Aves vacinacao

No dia 11.10.2017  a turma 8MA de medicina veterinária da UNP-Universidade Potiguar realizou uma visita técnica na Escola Agrícola de Jundiaí – EAJ, no setor de avicultura, Nosso primeiro contato foi em sala coma a professora  Janete onde a mesma nos passou as informações que seriam necessárias para a parte prática da aula que seriam as vacinações nos pintos recém chegados ao aviário(1 dia de vida), onde a mesma nos relatou que existem as vacinas recomendadas e de notificação obrigatória pelo MAPA, porem cada aviário faz suas vacinações de acordo com a sua região, pelos históricos de acometimento, já que algumas enfermidades são causas de grandes percas econômicas para o proprietário, onde se cabe muito bem aquele ditado “é melhor prevenir do que remediar”, logo em seguida seguimos para parte pratica da aula.

Na parte prática seguimos para o galpão onde estavam alojados os pintos, onde os mesmos estavam em condições ideais, em um pequeno círculo com fontes de luz para iluminação com fins de aquecer os animais e os manter na temperatura ideal, e verificamos a biosseguridade ao entrar pois passamos em um tablado onde continha cal virgem para que não carregássemos algo do exterior da propriedade que viesse a acometer os animais. Neste mesmo dia foi realizada uma vacinação ocular, onde utilizamos o colírio para vacinar os pintos contra as enfermidades (Newcastle e Bronquite Infecciosa), onde ao aplicar podemos ter a constatação de que o animal foi vacinado quando o mesmo faz o movimento de abre e fecha do bico e a degluitacao, ou com a piscada da pálpebra 3 vezes.

Ao se encerrar a vacinação a professora nos levou ao encontro do Biólogo Angolano Shemani que está residindo na EAJ para o seu curso de Doutorado onde o mesmo faz experimento nas aves com a utilização de óleo pirolenhoso, óleo obtido através da queima de lenha, onde ao ser queimado gera uma fumaça que após ser quimicamente transformada em uma pasta negra e logo após diluída ira se transformar em um liquido que ele irá fornecer as aves junto a ração para verificar as suas propriedades, porem o seu experimento procura as ações do pirolenhoso na parte nutricional e não como antibióticos, coisa que já foi utilizada no passado, isso se da devido a forte mudança no mercado, já que a sociedade hoje preza por coisas naturais.

Ao sair do galpão fomos a visita das galinhas de postura onde a mesma nos explicou um pouco sobre o processo das aves, bem como que a posição do galpão não estava em uma posição correta, em seguida a professora nos mostrou um pouco da criação das codornas, que na escola de Jundiaí são destinadas apenas para postura, e depois nos mostrou a criação dos guines.

Em aula realizada no dia 18/10/2017, fomos novamente a EAJ para fazermos outra aula pratica, onde novamente no primeiro momento fomos a sala de aula, e a professora Elizane nos relatou um pouco dos casos que ocorriam, de alguns problemas que ocorrem na EAJ, e sobre a vacinação que iriamos fazer nos animais.

        Em seguida fomos ao galpão para realizar a parte pratica da aula onde fizemos uma vacinação de forma massal(nos bebedouros) onde a vacina foi colocada em um recipiente de agua e diluída na proporção de 1ml para 10lts e adicionada a mesma utilizou-se leite em pó desnatado, para que o mesmo estabilize e proteja a solução vacinal do choque físico causado pela diluição do vírus em uma grande quantidade de água.

Em seguida Shemani nos mostrou o extrato de pirolenhoso, e nos explicou um pouco de como funcionava o mesmo, e de como administrava, e ressaltou que o mesmo é utilizado na ração dos animais, mas mesmo que seja um produto liquido não ira ter problemas já que a sua proporção é muito pequena, o que não altera a composição da ração.