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IMPORTANTES DOENÇAS QUE ACOMETEM OS CÃES BABESIOSE

Por:   •  5/3/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.521 Palavras (7 Páginas)  •  242 Visualizações

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IMPORTANTES DOENÇAS QUE ACOMETEM OS CÃES

BABESIOSE

Doença causada pelo parasita Babesia Canis. Durante o seu ciclo, esse parasita (carrapato) necessita passar por um hospedeiro (cão) de forma a garantir a transmissão da doença de um cão a outro. A incubação, corresponde do período de multiplicação dos parasitas no organismo do cão, dura entre dois dias a duas semanas. Durante essa fase, não se encontra nenhum piroplasma no sangue.

Após essa fase os sintomas aparecem. Na forma aguda da doença o cão presenta hipertermia acompanhada de abatimento, a crise febril dura em média de seis a dez dias. Juntamente, aparecem os sintomas de anemia (descoloração das mucosas), causada pela destruição dos glóbulos vermelhos, depois de alguns dias de doença ocorre uma hemoglobinúria (urina com sangue).

Existem sinais clínicos atípicos, que podem ser manifestações de ordem nervosa, respiratória, cutânea ou ocular. Na ausência do tratamento, o estado do cão agrava-se e evolui para o coma e depois morte.

ERLICHIOSE / ERLIQUIOSE

Causada pelo carrapato Rhipicephalia sanguineus. Agente etiológico Erlichia canis.

 Sinais clínicos: a doença pode ser dividida em três fases: aguda, sub-aguda e crônica.

O sucesso do tratamento depende de um diagnostico precoce. Várias drogas são usadas no tratamento, sendo a doxiciclina o antibiótico de escolha.

DIABETES

A diabetes mellitus caracteriza-se por um aumento da concentração de glicose (açúcar) no sangue e pela sua presença na urina do cão.

Sintomas clínicos: aumenta a ingestão de líquidos (polidipsia), urina em grande quantidade (poliúria), come bastante e sofre de cataratas. Quando a doença evolui, o cão torna-se muito magro e a urina adquire um odor característico adocicado.

Na ausência de tratamento, acaba por entrar em coma e morrer. Um simples exame de sangue e/ou urina permite caracterizar a doença.

Sem fornecer todos os detalhes de uma classificação médica complexa, assinalemos que existem, no cão adulto, dois grandes tipos de diabetes mellitus: diabetes não insulinodependente, onde a dieta por si só permite combater a doença e a diabetes insulinodependente, neste caso o animal deve receber uma ou várias injeções de insulina e alimentação. No caso mais simples da diabetes dependente de insulina, uma alimentação tradicional sem excesso de lipídios é suficiente.

DIARRÉIA

A alimentação pode intervir a dois níveis num problema de diarréia, pelo seu papel indutor se estiver mal preparada, ou pelo seu papel paliativo se ajudar no tratamento da diarréia.

Dessa forma, a alimentação pode desencadear uma diarréia, quando:

  1. A alimentação do cão é bruscamente alterada de um dia para o outro, sem respeitar a transição alimentar.
  2. A quantidade de alimento fornecido é excessiva, ultrapassando as capacidades digestivas do cão.

No caso de uma diarréia aguda impõe-se as seguintes medidas: dieta de líquidos de 24 horas (sem sólidos) de modo a prevenir qualquer desidratação e permitir o repouso do intestino, e também o fracionamento da alimentação em pequenas refeições, permitindo um melhor funcionamento do sistema digestivo.

Em casos de diarréia crônica, será mais complicado de avaliar, pois conforme os casos, a adaptação da alimentação será diferente.

AFECÇÕES OCULARES

Ectropion: é a eversão da pálpebra, estando a borda livre e separada da pálpebra.  Os sinais clínicos são uma congestão da conjuntiva e um corrimento que pode se tornar mucopurulento. Frequente em chow chow e são bernardo.

Entropion: é a interiorização da borda livre da pálpebra em direção à córnea. A irritação local e a inflamação da córnea provocam uma vermelhidão e corrimento transparente que pode se tornar mucopurulento. O incomodo e a dor levam ao fechamento das pálpebras e a um prurido (coceira). Correção cirúrgica.

Cataratas: opacificação de uma ou todas as camadas do cristalino, que impede os raios luminosos de atingirem a retina. A “brancura” do cristalino e a diminuição da visão são os únicos sinais. Tratamento cirúrgico (???), não tem 100% de garantia de sucesso.

Glaucoma: aumento da pressão intraocular, colocando em risco a visão. O olho parece grande, como se estivesse a sair da cavidade ocular (midríase total: pupila muito dilatada) com perda do reflexo fotomotor (pupila não se retrai sob efeito da luz). Olhos vermelhos, vasos grandes.

Conjuntivites: são afecções inflamatórias das conjuntivites e da membrana nictante (terceira pálpebra). As causas podem ser alergênicas, infecciosas ou parasitárias.

Sintomas: vermelhidão, edema, corrimento ocular que pode ser fluido, mucoso ou mucopurulento.

Uma boa higiene do olho com a utilização de um colírio de limpeza irá acalmar a inflamação. Contudo as causas só são realmente eliminadas após um tratamento recomendado pelo médico veterinário.

Úlcera de córnea: são perdas da substancia córnea, podendo afetar as diferentes camadas da córnea. As duas origens podem ser diversas, a dor predomina (coçar ou esfregar o olho), segue-se um fechamento do olho e um corrimento fluido de aspecto mucopurulento. A córnea perde seu aspecto brilhante.

Limpar os olhos com uma solução antisséptica que irá acalmar a inflamação. Não utilizar colírio ou pomada à base de corticoides, que agravam a úlcera, deve-se realizar o teste de fluoresceína (pingar um colírio verde fluorescente no olho e após o enxágue, averiguar se ficou vestígios em alguma parte do olho, indicando a úlcera).

IMPORTANTES DOENÇAS QUE ACOMETEM OS GATOS

LEUCOSE OU IMUNODEFICIÊNCIA FELINA

Os gatos são sensíveis à diversos agentes infecciosos responsáveis por doenças, por vezes fatais.

Na cabeça desses flagelos encontram-se três vírus: leucose/leucemia felina (FELV), o da imunodeficiência felina (FIV) e o da peritonite infecciosa felina (PIF).

A FELV é transmitida por ocasião de contatos, lambeduras e a utilização de caixas de areia em comum. Os animais mais expostos são os gatos filhotes e adultos jovens com acesso ao exterior ou que vivam em grupos.

A transmissão da FIV processa-se através de mordeduras, o tipo de gato de maior risco é o macho adulto não castrado, com acesso ao exterior. Sintomas são muito variáveis e surgem após uma fase assintomática, durante o qual o gato é contagioso. Surge depois, anemia com palidez de mucosa, o gato infectado pode sofrer todo tipo de complicações: respiratórias, abcessos, diarréia crônica ou afecções cutâneas. São observadas alterações reprodutivas assim como tumores, principalmente linfosarcomas.

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