A FÍSICA DO SOLO
Por: 11134 • 22/12/2016 • Relatório de pesquisa • 1.155 Palavras (5 Páginas) • 515 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
RELATÓRIO DAS AULAS PRATICAS
Determinação do grau de floculação do solo
2014
RELATÓRIO DAS AULAS PRATICAS
Determinação do grau de floculação do solo
Relatório apresentado como parte da exigência do plano de aula da disciplina de biologia curso bacharelado em biologia .
INTRODUÇÃO
. A textura é estudada pela análise granulométrica e representa a proporção relativa das frações areia, silte e argila do solo (KLEIN, 2008). É uma característica intrínseca ao mesmo, não podendo, portanto, ser alterada. O processo de separação das partículas do solo em classes granulométricas é realizado através da dispersão da parte sólida do solo em meio líquido por meio de agitação mecânica. O tempo de agitação pode ter grande influência na dispersão das partículas e, consequentemente, na composição granulométrica. (CHAGAS, 2010).
Existem diferentes métodos para determinar grau de floculação do solo. O mais utilizado e confiável é o método de pipetagem, que consiste na retirada das partículas de argila dispersadas na solução da agua presentes na parte superior da proveta.
O objetivo desse relatório foi descrever os processos e determinar o grau de floculação do solo das amostras de solo coletado na palma, manga e mandioca bananal da área experimental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano – Campus Guanambi.
MATERIAL E MÉTODOS
Para a realização da pratica e determinação das amostras, foi utilizado os seguintes materiais:
A) Proveta de 1L;
B) Pisseta com agua;
C) Pipeta de 25mL ;
D) Pipetador automático;
E) Agitadores mecânico e manual;
F) Solução dispersante;
G) (TFSA);
H) Becker;
I) Funil;
J) Destorroador;
L) Garrafas pet 350 mL;
Preparo das amostras para determinação da argila total:
No preparo da amostra para determinação da argila total, foram coletadas nos experimentos de palma, manga e mandioca do instituto federal baiano - campus Guanambi, porções de solo que foram levadas para o laboratório de física do solo onde foi utilizado o rolo destorroador para desagregar as partículas maiores do solo, posteriormente passada por uma peneira de 0,053mm, essa porção de argila peneirada foi colocada em um recipiente de vidro, posteriormente pesou-se 40g TFSA(terra fina seca ao ar) dilui-o em solução aquosa que foi transferida para o béquer e colocada em um recipiente de garrafa de plástico de 350mL e completada com agua destilada, esses recipientes sendo nove no total, são colocados para agitar por 16 horas em um agitador mecânico (120 rpm).
Na qual a amostra foi transferida para um recipiente de plástico denominado proveta e adicionado 100 mL de solução de dispersante (10g de hexametafosfato de sódio + 4g de hidróxido de sódio) adiciona novamente 250 mL de água destilada ou deionizada, ate completar 1Litro de agua na proveta, agitou-se manualmente as 6:16 da manhã, as 9:49:41 foi pipetada a solução de argila dispersa com a profundidade da pipeta a 5 cm, foram feitas nove pipetagem de 25 mL com a diferença de tempo de 3 minutos uma da outra, e passou para o Becker de 50 mL foi levado para estufa para secar (105º C, por 24 horas). Após o término da secagem o Becker e levado para o dessecador para que não ocorra a adsorção de água.
Preparo das amostras para determinação da argila Natural:
Pesou-se 40g TFSA (terra fina seca ao ar) dilui-o em solução aquosa que foi transferida para o béquer e colocada em um recipiente de garrafa de plástico de 350mL e completada com agua destilada, não usou dispersantes no preparo dessa solução, esses recipientes sendo nove no total, são colocados para agitar por 16 horas em um agitador mecânico (120 rpm).
Na qual a amostra foi transferida para um recipiente de plástico denominado proveta e de água destilada ou deionizada, ate completar 1 Litro de agua na proveta, agitou-se manualmente pela manhã, as 9:49:41 foi pipetada a solução de argila dispersa com a profundidade da pipeta a 5 cm, foram feitas nove pipetagem de 25 mL com a diferença de tempo de 3 minutos uma da outra, e passou para o Becker de 50 mL foi levado para estufa para secar (105º C, por 24 horas). Após o término da secagem o Becker e levado para o dessecador para que não ocorra a adsorção de água.
Resultados e discursão
As três amostras de palma, manga e mandioca foi pesada a 40 gramas de TFSA(Terra fina seca ao ar) e 40 gramas de TFSE(Terra fina seca a estufa) onde os valores da pesagem na balança analítica variaram em torno dos quarenta gramas(tabela 1).
Ref. da amostra | Pesagem da amostra de solo (g) | |||||
TFSA | Tara da Lata | Lata + | Fc | Massa - solo corrigido | ||
TFSA | TFSE | |||||
PALMA R1 | 40,03 | 15,00 | 40,03 | 40,03 | 1,000 | 40,03 |
PALMA R2 | 40,02 | 15,00 | 40,02 | 40,02 | 1,000 | 40,02 |
PALMA R3 | 40,04 | 15,00 | 40,04 | 40,04 | 1,000 | 40,04 |
MANGA R1 | 40,02 | 15,00 | 40,02 | 40,02 | 1,000 | 40,02 |
MANGA R2 | 40,00 | 15,00 | 40,00 | 40,00 | 1,000 | 40,00 |
MANGA R3 | 40,00 | 15,00 | 40,00 | 40,00 | 1,000 | 40,00 |
MANDIOCA R1 | 40,05 | 15,00 | 40,05 | 40,05 | 1,000 | 40,05 |
MANDIOCA R2 | 40,04 | 15,00 | 40,04 | 40,04 | 1,000 | 40,04 |
MANDIOCA R3 | 40,03 | 15,00 | 40,03 | 40,03 | 1,000 | 40,03 |
Tabela 1. Amostras referentes ao solo da palma, manga e mandioca.
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