A FRUTICULTURA DE CLIMA TROPICAL
Por: cristianecarless • 19/11/2018 • Trabalho acadêmico • 2.128 Palavras (9 Páginas) • 478 Visualizações
UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE - UNIARP[pic 1][pic 2]
CURSO DE AGRONOMIA
ANDRESSA ANA ANSILIERO
CRISTIANE CARLESSO
FRUTICULTURA DE CLIMA TROPICAL
CAÇADOR
2018[pic 3][pic 4][pic 5]
ANDRESSA ANA ANSILIERO[pic 6]
CRISTIANE CARLESSO
A CULTURA DA ATEMOIA
Trabalho apresentado como exigência para a obtenção de nota na disciplina de Fruticultura de Clima Tropical, do Curso de Agronomia, ministrado pela Universidade Alto Vale do Rio do Peixe- UNIARP, sob orientação do professor Eng. Agrônomo MSc. Gentil Gabardo.
CAÇADOR
2018
SUMÁRIO[pic 7]
[pic 8]
1. INTRODUÇÃO 4
2. A CULTURA 5
2.1. Origem 5
2.2. Classificação botânica 5
2.3. Características botânica 6
2.4. Importância econômica 6
3. PRAGAS 8
4. CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS 9
5. PROPAGAÇÃO 10
5.1. Propagação assexuada por enxertia 10
5.2. Porta enxertos 11
6. POLINIZAÇÃO 12
7. PODA 13
8. COLHEITA 14
9. CONCLUSÃO 15
BIBLIOGRAFIA 16
- INTRODUÇÃO
No trabalho de Bastos et al. (2006) intitulado “Propagação da pitaya vermelha por estaquia”, teve como objetivo avaliar o tamanho da estaca e a aplicação de ácido indolbutírico (AIB) na produção de mudas de pitaya vermelha. No estudo foram analisados dois tamanhos de estaca, 15 cm e 25 cm, com e sem aplicação de AIB para a indução de enraizamento. As estacas foram retiradas da porção mediana de ramos de plantas matrizes de pitaya vermelha, com dois anos de idade, metade da quantidade das estacas foi submetida por vinte segundos (imersão rápida), em solução
a finalidade de se formarem plantas-matrizes que deverão ser mantidas em condições de viveiro protegido.
- A CULTURA
A atemoia pertence à família das anonáceas, resultante do cruzamento entre a fruta do conde (Annona squamosa L.) e a cherimoia (A. cherimola Miller). A atemoia é hibrido de anonas. Passou a fazer parte do mercado de fruta fresca há pouco tempo, mas já ganhou boa reputação, pela qualidade de seus frutos, herdada de seus pais. A atemoeira produz frutos com polpa branca, doce, ligeiramente ácida e sucosa. Esse fruto é composto por frutilhos, tem muitas variedades, todas originadas de cruzamentos feitos pelo homem. As variedades mais comuns no mercado brasileiro são a Gefner, Page, African Pride, Thompson e PR. No estado de São Paulo, a variedade Gefner ainda é a mais produzida e comercializada, seguida pela Thompson.
- Origem
Originária da região tropical do Peru, Equador e Colômbia é um fruto híbrido, derivado do cruzamento da Cherimóia (Annona cherimola, Mill) com a fruta-pinha ou fruta-do-conde (Annona squamosa, L.). Este fruto foi desenvolvido por cientistas norte-americanos, que tinham o intuito de desenvolver uma fruta comercialmente superior a fruta-do-conde e com sabor da cherimóia (MARTIN e NETO, 2015).
- Classificação botânica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Magnoliales
Família: Annonaceae
Género: Annona
Espécie: Annona × atemoya
- Características botânica
As árvores da atemóia são morfologicamente intermediárias entre as duas espécies que a originaram. Similarmente à pinha e à cherimóia, na atemóia a abcisão natural da folha ou desfolhamento artificial é necessário antes da emergência de novos fluxos de crescimento (SANTOS et al. 2001). A flor das Annonáceas é hermafrodita e exibe dicogamia protogínica. A dicogamia parece ser o principal fator limitando a autopolinização e pega do fruto (MARLER et al. 1994). A polinização manual pode aumentar a pega de fruto em mais de 40%. Besouros da família Nitidulidae são os principais insetos polinizadores das flores das Annonáceas.
Os frutos das Annonáceas são um pseudocarpo formado pela fusão dos carpelos e receptáculos dentro de uma massa carnosa, com polpa branca, comestível e facilmente separada das sementes (SANTOS et al. 2001).
- Importância econômica
A atemoia tem sido uma Annonácea importante no Brasil, especialmente nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e, em menor escala, no Paraná e nos estados do Nordeste brasileiro. O Estado de São Paulo conta atualmente com cerca de 1.500 ha plantados com atemoieira. No final da década de 1990, essa mesma área era ocupada com pinheiras, mas estas foram pouco a pouco reduzidas e, atualmente, estima-se que apenas 200 ha são cultivados com a produção de pinha. A substituição dessas anonáceas deve-se ao maior retorno econômico proporcionado pela atemoia em função de sua maior produtividade em relação à pinha e também pelo aumento de seu consumo dia a dia à medida que se torna mais conhecida no mercado.
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