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A Extração e Caracterização Físico-química

Por:   •  15/3/2023  •  Trabalho acadêmico  •  4.381 Palavras (18 Páginas)  •  83 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

DÁRMIA MARIA MENDES LEMOS

Extração e caracterização físico-química do óleo bruto de vísceras de Tilápia do Nilo (Oreocrhomis Niloticus).

FORTALEZA – CEARÁ

2015

DARMIA MARIA MENDES LEMOS

Extração e caracterização físico-química do óleo bruto de vísceras de Tilápia do Nilo (Oreocrhomis Niloticus).

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FORTALEZA – CEARÁ

2015

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação

Universidade Estadual do Ceará

Biblioteca Central Prof. Antônio Martins Filho

Bibliotecário(a) Responsável – Thelma Marylanda Silva de MeloCRB-3/623

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RESUMO

Os peixes são importantes constituintes na dieta de inúmeros grupos populacionais, visto que possuem uma grande gama de nutrientes, com significativo valor nutricional, como proteínas de alta qualidade, vitaminas, sais minerais e lipídios insaturados. O processamento de pescado utilizado para consumo humano gera uma grande quantidade de resíduos. Estes podem ser empregados na alimentação de animais, através da fabricação de silagem e farinha de pescado, podendo-se obter o óleo de pescado como um subproduto destes processos. Este óleo pode ser refinado e utilizado na alimentação humana, em cosméticos ou ser empregado na fabricação de biodiesel também pode ser usado na fabricação de ração dos próprios peixes haja vista se fonte de gorduras insaturadas precursoras do EPA e DHA(BOSCOLO, 2007).O objetivo deste trabalho foi estudar a viabilidade do aproveitamento  de vísceras de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) para produção de óleo. Realizou-se a extração do óleo de vísceras de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) por cocção a 65ºc por 60 minutos e a sua posterior caracterização físico-química nos índices de acidez em ácido oléico, peróxido, iodo e saponificação do óleo bruto e refinado, também foi avaliado o rendimento do óleo extraído. Todos os reagentes empregados foram de pureza analítica, das marcas Quimis, VETEC®, Dinâmica® e Sigma-Aldrich®. E as soluções de trabalho foram preparadas em água destilada e/ou deionizada. Os Índice de acidez em ácido oléico, peróxido, iodo e índice de saponificação do óleo bruto obtiveram os resultados, respectivamente, 1,01mgKOH/g, 7,69 meq/kg, 51,66 gI2/ 100g e 195,60mgKOH/g. Foi observado que a extração não afetou a qualidade do óleo, pois os índices de acidez em ácido oléico, peróxido e saponificação se encontraram abaixo da legislação, porém observou-se que o índice de iodo encontrado de 51,66 gI2 é baixo em relação aos óleos de origem marinha e vegetal indicando o baixo índice de gorduras poliinsaturadas.

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO DO TEMA ESTUDADO .............................................................4

2. ARTIGO CIENTIFICO..............................................................................................10

RESUMO ....................................................................................................................10

ABSTRACT .................................................................................................................11

INTRODUÇÃO ............................................................................................................12

METODOS ..................................................................................................................13

RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................................14

CONCLUSÕES ...........................................................................................................18

REFERÊNCIAS ...........................................................................................................19

ANEXO A......................................................................................................................20

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 21

REFERÊNCIAS........................................................................................................... 22

ANEXO B .....................................................................................................................24

1. APRESENTAÇÃO DO TEMA ESTUDADO

O Brasil detém 13% da água doce do mundo além de um litoral de mais de 7.300 km. Este potencial justifica o crescimento da aquicultura brasileira, já que no ano de 2011 o país produziu aproximadamente 1,5 milhões de toneladas de pescado (MPA, 2011). A atividade gera um PIB pesqueiro de R$ 5 bilhões, mobiliza 800 mil profissionais entre pescadores e aquicultores e proporciona 3,5 milhões de empregos diretos e indiretos. O potencial brasileiro é enorme e o país pode se tornar um dos maiores produtores mundiais de pescado (MPA, 2011).

Segundo levantamento estatístico divulgado pelo MPA em 2011, a produção nacional de pescados foi de 1.431.974,4 t, registrando-se um incremento de aproximadamente 13,2% em relação a 2010, sendo o nordeste a região com maior produção. Uma das espécies mais cultivadas é a tilápia do Nilo (Oreochromis Niloticus) responsável por 263,505,1 toneladas, produção essa advinda da soma da aquicultura continental e da pesca extrativista continental (MPA, 2011).  Segundo a FAO (2014) a produção mundial de tilápia do Nilo foi de 3.197. 330 toneladas em 2012.

No entanto, surge o problema no tocante ao destino dos resíduos sólidos gerados por estas atividades. Estes resíduos não possuem descarte ambientalmente adequado, sendo lançados em mananciais, enterrados ou deixados sobre o solo, provocando danos ao meio ambiente (SPA, 2012). Uma alternativa é realizar o aproveitamento dos resíduos gerados por esta atividade, que geralmente são ricos em proteínas e lipídios,  surgindo como uma excelente proposta de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental  para o setor da pesca,  pois além de possibilitar a geração de empregos, renda e o aumento na eco sustentabilidade na  produção industrial, poderá também contribuir para diversidade da matriz energética e minimização dos problemas relacionados ao destino dos resíduos produzidos (VALLE, 2011).

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