RELATÓRIO DE ORQUIECTOMIA

[pic 1]UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA

MEDICINA VETERINÁRIA

                        

RELATÓRIO DE ORQUIECTOMIA

LOURDES MARIA DINIZ RIBEIRO

BRASÍLIA, 2020

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO....................................................................3
2. MATERIAIS E MÉTODOS.................................................4
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO..........................................6
4. CONCLUSÃO......................................................................7
5. REFERÊNCIAS....................................................................8

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INTRODUÇÃO

Orquiectomia é o termo para a cirurgia de retirada de testículos em seres humanos ou animais, é um método de controle populacional mais escolhido, pois é um procedimento simples, muito funcional, com muita eficácia, além de ser muito seguro, não causa danos aos pacientes (CARVALHO et al; 2007).

É um procedimento que ajuda a prevenir patologias causadas por hormônios, e vários problemas comportamentais, como demarcação territorial, hábitos noturnos em felinos e agressividade (HOWE, 2006; BOOTHE, 2008; MCKENZIE, 2010; MACPHAIL, 2013).

A orquiectomia pode ser realizada nos métodos aberto ou fechado, eles se referem a abertura ou não da túnica vaginal (SLATTER, 2003).

Os testículos são os órgãos sexuais masculinos primários, cuja função é a produção de espermatozoides e hormônios sexuais, principalmente a testosterona. Seu formato é redondo a ovalado (Feldman e Nelson, 1987).

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MATERIAIS E MÉTODOS

Antes do início da cirurgia, foi feita a tricotomia com a finalidade de facilitar a limpeza e a desinfecção da área em que será realizado o procedimento. Em seguida, foi feita a assepsia com álcool e clorexidina.

A medicação pré-anestésica (MPA), utilizada foi o Fentanil, pois ele tem uma curta duração e tem rápida ação.

Os monitores foram posicionados em seguida e foi posto o pano cirúrgico, foi posto também um acesso venoso.

A anestesia dissociativa foi usada (Dormonid e Quetamina), que indica um estado de analgesia e anestesia, mas sem a perca total de consciência, com continuidade nos reflexos protetores do animal, como foi visivelmente notado os olhos do paciente em questão com os olhos rotacionados, mas com reflexos. Na anestesia local (intratesticular) foi usada a lidocaína.

Depois de o paciente ser posicionado e devidamente preparado, inicia-se a cirurgia com os passos descritos abaixo:

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1. Aplicar uma pressão no escroto para que tenha um avanço nos testículos, o máximo possível para que ele se posicione na área pré-escrotal, em seguida, faça uma incisão na pele e no tecido subcutâneo sobre o testículo.

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1. A incisão continua através da fáscia espermática para exteorizar o testículo, faça uma incisão na túnica parietal vaginal sobre o testículo.

[pic 4]

1. Coloque uma pinça hemostática na túnica vaginal, no local onde ela se liga ao epidídimo, separe o ligamento da cauda do epidídimo da túnica enquanto aplica uma tração com a pinça na túnica.

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1. As pinças hemostáticas são posicionadas ao longo do cordão espermático, são ligados individualmente o ducto deferente e o cordão vascular e então a circuncisão proximal de ambos com o fio absorvível Vicryl 2.0.

Para a abolição do espaço morto foi usado o fio de Nylon 2.0 não absorvível, foi feita uma sutura simples e contínua, de aproximação de pele.

Após a sutura, foi realizado o processo de limpeza com água oxigenada e clorexidina (na incisão foi utilizada a clorexidina, e ao redor a água oxigenada).

Os medicamentos usados no pós-operatório foram:

Dipirona que é um analgésico (subcutâneo).