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A UTILIZAÇÃO DE PERMANGANATO DE POTÁSSIO NA CONSERVAÇÃO DÁ PÓS-COLHEITA DE MORANGO

Por:   •  20/11/2022  •  Seminário  •  1.470 Palavras (6 Páginas)  •  121 Visualizações

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UNIFUNEC – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SANTA FÉ DO SUL / SP GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA

EDUARDO SANCHES CARDOSO

LUCAS FREITAS DOS SANTOS

LUIS FELIPE SAES ZANA DE QUEIROZ

LUIZ FELIPE GUILHERME PALMA SOUZA

UTILIZAÇÃO DE PERMANGANATO DE POTÁSSIO NA CONSERVAÇÃO DÁ PÓS-COLHEITA DE MORANGO

Santa Fé do Sul / SP

EDUARDO SANCHES CARDOSO LUCAS FREITAS DOS SANTOS

LUIS FELIPE SAES ZANA DE QUEIROZ

LUIZ FELIPE GUILHERME PALMA SOUZA

UTILIZAÇÃO DE PERMANGANATO DE POTÁSSIO NA CONSERVAÇÃO DÁ PÓS-COLHEITA DE MORANGO

Trabalho realizado no curso de Engenharia Agronômica no Centro Universitário de Santa Fé do Sul / SP.- (UNIFUNEC).

Orientadora: Dra. Profº Camila Fernandes Ferreira Aparecido.

Santa Fé do Sul / SP

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

OBJETIVO        5

MATERIAIS E MÉTODOS        6

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        8

INTRODUÇÃO

O cultivo de morangos sofreu grandes mudanças nas últimas décadas, com o desenvolvimento de cultivares mais produtivas e insensíveis ao fotoperíodo. Entretanto, o sucesso do fruticultor não começa apenas na aquisição de mudas resistentes. Ele depende das boas práticas na colheita e pós-colheita do morango para garantir a qualidade do produto. A maturação dos frutos começa entre 2 a 3 meses depois do plantio e estende-se por até sete meses, dependendo da região onde é cultivado. A distância do mercado, a cultivar e a preferência do consumidor vão determinar o ponto de colheita do fruto. A maturidade na colheita tem um efeito significativo na vida útil dos morangos. Frutos destinados ao mercado de frutas in natura são geralmente colhidos com ¾ de coloração vermelha. Para comercialização em mercados mais próximos, podem ser colhidos mais maduros, o que lhes confere melhor qualidade sensorial. Frutos muito maduros são destinados à indústria. O período de carência dos produtos fitossanitários empregados na cultura deve ser respeitado para que os morangos estejam isentos de resíduos que possam colocar em risco a saúde do consumidor.

A colheita deve ser feita nas horas mais frescas do dia, através de corte do pedúnculo ou cabo, colocando-se os morangos nos contentores com o máximo de cuidado. Os frutos devem ser resfriados o mais rapidamente possível (até duas horas após a colheita), para evitar a rápida maturação e deterioração. Os frutos devem ser colhidos, de preferência, diretamente nas embalagens que vão para o mercado. Uma pré-seleção dos morangos no campo evita o contato de frutas sadias com frutas podres (que contém inóculos de fungos) e reduz o manuseio, diminuindo a ocorrência de lesões visíveis e não visíveis, que servirão como porta de entrada para podridões. Se não for possível realizar a colheita diretamente nas embalagens, os frutos devem ser colhidos em caixas próprias para colheita e levados rapidamente para a casa de embalagem ou empacotadora, que deve ser mantida em perfeitas condições de higiene e livre de restos de frutos, caixas usadas, frutos descartados ou qualquer outro tipo de sujeira. Nunca se devem despejar sem cuidado os frutos das cestas de colheita sobre a mesa de classificação. As mesas de classificação devem ser limpas com água e hipoclorito de sódio e os manipuladores dos frutos devem lavar as mãos e ser orientados para observarem normas de

higiene pessoal. Próximo às mesas de classificação, deve sempre haver uma pia com torneira, água, sabão e papel descartável para os trabalhadores fazerem a higienização das mãos

No entanto, a alta perecibilidade dos frutos, pelo amadurecimento rápido, perda de firmeza, epiderme delicada são características que limitam a exploração da cultura (VIEIRA et al., 2010). Para diminuir perdas em pós-colheita é imprescindível aperfeiçoar as tecnologias e conhecer os fatores envolvidos na deterioração dos frutos, bem como as técnicas que retardam a senescência e conservam a qualidade dos frutos (MARANTE; STEFENS, 2009). A aplicação de técnicas adequadas para atrasar a deterioração pós-colheita de frutas e hortaliças é a opção adequada para se minimizar essas perdas (DURIGAN, 2013). O etileno (C2H4) está envolvido na fase de amadurecimento dos frutos. Ele se acopla ao receptor na membrana plasmática e dá início a uma série de reações que ocasionam o amadurecimento e consequente senescência do fruto (LELIEVRE et al., 1997; ANDREUCCETTI, et al., 2007). O permanganato de potássio (KMnO4) aparece como alternativa eficaz na redução do etileno, produzido durante o amadurecimento dos frutos. Causa a oxidação do etileno, resultando em água, gás carbônico, dióxido de manganês e potássio. Na pós-colheita de frutos, pode-se empregar sachês impregnados com KMnO4 para o controle do etileno no interior das embalagens (WILLS; WARTON, 2004; CAMPOS, et al., 2007; AWAD, 1993). Diante disso, objetivou-se investigar o uso de sachês com diferentes concentrações de permanganato de potássio na conservação pós-colheita de frutos de morango.

OBJETIVO

O presente trabalho objetivou avaliar a influência de diferentes doses de permanganato de potássio (KMnO4), na forma de saches, durante o armazenamento refrigerado a 10°C, na conservação e qualidade pós-colheita de frutos de morango.

  • Determinar a influência das diferentes doses de permanganato de potássio na perda de matéria do fruto.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi desenvolvido no ano de 2022 no laboratório de Alimentos, no Centro Universitário de Santa Fé do Sul (UNIFUNEC), Campus II, com frutas produzidas próximas a região de Santa Fé do Sul. Os frutos foram colhidos no estádio de maturação total, classificados subjetivamente pela e firmeza dos frutos (levemente duros). Os frutos foram acondicionados em caixas plásticas e levados ao laboratório onde foram selecionados, eliminando os que apresentavam danos físicos (rachaduras e amassados), e biológicos (ataque de pragas e doenças). Posteriormente, foram lavados e higienizados com hipoclorito de sódio por 10 minutos e novamente lavados em água corrente para retirada de resíduos e excesso do cloro, escorridos e secos.

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