Adenite equina
Por: Gabriela Larocca Taveira • 3/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.495 Palavras (6 Páginas) • 693 Visualizações
KAROLYNE LAROCCA TAVEIRA
YASMIN ALVES DE OLIVEIRA
MONIQUE CAROLINE PEPPI
RAPHAEL PIMENTA FRANCO MORAIS
ADENITE EQUINA
Trabalho apresentado à disciplina de
Métodos de Pesquisa para obtenção de
nota referente ao curso de Medicina
Veterinária da Unip – Campus Swift.
Orientador Prof.ª Diana D. C. Nascimento.
CAMPINAS
2015
UNIVERSIDADE PAULISTA
KAROLYNE LAROCCA TAVEIRA – A78AIF-6
YASMIN ALVES DE OLIVEIRA – B606I-3
MONIQUE CAROLINE PEPPI – B60BIA-7
RAPAHEL PIMENTA FRANCO MORAIS – B79BIH-8
ADENITE EQUINA
CAMPINAS
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................4
2 ETIOLOGIA E PATOGENIA.....................................................................4
3 SINTOMAS...............................................................................................5
4 PLANO DIAGNÓSTICO E TESTES LABORATORIAIS..........................7
5 TRATAMENTO.........................................................................................7
6 PREVENÇÃO ECONTROLE....................................................................8
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................9
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................10
1 INTRODUÇÃO
A equinocultura no Brasil ocupa o terceiro lugar na criação de animais no mundo, e uma das maiores preocupações são as perdas comerciais causadas pela Adenite Equina, também conhecida como “Garrotilho”, uma enfermidade bacteriana causada pela bactéria Streptococcus equi ß-hemolítico, subespécie equi, altamente contagiosa.
De acordo com JONES: […] as diversas espécies são organizadas de acordo com seu Grupo Lancefield [um sistema baseado em antígenos conhecidos com antígenos específicos de grupo (grifo do autor), que polissacarídeos ou ácidos teicóicos] […].
Os animais apresentam sintomas clássicos de infecções, com grande quantidade de pus na região de mucosa da nasofaringe, inchaço e, até mesmo, rupturas de gânglios linfáticos da região cranial. Caso não tratada a tempo, pode se disseminar rapidamente para os demais animais do plantel.
O controle é muito difícil e demorado. A prevenção através de vacinas, não é suficiente para proteger 100% os animais, razão pela qual não é tão eficaz.
Métodos eficientes e rápidos de diagnósticos de certeza, assim como produtos eficientes para seu controle, devem ser desenvolvidos para diminuir o impacto econômico da doença (TURNES et al., 2009).
2 ETIOLOGIA E PATOGENIA
As bactérias gram-positivas S. equi ß-hemolítico do grupo C de Lancefield, acometem os equídeos após invadirem o local do ferimento, normalmente por inalação ou ingestão [S. equi pode sobreviver por longos períodos em bebedouros, mas tem baixa resistência nos solos e pastos], causando inflamações do tipo purulenta nos corrimentos nasais e abcessos fistulados de cavalos doentes.
Três horas após inoculação, já é possível encontrar esta bactéria em tecidos subepiteliais e gânglios linfáticos. Passadas uma a três semanas, o microrganismo causa enfermidade ao se fixar nas células epiteliais da mucosa nasal e oral, invadindo as mucosas nasofaríngeas, levando a uma faringite aguda e rinite.
Quando o organismo do hospedeiro não consegue impedir o processo inflamatório, o agente invade a mucosa e o tecido linfático faríngeo. Com a evolução da enfermidade, há a formação de abscessos, nos linfonodos retrofaríngeos e submandibulares, causando uma obstrução local devido à compressão.
Das superfícies mucosas, o microrganismo é levado pela drenagem linfática aos linfonodos regionais [submaxilares, submandibulares e retrofaríngeos]. O sistema imunológico atuará imediatamente após a infecção e durará de seis meses a vários anos e, devido à proteína M-like em sua cápsula, impedirá a ação fagocitária do organismo responder de forma adequada através da imunidade inata e adaptativa, pois inibe a ação do C3b do sistema complemento, além de ligar fibrinogênio na porção N-terminal da proteína.
Equídeos podem ser afetados em todas as idades, mas, principalmente, em potros e animais convalescentes.
3 SINTOMAS
A enfermidade ocorre quando S. equi, fixa-se às células epiteliais da mucosa nasal e bucal e invade a mucosa nasofaríngea, causando faringite aguda e rinite. (TURNES et al., 2009).
Durante surtos de garrotilho, alguns animais se convertem em portadores assintomáticos, nos quais é possível isolar S. equi (grifo do autor), subsp. Equi (grifo do autor), após o desaparecimento dos sinais clínicos, sendo fonte de infeccção por muitos meses. (TURNES et al., 2009, p. 1945).
Com o avanço da doença, desenvolvem-se abscessos, obstruções e passado alguns dias, fistulam e liberam a bactéria no ambiente, contaminando tudo ao
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