao setor.
O segmento merece atenção também pela importância na atração de turistas e na satisfação que lhes proporciona. As pesquisas têm sido unânimes: gastronomia e vida noturna são as mais procuradas e melhores atrações dos centros urbanos (MARICATO, 2002). Ao tornar mais agradável a visita dos turistas e habitantes da própria cidade, os estabelecimentos fazem com que o cliente fique mais tempo, influenciam na sua decisão de retornar e, certamente, levam-no a recomendar o país, a cidade e o restaurante. Eis aí mais um motivo para qualificar e aumentar a competitividade dos estabelecimentos brasileiros.
Para disponibilizar serviços de qualidade, é necessária melhor capacitação dos funcionários, que irão lidar diretamente com a clientela, tendo em vista que a imagem do restaurante perante os clientes é projetada pelos garçons no momento do atendimento.
De acordo com o livro Excelência no Atendimento: Hospedagem e Gastronomia (2001), “um atendimento com excelência, além de satisfazer plenamente às necessidades do cliente, conquista sua fidelidade, deixa-o com vontade de voltar e transforma-o num propagandista a favor”.
Assim sendo, é dever dos gestores e líderes garantir treinamentos adequados para proporcionar maior conforto e satisfação dos freqüentadores, independentemente do porte da organização, esforçando-se pela boa qualidade do serviço e manutenção da fidelidade dos seus clientes.
Em face disso, sugere-se a discussão da importância de ações de treinamento e desenvolvimento de funcionários no ramo alimentício, considerando a necessidade da empresa de ter seus processos padronizados e voltados para o cliente, para sustentar e manter sua posição dentro do mercado em que atua.
Dessa forma, o objetivo geral da pesquisa é relacionar porte de micro, pequenas e médias empresas do ramo alimentício no Plano Piloto com o investimento em treinamentos. A partir daí, foram estabelecidos os objetivos específicos da pesquisa, que são: classificar empresas em diferentes tipos de porte, verificar como os treinamentos se relacionam com o porte do restaurante, verificar as correlações entre tempo de vida da empresa e o tipo de treinamento aplicado e, por fim, verificar a satisfação dos gestores sobre o treinamento feito.
Levando em consideração as perguntas que surgiram durante a análise inicial do tema abordado, chegou-se ao problema central da pesquisa: empresas de maior porte investem mais recursos e tempo em treinamento?
2. Referencial Teórico
Em qualquer ramo de empreendedorismo, o treinamento exerce papel primordial para a transmissão do conhecimento e informação, necessários para a melhor execução da tarefa designada. Vários autores definem o treinamento de diversas formas como, por exemplo, Ferreira (1979), “treinamento dentro de uma empresa poderá objetivar tanto a preparação do elemento humano para o desenvolvimento de atividades que virá a executar, como desenvolvimento de suas potencialidades para o melhor desempenho das que já executa”. Já para Hamblin (1978), “treinamento abrange qualquer tipo de experiência destinada a facilitar um ensino que será útil no desempenho de um cargo atual ou futuro”. No dicionário de Milioni (2001), “treinamento é a ação sistematizada de educação para a capacitação, o aperfeiçoamento e o desenvolvimento do indivíduo”.
E por fim, segundo Chiavenato (1979), treinamento “é o processo educacional, aplicado de maneira sistemática e organizada,
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