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 O NASF deve reconhecer a multiplicidade de cuidados dispensados pelo paciente, assim sendo, é necessário que a abordagem seja estruturada a partir dos aconselhamentos das intervenções comportamentais de forma gradual. Isto é, trabalhar na perspectiva de reduzir riscos, intermediando mudanças a médio e longo prazo de forma que os futuros problemas sejam amenizados.

 É aconselhada a ação como “Programa de Atividade Física Regular”,  que deve ser aconselhada e estimulada com a participação, preferencialmente, de um profissional do NASF.

A Equipe Verde, tomando como referência os aspectos epidemiológicos relacionados à saúde do adulto, está ciente de que, transições demográficas, epidemiológica e nutricional têm como uma de suas mais importantes consequências o crescimento relativo e absoluto de das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), principalmente as do aparelho circulatório, neoplasias e diabetes. As DCNTs têm etiologias multifatoriais e compartilham vários fatores de risco, tais como tabagismo, a inatividade física e a alimentação inadequada.

A morbimortalidade causada pelas DCNTs é maior na população pobre.

A segunda doença bucal mais comum no adulto é a periodontite (perda de estruturas do elemento dental). Ela pode piorar ou até mesmo causar quadro de endocardite. O Sistema Público de Saúde deve focar na intervenção através da prevenção, pois uma vez parte do tecido periodontal destruído, ele não se regenera. Ações importantes como palestras na sala de espera do UBS (unidade básica de saúde) sobre técnica de higiene oral e a importância do uso do fio dental associada a escovação e visita domiciliar da equipe de saúde bucal.

Além disso há também a prevenção do câncer de próstata, que é o câncer mais frequente entre os homens, sendo superado apenas pelo câncer de pele não-melanôma. Ele possui evolução lenta, portanto a morte do paciente pode ser evitada com o diagnóstico precoce.