Melhoramento Genético
Por: bibi_renne • 3/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.208 Palavras (5 Páginas) • 452 Visualizações
Melhoramento Animal: Uma Introdução
O melhoramento animal visa uma maior quantidade e qualidade de produção, com um menor custo, menor área e tempo – gerando assim, rentabilidade e competitividade no mercado. Sendo vários fatores interferem na produção animal e no sucesso do melhoramento genético, como: bioclimatologia, instalações, nutrição, mão de obra adequada, sanidade, reprodução e administração.
Existem alternativas zootécnicas para aumentar a eficiência produtiva e econômica, como: melhorar o ambiente nos seguintes aspectos:
- Sanidade
- Nutrição
- Manejo reprodutivo
- Instalações.
Já que o melhoramento ambiental possui vantagens como: acréscimos rápidos de visualizar e fáceis; porém desvantagens como: podendo ser temporário, não ser genético, em grupos e não em populações, algumas vezes é utilizado em animais sem potencial genético e os custos geralmente são elevados. Muitas vezes colocamos um aporte energético bom para um animal que não possui uma genética favorável para isto, então o investimento é desperdiçado.
Quando eu melhoro o material genético: seleção dentro das raças, cruzamentos e substituições de raças. Alterando assim, uma característica genética, que vai afetar todos os seus descendentes e ser repassado adiante. As vantagens então do melhoramento genético são os acréscimos genéticos que se tornam acumulativos, e com um baixo custo operacional. Já suas desvantagens é que a melhoria demora a ser visualizada, exige mão de obra especializada e geralmente necessita de mudanças no manejo. (geralmente o melhoramento possui um baixo custo, e requer de um controle de manejo e o acumulo de dados/informação. Ou seja, necessitando de mão de obra qualificada).[pic 3]
Então, qual é o melhor animal para ser melhorado genéticamente?
- Depende para que função ele vai exercer
- Depende qual o ambiente no qual ele vai permanecer
- Melhor para qualidade, ou melhor, para a produção
Adequando a escolha das características genéticas com: população e ambiente. O ganho genético vai realizar mudanças permanentes, onde eles podem ser positivas ou negativas, e sendo um investimento em longo prazo.
Existem características qualitativas e quantitativas para serem alteradas.
- Características qualitativas: determinada por um ou poucos genes, pouco ou não influenciada pelo meio ambiente, e os indivíduos podem ser classificados como uma variação discreta – onde não há meio termo para determinada característica, ex: ervilhas verdes ou amarelas, lisas ou rugosas, ser mocho ou não ser.
- Características quantitativas: determinadas por muitos genes, muito influenciadas pelo meio ambiente, e os indivíduos geralmente apresentam uma variação continua com distribuição normal em geral. A variação é contínua, o animal então, pode assumir qualquer fenótipo dentro de um intervalo. O fenótipo vai ser a soma de cada um dos genes, sendo eles ''muitos''. Exemplo: peso, ganho de peso, produção de leite, teor de gordura no leite, taxa de postura.
A diferença então ente característica e fenótipo é:
- Característica: presença de chifres, altura à cernelha, peso à desmama.
- Fenótipo: com chifres/mocho ou mochado, 1,20 a 1,40m, 120 a 160kg.
Sendo o fenótipo a soma do genótipo (conjunto de genes) com o ambiente, ou seja, como estes genes são expressos no ambiente em que o animal se encontra; valendo principalmente, para características quantitativas.
[pic 4]
A variância do ambiente é considero o “erro”, já que um animal é diferente do outro. Tudo o que alterar a demonstração do genótipo vai ser considerado erro, então a diferença que o ambiente causa é erro. Já que a finalidade é estimar o genótipo do animal pelo seu fenótipo.
[pic 5]
Herança Poligênica: O resultado é a ação conjunta de vários genes diferentes que atuam de forma cumulativa ou aditiva. Possui forte influência ambiental, e os fenótipos podem ser medidos e submetidos a tratamento estatístico. O efeito aditivo é herança poligênica, tenho dois alelos e não tenho dominância; sendo o heterozigoto um efeito intermediário entre os dois.
Dominância: É quanto o heterozigoto tem o fenótipo igual o homozigoto dominante; precisando então, saber as características de outro reprodutor por exemplo, para conseguir expressar o valor “do que vai ser passado”.
Epistasia: É quando um gene bloqueia a ação do outro, alterando então, as características a serem somadas ou expressas pelo fenótipo.
Existe diferente entre: SELEÇÃO FENOTÍPICA e SELEÇÃO GENÉTICA. Na primeira, eu visualizo as características, escolhendo-as conforme são expressas e selecionando-as. Já a seleção genética, eu tenho que utilizar dois animais diferentes para a reprodução e escolher qual descendente vai ser melhor para a finalidade que eu desejo.
GENÉTICA DE POPULAÇÕES
População é um conjunto de indivíduos da mesma espécie, que apresentam continuidade no tempo e possuem a capacidade de se entrecruzar e, portanto, de trocar alelos entre si. O conjunto gênico é constituído por todos os genes de uma população. Sendo a minha intenção na genética de populações é utilizar características qualitativas.
O Equilibro de Hardy-Weinberg é um modelo teórico que pressupõe que na população ocorre cruzamentos ao acaso, ausência de mutação, ausência de seleção, ausência de migração e ausência de deriva genética – mudanças genéticas ocorridas ao acaso. Tanto as freqüências alélicas (A/a) como genotípicas (AA/Aa/aa) permanecem constantes durante as gerações.
Sendo: Freqüências alélicas = “A” caracterizado como “p” e “a” sendo o “q”. Tendo que a soma de p+q deve ser Um. E nas freqüências genotípicas: p2 + 2pq + q2 igual a Um.
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