A ALTA PRODUTIVIDADE ALIADA A INFORMAÇÃO
Por: Gheysa Lopes • 6/12/2016 • Trabalho acadêmico • 2.585 Palavras (11 Páginas) • 852 Visualizações
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DE GOIATUBA – FAFICH[pic 1]
FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE GOIATUBA – FESG
DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA
ALTA PRODUTIVIDADE ALIADA A INFORMAÇÃO
Goiatuba–GO
2016
JEAN CARLOS FERRIRRA RIBEIRO
LUAN VICENTE
MARCOS PAULO RODRIGUES REZENDE
PAULO CLECIO DA SILVA FILHO
THARLLYS FALEIRO
ALTA PRODUTIVIDADE ALIADA A INFORMAÇÃO
[pic 2]
Goiatuba–GO
2016
INTRODUÇÃO
Devido às mudanças e às transformações constantes que permeiam todas as atividades numa sociedade baseada na informação e no conhecimento, o grande desafio dos administradores tem sido manter a capacidade competitiva de suas empresas no mercado. Para tanto, deter o controle sobre informações importantes para o negócio se tornou o bem mais valioso de empresas de qualquer porte. Com o crescente avanço tecnológico e a globalização, a busca e o aprimoramento das dessas informações têm se tornado um dos principais objetivos empresariais. Sem esse conhecimento, não é possível modernizar-se e adequar-se a esse cenário. A tecnologia, então, tornou-se um elemento-chave, que tem auxiliado no processo de diferenciação de mercado e destacado favoravelmente as empresas frente à concorrência. Da mesma forma, quando a tecnologia não é bem empregada e as informações não são devidamente compreendidas, impera um clima de incerteza que afeta o ambiente e as tomadas de decisões, comprometendo tanto a estrutura organizacional como o comportamento das empresas.
No complexo mundo de negócios de hoje, é fundamental que os profissionais entendam como a tecnologia pode ser utilizada de maneira eficaz. As empresas precisam ter o entendimento e o controle de suas informações para que, ao transformá-las em conhecimento, possam ser utilizadas como base para os negócios, possibilitando a agilidade nas tomadas de decisões e de providências para realizar adequações, quando necessárias. Na prática, isso acontece com uso de aplicativos, internet e sistemas de informação. Eles são ferramentas que disponibilizam acesso, tratamento, geração e armazenamento de dados e informações para a empresa toda, em suas transações internas ou externas, tratando os dados com qualidade para que se tornem informações úteis. E na agricultura não e diferente, pois ela e uma maneira de gerir um campo produtivo metro a metro, levando em conta o fato de que cada pedaço da fazenda tem propriedades diferentes. O principal conceito é aplicar os insumos no local correto, no momento adequado, as quantidades de insumos necessários à produção agrícola, para áreas cada vez menores e mais homogêneas, tanto quanto a tecnologia e os custos envolvidos o permitam. Desta forma, a consolidação de tais tecnologias como ferramentas a disposição do produtor permitem visualização da variabilidade espacial e temporal dos fatores edafoclimáticos de cada área agrícola, considerando as peculiaridades de cada parte da área no momento do manejo, ao invés de manejá-la como se a mesma fosse uniforme. Os problemas iniciais encontrados no desenvolvimento do conceito e das práticas associadas à AP, como dificuldade na interpretação de um volume considerável de dados, elevado custo dos equipamentos, adaptação das tecnologias as diferentes regiões do globo e de popularização das técnicas envolvidas no processo, evoluíram para soluções viáveis, tornando-a uma ferramenta real ao alcance dos produtores.
A agricultura de precisão combina as novas tecnologias associando a informação com uma agricultura comercial madura. É um sistema de manejo de produção integrado, que tenta igualar o tipo e a quantia de insumos que entram na propriedade com as necessidades da cultura em pequenas áreas dentro de um campo da propriedade. Esta meta não é nova, mas novas tecnologias, agora disponíveis, permitem que o conceito de agricultura de precisão seja percebido como realidade em uma produção prática.
