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A Extração do DNA

Por:   •  27/11/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.061 Palavras (5 Páginas)  •  1.013 Visualizações

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FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA[pic 1]

CURSO: AGRONOMIA

[pic 2]

EDUARDA THAIS SONDA

JEFERSON CARLOS DEMARCHI JUNIOR

JHONATAN WILLIAN FRUET

PABLO ...

EXTRAÇÃO DO DNA:

Subtítulo

[pic 3]

Medianeira – PR

2017


EDUARDA THAIS SONDA

JEFERSON CARLOS DEMARCHI JUNIOR

JHONATAN WILLIAN FRUET

PABLO

EXTRAÇÃO DO DNA:

Subtítulo

Relatório apresentado como requisito parcial para a avaliação da Disciplina de Genética do Curso de Agronomia da Faculdade Educacional de Medianeira.

Professora: Patricia Paula Bellon, Dr.

Medianeira

Setembro - 2017


1  INTRODUÇÃO

O ácido desoxirribonucleico, conhecido como DNA, é uma macromolécula orgânica, que constitui o material genético dos seres vivos e de alguns vírus, formados por nucleotídeos, que os mesmos são constituídos de uma molécula de desoxirribose, base nitrogenada e fosfato (LOUREDO.P ,2016).    

O DNA é muito conhecido e associado com a hereditariedade, pois nele contém todas as informações genéticas de um indivíduo, pois do DNA se forma os genes, que, por sua vez, irão formar os cromossomos, e através destas estruturas, o DNA irá determinar as características de hereditariedade. Conjuntamente exerce importante papel na formação de proteínas e RNA, logo é de suma importância o conhecimento sobre o mesmo e sua extração (SANTOS, 2011)

Recentemente, muito se fala sobre o Ácido Desoxirribonucleico e suas utilizações, bem como na clonagem, testes de paternidade e alimentos transgênicos. (GRIFFITHS, 2009). O processo de extração do DNA pode ser extenso e com a utilização de ferramentas sofisticadas, porém o objetivo do presente trabalho é demostrar e expor a extração de moléculas de DNA das frutas de morango e banana, com um método simples demonstrado em aula prática.

1.1  OBJETIVOS

1.1.1  Objetivo Geral

- Conhecer o procedimento de extração do DNA de frutas;

- Visualizar o aglomerado de fitas de DNA.

1.1.2  Objetivos Específicos

 

        • Entender os conceitos de genética básica;

        • Demonstrar como identificar o DNA do morango e banana;

        • Extrair o DNA das frutas.

2  PROCEDIMENTOS

  1.   MATERIAL E MÉTODOS

- 3 morangos frescos;

- 1 banana;

- 2 sacos plástico;

- 1 colher de chá;

- 1 colher de sopa;

- 2 filtros descartáveis de café;

- 2 palitos de churrasco;

- 4 becker (200 mL);

- 2 tubos de ensaio;

- 2 funil;

- Detergente líquido incolor;

- Sal de cozinha;

- 1L de água destilada;

- Álcool 70% gelado

  1.   PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Descrição de forma detalhada e ordenada das etapas necessárias à realização do experimento. Utilizar tempo verbal apropriado e impessoal Ex: determinou-se, transferiu-se, verificou-se, etc.

3  RESULTADOS E DISCUSSÃO

A seguida de 3 minutos da realização do procedimento com o acréscimo de álcool gelado[a] [b]as soluções de mistura das frutas morango e banana, separadamente cada, com sal, água e detergente, verificou-se a formação de uma nuvem esbranquiçada, que se tratam de milhares de moléculas de DNA sobrepostas e isoladas devido a ação do álcool. (FIGURA 1 )

Conforme Louredo (2016) a maceração da banana e do morango, FIGURA 2, tem como finalidade a maior área de contato, com o intuito dos produtos utilizados para a extração tenham maior facilidade em chegar em todas as células, já que quando se tratado em células vegetais, estas apresentam uma estrutura celular mais resistente devido a parede celular.

O detergente é um dos elementos mais importantes do procedimento, pois a maceração não consegue romper os núcleos, consequentemente recorreu-se a emulsificação, através da aplicação de detergente. Assim o detergente da solução transpassa na estrutura das membranas e separa as grandes moléculas de fosfolipídios, causando a destruição das membranas. Consequentemente o (DNA e proteínas) se dispersa na solução permitindo a extração (SANTOS, 2011).

A função do sal de cozinha é propiciar um ambiente favorável ao DNA, pois fornece íons que são necessários para a fase de precipitação do DNA. Sua dissociação em íons Na+ serve para neutralizar a carga negativa do grupo fosfato do DNA enquanto o Cl- neutraliza as cargas positivas das proteínas que estavam ligadas ao DNA e tendo como resultado a sua estabilização. Isto auxilia para a aglomeração da molécula uma vez que ela não sofre repulsão de cargas opostas (SANTOS, 2011).

O DNA extraído das frutas está situado na fase aquosa da solução, ou seja, dissolvido em água, com a presença de álcool e de concentrações relativamente altas de Na+, isto é, o DNA foi precipitado. Para a precipitação do DNA foi utilizado o etanol, fazendo com que o DNA das frutas aglutinasse e se unissem, e após isso formou uma massa filamentosa esbranquiçada. O álcool desidrata o DNA, de forma que este não fica mais dissolvido em meio aquoso. A razão de se utilizar o álcool, é por que o DNA tende a não ser solúvel nesse solvente, tendo como consequência o agrupamento das moléculas e acabam tornando-se visíveis (LOUREDO, 2016).

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