A Gênese do Solo
Por: Amanda Chiarion • 10/10/2020 • Trabalho acadêmico • 4.588 Palavras (19 Páginas) • 269 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“Júlio de Mesquita Filho”
Curso de Engenharia Agronômica
Sistemas de classificação de solos
Alunos: Amanda Chiarion Zecchini
Aline Gomes
Profº Dr. Reginaldo Barboza da Silva
Registro
15/11/2011
Sumário
Resumo..............................................................................3
Introdução..........................................................................4
1.Referencial teórico..........................................................4
1.1 Considerações gerais....................................................4
1.2 Sistema Brasileiro de Classificação de solos...............5
1.2.1 Classes do 1º nível do sistema brasileiro..................6
1.3 Sistema Americano de classificação de solos:
“Soil Taxonomy”.........................................................10
1.3.1. Classes de 1° Nível, segundo ao
“Soil Taxonomy”.........................................................10
1.4. Classificação Segundo o Sistema Internacional:
FAO...........................................................................12
1.4.1. Grupos de Solos presentes no Sistema Internacional
(FAO/UNESCO)......................................................12
Conclusão...........................................................................21
Referências Bibliográficas.................................................21
RESUMO
Existem vários sistemas de classificação de solos, três deles de grande importância: o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos desenvolvido pela EMBRAPA(2006), o Soil Taxonomy utilizado nos Estados Unidos e o Sistema internacional criado pela FAO/UNESCO.
O trabalho, tem como objetivo estabelecer uma relação entre os solos presentes nos três sistemas de classificação, além de descrever aqueles que não possuem correspondentes. Esta falta de correspondência é comum no sistema da FAO que por descrever solos do mundo inteiro possui alguns que possuem características muito particulares e que são pouco ou nada encontrados em outras regiões como no Brasil ou Estados Unidos. Sendo assim é possível concluir que a classificação é igual para os solos mais comuns e que os solos de ocorrência rara só estão classificados no Sistema FAO/UNESCO que é um sistema universal de classificação.
SUMMARY
There are various systems of soil classification, three of them of great importance: the Brazilian System of Soil Classification System developed by EMBRAPA (2006), the Soil Taxonomy used in the United States and the international system established by the FAO / UNESCO.
The work aims to establish a relationship between the soils present in the three classification systems, and describe those who have no corresponding. This mismatch is common in the FAO system for describing soils in the world has some that have very specific characteristics and that little or nothing is found in other regions such as Brazil or the United States. Thus we conclude that the classification is equal to the most common soils and soils that are classified only rare occurrence in the System FAO / UNESCO, which is a universal system of classification.
INTRODUÇÃO
Neste trabalho será discutido apenas três dos diversos sistemas de classificação de solos, entre eles: o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos desenvolvido pela EMBRAPA, o Sistema Internacional criado pela FAO/UNESCO e o Soil Taxonomy utilizado pelos E.U.A.
O Sistema Brasileiro talvez seja o mais utilizado pelos brasileiros por ser o mais adaptado e completo para região ao descrever os solos locais. Porém este sistema não satisfaz a classificação de solos em proporção mundial, pois no Brasil não estão presentes todos os tipos de solo. Além desta questão, o SiBCS não é escrito em um idioma globalmente conhecido.
O Sistema Internacional (FAO), além de descrever os principais tipos de solo presentes no mundo, está escrito em inglês – idioma utilizado universalmente. O Soil Taxonomy também é de grande importância devido à semelhança com o sistema brasileiro.
O objetivo do trabalho é comparar estes três sistemas de classificação observando as diferenças e semelhanças entre eles, tanto na nomenclatura quanto nas características morfológicas, constatando as relações e inter-relações entre os sistemas utilizados.
1. Referencial Teórico
1.1. Considerações Gerais
Após 1950 houve uma grande expansão dos levantamentos pedológicos, tanto em regiões temperadas como nos trópicos. Tal fato foi acompanhado pelo desenvolvimento de vários sistemas de classificação, entre os quais destacaram-se os desenvolvidos nos Estados Unidos da América, França, Bélgica, Portugal, Brasil, e Austrália. Além desses, a FAO/ UNESCO (Organização Para a Agricultura e Alimentação da Nações Unidas) desenvolvia um sistema que pudesse ser tanto mais abrangente como mundialmente mais aceito. O sistema que, na mesma época começou a ser desenvolvido pelo Brasil, teve maior interatividade com o dos EUA e o da FAO/ UNESCO. (LEPSCH, 2002)
Desta forma, ao comparar a classificação de solos feita antigamente com as classificações atuais é possível perceber que atualmente estas estão em um estágio avançado de desenvolvimento e que apesar da classificações da “FAO/UNESCO e Soil Taxonomy” serem as mais conhecidas mundialmente, a brasileira também está bem estruturada.
1.2. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos
O SiBCS (EMBRAPA,2006) em conjunto com várias instituições de ensino e pesquisa do Brasil, iniciaram pesquisas na década de 70, sendo que esta se consiste numa evolução do antigo sistema americano, buscando definir um sistema de classificação que enquadre todos os tipos de solos encontrados no território brasileiro.
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