A carne cultivada em laboratório
Por: heydevieira2021 • 19/6/2021 • Abstract • 552 Palavras (3 Páginas) • 195 Visualizações
CARNE CULTIVADA EM LABORATÓRIO: ENTRAVES, VANTAGENS E DESVANTAGENS
¹Carla Carlos Vieira Corvelo; ¹Keytte Fernanda Vieira Silva; ¹Jackson Brendo Gomes Dantas; ¹Mariana Picoli Martins de Oliveira; ¹Mario Cristiano de Almeida Santos.
¹Graduando em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Piauí – UFPI.
Área temática: Tecnologias da Carne Cultivada
E-mail do autor: carlavieiracorvelo22@hotmail.com; keyttefernanda@hotmail.com; dantasvet22@gmail.com; maarianapicoli@gmail.com; cristianomario521@hotmail.com.
Categoria: Graduandos
INTRODUÇÃO: Atualmente algumas questões vêm sendo levantadas em relação a produção de carne, as quais estão diretamente relacionadas ao bem-estar animal que resulta do impacto da exploração animal e afeta o meio ambiente, além da alta demanda de alimento para a população e as escolhas alternativas de alimentação saudável sem o uso de produtos de origem animal. Dessa forma, o interesse para a produção de novos alimentos alternativos, que é o caso da carne cultivada em laboratório, vem crescendo a cada dia entre os pesquisadores e empresas, e apesar de não ser uma alternativa que acabe com todos os problemas ainda há uma esperança que reduza os impactos da produção animal. Além disso, o produto precisa ser aprovado pelo consumidor nos quesitos de textura, paladar, cor e outras particularidades que a carne tradicional apresenta. São propostas promissoras, porém a longo prazo vem ganhando visibilidade e interesse do público consumidor. Apesar de já ser comercializada, a carne artificial ainda é uma proposta para o futuro e sua produção em grande escala comercial ainda está sendo estudada. OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo apresentar duas formas diferentes para a produção da carne cultivada em laboratório. MÉTODOS: A forma mais conhecida para a produção de carne artificial é a produção a base de produtos vegetais, no qual ocorre a extração e combinação de proteínas de vegetais com adição da molécula heme, para conferir a cor e a textura da carne tradicional, que também pode ser encontrada em raízes dos vegetais. Essa forma é a mais aceita no mercado pelo fato de não ter nenhum componente de origem animal. Já a outra forma de produção de carne artificial é aquela produzida in vitro, onde células tronco ou células musculares de animais vivos são retiradas e cultivadas em meios de cultura para sua diferenciação e crescimento, na qual são estimuladas, e no decorrer de sua proliferação formam tecidos musculares. O diferencial do uso das células animais é a proposta de se obter diferentes cortes, assim como é possível na carne tradicional. Apesar desta última não necessitar do abate do animal há a presença de produtos de origem animal, que podem ser um fator importante na hora da comercialização. ANÁLISE CRÍTICA: Como vantagem se tem as alternativas para o cultivo da carne artificial nos quais os dois métodos poupam o abate animal e o impacto no meio ambiente. A desvantagem ainda sim é a produção em grande escala, de forma rápida e acessível. Independentemente da forma de produção da carne artificial ainda há questões relevantes, sendo uma delas a aceitação desse novo produto no mercado consumidor. A carne artificial é considerada uma invenção de laboratório, ou seja, produtos criados geram certas desconfianças ao serem substituídos pelos tradicionais. CONCLUSÃO: Sendo assim, além da palatabilidade e aceitabilidade, o conhecimento da origem dos produtos para a produção da carne artificial, e a confiança ao consumir devem ser pontos importantes a se considerar para a produção e comercialização de carne cultivada em laboratório.
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