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Pâncreas Seminário Órbita (continuação)

Por:   •  23/11/2020  •  Resenha  •  343 Palavras (2 Páginas)  •  214 Visualizações

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                                          Seminário

Órbita (continuação)

A maior parte da orbita em cães e gatos é composta por tecido mole. Os limites caudal e lateral são compostos pelo musculo masseter, ramo vertical da mandíbula e arco zigomático. Em cães, a maior parte do assoalho orbital é formado pela superfície dorsal da glândula salivar zigomática, que fica na superfície dorsal do musculo pterigoide medial. Já os gatos não possuem essa glândula, em seu lugar possuem uma pequena glândula salivar infraorbitária análoga, que se encontra próxima ao nervo maxilar. A parte lateral e dorsolateral da orbita é formada pela superfície medial do musculo temporal e o ligamento orbital.

A - figura de órbita incompleta (cão)

B - figura de órbita completa (bovino)

Fascia Orbitais

A fáscia orbital é um revestimento de tecido conjuntivo resistente que envolve todas as estruturas dentro da orbita e é subdividida em: periórbita, cápsula de Tenon, também conhecida como “fáscia bulbi”, e as bainhas faciais dos músculos extraoculares. Estas fáscias são separadas por gordura orbital. Existem oito músculos extraoculares: os retos dorsal, ventral, medial e lateral e os músculos oblíquos dorsal e ventral, há também o músculo retrator do bulbo. Gordura intraocular está presente no polo posterior do olho, envolvendo o nervo óptico e separando-o dos músculos intraoculares. A artéria maxilar interna, uma continuação da artéria carótida externa abastece a maior parte do globo. Esta se ramifica na artéria oftálmica externa, que por sua vez dá origem às artérias ciliares posteriores curtas e longas, e às artérias ciliares anteriores. A drenagem venosa é feita pela veia oftálmica. Afecções de qualquer dessas estruturas podem se estender até a orbita, manifestando-se como uma patologia retrobulbar, por outro lado, as lesões orbitarias primárias podem se estender para fora.

Diversos tipos de doenças podem afetar a órbita e o tecido mole retrobulbar, tais como: neoplasias primarias e secundarias, celulite, abcessos, corpos estranhos, trauma, malformações das estruturas anexas, osteopatia craniomandibular, miosite e afecções da glândula zigomática.

Doenças afetando estruturas adjacentes podem afetar secundariamente os tecidos retrobulbares por invasão ou impacto. Essas doenças incluem neoplasias nasais ou faríngeas, rinite agressiva ou sinusite e infecção periodontal.

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