Hemorragias
Seminário: Hemorragias. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rubiaconti • 24/3/2014 • Seminário • 941 Palavras (4 Páginas) • 1.117 Visualizações
2. Desenvolvimento:
Hemorragia é a saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, interstícios ou cavidades pré- formadas no organismo.
Classifica-se quanto à:
2.1. Forma: petéquias (1 a 2mm), púrpura (>3mm), sufusão hemorrágica, equimoses (1 a 2cm) e hematomas (>3cm);
2.2. Tempo: aguda e crônica.
2.3. Do ponto de vista anatômico pode ser classificada em: arterial, venosa e capilar.
A hemorragia arterial é ocasionada pelo rompimento de uma artéria, apresenta-se em jatos e com sangue de cor vermelho vivo, podendo conter bolhas, indicando que esse sangue é rico em oxigênio.
A hemorragia venosa é ocasionada pelo rompimento de uma veia, apresenta-se em filete e com a presença de sangue vermelho escuro.
A hemorragia capilar é a hemorragia causada pelo rompimento de capilares sanguíneos; o exemplo mais comum desse tipo de hemorragia é a escoriação.
2.4. As hemorragias também podem ser divididas do ponto de vista clínico em:
Externas: caracteriza-se pelo extravasamento de sangue para fora do corpo.
Internas: são mais difíceis de serem diagnosticadas pelo socorrista, porque se apresentam de forma mais subjetiva, não exteriorizando o sangue. São ocasionadas por rupturas internas, decorrentes de traumas, nos órgãos em seus respectivos sistemas. São comuns em acidentes automobilísticos e em acidentes de quedas de grandes alturas.
Mistas: é quando uma vítima apresenta os dois tipos de hemorragia.
2.5. Sinais e sintomas:
pulso fraco
vítima queixa-se de sede
suor pegajoso e frio
pele cianótica
lábios e dedos cianóticos
torpor e obinubilação
desmaio
queda da tensão arterial
2.6. Hemostasia é o conjunto ou qualquer manobra que vise conter a hemorragia. A hemostasia temporária é a hemostasia para conter a hemorragia à nível de primeiros socorros.
2.7. Técnicas para conter a hemorragia:
Compressão direta: é também conhecida como tamponamento. Funciona fazendo-se pressão em cima do ferimento, utilizando-se uma gaze ou pano limpo. É importante não se retirar a gaze, mesmo que essa fique encharcada de sangue, para permitir a cicatrização desse ferimento.
Compressão indireta: para ser realizada depende da identificação correta do tipo de hemorragia (arterial, venosa ou capilar). Consiste em comprimir o vaso num local acima do ferimento a fim de impedir uma maior perda de sangue. Não é muito aconselhada porque o socorrista precisa identificar o tipo de vaso lesado e, do ponto de vista anatômico, o tipo de hemorragia.
Torniquete: seu uso só é justificado em última estância, em casos de amputação traumática e esmagamento de membros. Deve ser realizada com muita cautela e atenção. Faz-se o torniquete envolvendo o membro afetado com uma bandagem de 10cm ou com tiras de pano, amarrando-se junto com um graveto ou com uma caneta de tal forma que esta sirva como uma válvula para aliviar ou diminuir a pressão. É preciso tomar cuidado com a perfusão sanguínea, por isso é essencial que a cada 12 minutos o torniquete seja afrouxado.
2.8. Procedimentos básicos para pronto socorro em hemorragia:
Se o corte for profundo: deitar a vítima. Se possível afastar sem perda de tempo a roupa das proximidades da ferida. Se não vir qualquer corpo estranho no interior da ferida, exercer uma forte pressão sobre esta com um pano limpo e absorvente ou com as próprias mãos. Se possível, erguer a zona do ferimento acima do nível do coração para reduzir a hemorragia. manter a pressão durante 5 a 15 minutos. Entretanto, aplicar na ferida um penso absorvente, como, por exemplo, um lenço limpo dobrado pelo avesso, e ligar firmemente com um lenço de pescoço ou um pano limpo. se o sangue repassar o penso, não retirar. Por outro em cima do primeiro. chamar uma ambulância ou transportar a vítima para o serviço de urgência do hospital.
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