Hemorragia
Tese: Hemorragia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ramfil • 23/11/2014 • Tese • 989 Palavras (4 Páginas) • 462 Visualizações
Hemorragia
Hemorragia é definida como todo extravazamento sanguíneo de seu leito normal. Esse pode ser de artérias, veias ou capilares. Para trata-la, usamos procedimentos que visem interromper a fuga do sangue de dentro dos vasos. A esses, dá-se o nome de hemostasia.
A técnica de hemostasia consiste na pressão da artéria ou veia sob o osso e musculatura mais próximo dela.
Além disso, o estiramento de região lesada e o levantamento do mesmo, a um nível a cima do coração, ajudam a diminuir o fluxo sanguíneo. Porém, se ao fazer alguma dessas ações e o paciente relatar queixa, o procedimento deve ser interrompido imediatamente, por poder apresentar fratura na região.
A fim de conhecimento, as hemorragias podem ser classificadas em arterial, venosa, interna e externa. Há também a capilar, porém por se tratar de uma hemorragia leve, com estancamento rápido, ela não se encaixa nos parâmetros e técnicas para hemostasia em primeiros socorros.
O processo de hemorragia possui níveis de acordo com o seu agravamento. Quanto maior for a quantidade de sangue perdida pelo paciente, maior será suas complicações.
O primeiro nível estabelecesse com perda sanguínea entorno de 15%, estimado em 750 ml - adultos, o paciente em questão não terá muitas alterações, e as que houverem serão compensadas pelo corpo.
O segundo nível é com perdas sanguíneas entre 15% e 30%, relativos a 750 ml e 1,5 L, os sintomas relatados estarão entre: sede, ansiedade e frio. Já os sinais serão: sudorese intensa, pele fria, taquicardia, taquipneia, paciente em estado de choque.
O terceiro nível compreende perdas sanguíneas acima de 30%, relacionada a valores maiores de 1,5L, os sinais apresentados serão: paciente em choque, incoerência mental, agitação, confusão, inconsciência, pele fria, taquicardia. Os sintomas, se o paciente encontrar-se consciente, serão: sensação de sede intensa, sensação de suar frio, frio.
O quarto nível, e letal, está compreendido em valores de perda sanguínea acima dos 50%, o paciente encontra-se em estado de choque irreversível, com parada cardiorrespiratória (PCR) levando-o a morte.
Além dos sinais e sintomas de cada nível, existem alguns mais gerais que facilitam a identificação pré-hemorragica, tais como palidez, cianose de lábios, mucosas e unhas.
É importante lembrar que durante o tratamento de um traumatizado com constatação de perda abundante de sangue, o aquecimento deve ser uma das prioridades do socorrista, já que evita o choque.
O grande fator de salvamento esta implícito no tempo de chegada e constatação da hemorragia. Quanto menor for esse período de ação, melhores são as chances de sobrevivência do paciente. Porém, alguns fatores podem atrapalhar essa constatação. Feridos que se encontram em decúbito dorsal (podem estar pressionando parcialmente feridas no dorso, ou tendo absorção de sangue pelo solo); locais com presença de chuva abundante no momento e constatação do trauma (podem ter lavado o sangue, além de dificultar a visibilidade); excesso de roupas (promovem absorção do sangue).
Por isso, o traumatizado deve ser examinado em sua totalidade, com precisão e rapidez, a fim de se evitar erros no diagnóstico da hemorragia.
Após a visualização e constatação da hemorragia, alguns fatores devem ser priorizados. Em primeiro, definir com qual tipo de hemorragia está trabalhando. Essa identificação é feita através da visualização da propulsão de sangue pelo vaso, a velocidade com a qual o sangue é expelido pelo vaso, a área de abrangência do sangramento e o tom do sangue.
No caso de hemorragias arteriais, tem-se uma propulsão alta, o sangue ‘salta’ da ferida com alta velocidade. O volume sanguíneo expelido próximo ao paciente é grande, cobrindo
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