ALTA PRODUTIVIDADE ALIADA A INFORMAÇÃO
ALTA PRODUTIVIDADE ALIADA A INFORMAÇÃO
Os impactos decorrentes da adoção e da difusão das chamadas tecnologias da informação (TI) se fizeram presentes em quase todos os setores da economia e da sociedade, nos últimos 30 anos. O termo costuma designar o conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação e está fundamentado nos seguintes componentes: hardware e seus dispositivos periféricos; software e seus recursos; sistemas de telecomunicações; e gestão de dados e informações. O nível de profundidade com que tais tecnologias afetaram a atividade produtiva implicou o surgimento de um novo paradigma tecno-econômico (PTE), um moderno conjunto de novas combinações de vantagens políticas, sociais, econômicas e técnicas, que se tornaram o estilo dominante no processo corrente de desenvolvimento econômico. O atual PTE é baseado nas TI e, em princípio, viria a contrapor-se ao modelo fordista, já que é visto como a resposta encontrada por alguns setores produtivos para o “esgotamento” da produção em larga escala e intensiva em matéria e energia. A grande associação entre capital privado, governo e sindicatos, sustentáculos do fordismo, deixou de ser a forma mais eficaz para garantir a acumulação de capital.
A produtividade do trabalhador é uma medida parcial da produtividade da empresa das mais relevantes. Vale salientar que sua noção não se fundamenta nos esforços que a mão-de-obra tenha que realizar, mas na utilização eficaz desse fator de produção. Em outras palavras, a produtividade implica a razão entre a quantidade de trabalho despendida em função do tempo empregado e não a quantidade de esforços físicos dedicados ao trabalho. Então, o aumento da produtividade consiste na utilização mais eficaz dos fatores da produção para a obtenção de maior quantidade de bens e serviços no menor tempo possível e com esforços humanos mínimos.
A produtividade é, portanto, uma medida da eficácia da mão-de-obra, e seu incremento resultam dos efeitos combinados de um grande número de fatores distintos, mas interdependentes, tais como equipamento empregado, melhoramentos técnicos, ambiente físico, circulação da matéria-prima, eficácia da direção, utilização eficaz das unidades de produção, utilização adequada de recursos humanos qualificados etc.
Hoje, a informação adquiriu um significado diferente, mais abrangente e de extrema relevância no cenário organizacional, que antes não se preocupavam com o valor da informação, e agora precisam investir em tecnologia para a tomada de decisões, estratégia competitiva e sustentabilidade. Para se ter processos bem definidos e automatizados é preciso investir em tecnologia. E investir corretamente na tecnologia que é realmente necessária, e não no que há de mais moderno no mercado. De acordo com essa perspectiva,pois além de valorizar a informação, o investimento em TI é uma arma poderosa de vantagem competitiva sobre os concorrentes. Com a criação de indicadores, é possível avaliar a eficiência de produtos ou serviço. E tal prática se tornou uma preocupação constante para organizações, uma vez que o foco é a satisfação do cliente. Um dos questionamentos em relação à eficiência dos investimentos em TI é sobre o ganho efetivo das organizações ao adotá-las e qual o impacto estratégico e econômico que esses investimentos têm sobre a eficiência técnica. As tecnologias de informação e comunicação estão cada vez mais presentes em todos os aspectos da nossa sociedade. A utilização ampla e intensa das tecnologias da informação e comunicação, em um ambiente formado, é denominado Negócios na Era Digital. Por meio dele, ocorre o comércio eletrônico, que é considerado uma revolução socioeconômica importante pela maneira de hoje se conduzir ou criar novos negócios. Hoje a AP é considerada por boa parte dos especialistas em informação e sensoriamento como um sistema de gestão da produção agrícola, onde são definidas e aplicadas tecnologias e procedimentos visando otimizar os sistemas agrícolas, com enfoque no manejo das diferenças produtivas e dos fatores envolvidos na produção. A questão chave da AP é o de que existe variabilidade nas áreas agrícolas e de que é necessária a criação de condições de manejo que levem em conta esta diversidade. Desta forma, as ações em determinada área devem levar em consideração que a aplicação de determinadas práticas em um ponto e momento considerado apresentem como resposta maior potencial produtivo, com menor impacto sobre o ambiente.
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