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OS DEFORMIDADES FLEXURAIS EM MEMBROS

Por:   •  14/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.087 Palavras (9 Páginas)  •  539 Visualizações

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DEFORMIDADES FLEXURAIS EM MEMBROS

Slide 1: Apresentar o tema e falar que durante a apresentação vai só citar o tratamento e que estes serão explicados durante o artigo. Pelo artigo ser muito extenso, preferi resumir e tirar alguns detalhes que estavam no artigo, mas que estes podem ser discutidos ao final.

Slide 2: As deformidades de membros em potros são de 3 tipos: flexurais, rotacionais e angulares.

As deformidades flexurais representam desvios no plano sagital, ou seja, a articulação observada pode estar cranial ou caudal a uma linha traçada dividindo o membro pela lateral.

Mostrar na figura que o normal é que a linha passe bem atrás do casco e que a uma ou mais articulações podem estar envolvidas.

Slide 3: As deformidades rotacionais costumam estar associadas ás deformidades angulares. Nestes casos, traça-se uma linha imaginária que divide o membro pela frente e observam-se os cascos virados “para dentro” ou “para fora”, ou seja, um desvio rotacional medial ou lateral.

A denominação da deformidade se dá pela articulação na qual inicia.

Dificilmente causará claudicação, a não ser em casos graves onde uma articulação esbarre na outra quando o animal se movimenta.

Mostrar na figura o normal; mostrar que o 2 tem desvio rotacional lateral do carpo (notam-se os cascos para fora) e que o 3 tem desvio rotacional medial do boleto (notam-se os cascos para dentro).

Slide 4: As deformidades angulares são o desvio de um ou de ambos os membros quando observados em um plano frontal e é necessário definir o “ponto pivô” da deformidade que será explicado pra frente.

Se o desvio for medial, é denominado como VARO, se lateral como VALGO.

Falar que decorou pq o r é pra dentro e o l é pra fora.

Potros varus geralmente têm desvio rotacional lateral. Potros valgus geralmente têm desvios rotacionais mediais.

É importante salientar que o mesmo animal pode ser valgo de um membro e varo no outro.

Slide 5: Os principais pontos pivôs dependem da deformidade.

Geralmente o ponto pivô em casos de varus são: metacarpo medial e radio distal lateral. Já de valgus é o metacarpo lateral e o radio distal medial.

Slide 6: Causas congênitas.

Slide 7: Causas adquiridas.

Slide 8: A anamnese deve ser realizada com perguntas acerca da gestação, do parto, dieta do potro e da égua, quando foi observada a deformidade e se ela progrediu desde então, se o animal apresenta claudicação.

A inspeção do animal deve ser feita com o potro em estação e repouso em uma superfície lisa e plana. Devem ser traçadas linhas imaginárias na face lateral e frontal e também linhas comparando os dois membros. Os pontos que apresentarem deformidades devem ser gravados para avaliação radiográfica.

Tambem deve ser feita palpação das articulações em busca de efusões, que podem indicar uma osteocondrose concomitante. Também é importante palpar as linhas de crescimento, buscando por alterações de temperatura, dor e edema, podendo indicar traumas e infecções.

Slide 9: As radiografias devem ser feitas em projeções crânio-caudal e latero-lateral. São importantes para, além de localizar o ponto pivô, definir o grau de angulação.

Falar os graus que estão no slide.

Slide 10: Desenhar no quadro como se mede a angulação e descobre-se o ponto pivô.

Após mostrar no quadro, dá os exemplos do slide.

  1. Ponto pivô está sobre a físe – causa: crescimento assincrônico na metáfise distal do rádio;
  2. Ponto pivô na epífise distal do rádio – causa: epífise em forma de cunha;
  3. Ponto pivô está na na articulação cárpica – osso cárpico terceiro em formato de cunha e hiplopasia do osso quarto;
  4. Ponto central sobre as articulações cárpicas distais – causas: desenvolvimento incompleto do osso metacárpico acessório lateral.

Slide 11: Falar as alterações radiográficas que alteram ou não o prognóstico.

Slide 12: Algumas considerações são necessárias acerca do TTO. O objetivo é além de tratar a deformidade em si, prevenir possíveis alterações degenerativas secundárias.

Aqueles em que o grau de deformidade for menor que 4 graus, o tratamento é opcional. Geralmente são tratados cirurgicamente aqueles potros mais caros enquanto que outros de menor valor tenta-se o tratamento clínico.

Importante falar que as deformidades rotacionais, apesar de estarem frequentemente associadas as deformidades angulares, nem sempre são corrigidas concomitantemente.

O casqueamento, apesar de ser considerado uma forma de tratamento, deve ser realizado com cuidado e por profissionais qualificados, senão pode agravar a situação.

Slide 13: o tratamento clínico se dá por: repouso, exercício leve (passear junto à mãe, natação, ficar solto nos “mini-piquetes”, talas, bandagens e engessamento.

Slide 14: O tratamento cirúrgico é realizado pela promoção ou inibição do crescimento ósseo do animal. E as técnicas mais comuns são: lê slide.

Falar que como na imagem, é interessante deixar a mãe vendo o potro.

Slide 15: O artigo escolhido é uma revisão sobre os diferentes tipos de tratamento. Como já disse, por ser um artigo bastante longo, optei por resumi-lo e os detalhes poderão ser discutidos a seguir.

Slide 16: O crescimento fisário é regulado pela sinalização cruzada de diferentes hormônios que são secretados pela paratireoide e são expressos em diferentes áreas ósseas. O crescimento ósseo ideal é uniforme em toda a fise e cada região tem determinado tempo para isto. Pensando assim, é importante considerar que o tratamento deve ser realizado antes do fechamento das físes.

Por fim, citaram dois trabalhos com PSC, onde em um eles observaram a relação da conformação e do crescimento dos animais desta raça, possibilitando o reconhecimento de deformidades significativas. No outro, investigaram a conformação que pode levar à lesão. Estes dois estudos possibilitaram repensar a abordagem do tratamento, diferenciando os casos que devem ser corrigidos imediatamente e os que podem esperar.

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