A Viabilidade da Tecnologia de Sementes Sintéticas
Por: Bárbara Oliveira • 4/5/2021 • Trabalho acadêmico • 637 Palavras (3 Páginas) • 177 Visualizações
Trabalho
“Viabilidade da Tecnologia de sementes sintéticas para conservação In vitro de plântulas de pimenta longa (Piper hispidinervum)”
Introdução:
A Pimenta longa (Piper hispidinervum) é uma planta nativa brasileira, originaria do Acre. É muito utilizada como uma alternativa econômica e social tanto para grandes quanto para pequenos produtores da região. Possui óleo essencial com alto teor de safrol, que é um importante metabólito secundário usado pela indústria química. É uma cultura propagada tanto via semente quanto via estaca, sendo principalmente via semente.
A Tecnologia de sementes sintéticas é uma importante ferramenta no estabelecimento de protocolos eficientes de micropropagação massal. Trabalhos nesse tema já obtiveram sucesso em outras culturas como Coffea arabia cv. Acauã e espécies florestais como eucalipto e mogno.
O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial do uso dessa tecnologia de sementes sintéticas para a produção de propágulos e conservação in vitro de pimenta longa, testando a influência da temperatura na conservação e viabilidade dessas sementes.
O experimento realizado no Laboratório de Morfogênese e Biologia Molecular da EMBRAPA Acre. O material vegetal utilizado foram sementes de Piper hispidinervum provenientes do próprio banco de sementes da EMBRAPA acre.
As sementes foram estabelecidas em meio de cultura MS (meio de Murashige e Skoog, 1962 (MS) é um meio universalmente usado especialmente para morfogénese, cultura de meristemas e regeneração de plantas. Este meio caracteriza-se pela sua elevada concentração em sais minerais.) acrescido de 30g/L de sacarose e solidificado com 6g/L de Agar. Foram utilizadas como unidades encapsuláveis as sementes já pré germinadas com 21 dias de cultivo in vitro que foram extraídas do meio de cultura de maneira asséptica em câmara de fluxo laminar e selecionadas visualmente com base no tamanho das plântulas (5mm). Após a extração as plântulas foram mantidas em placas de Petri com papel toalha umedecido com água destilada autoclavada. Depois imersas em alginate de sódio 2,5% associado ao meio MS 50% e individualmente resgatadas e gotejadas em solução de cloreto de cálcio (CaCl22H2O a100 mM), na qual permaneceram por 25 minutos para ocorrer a complexação. Após essas etapas que foram divididas em 3 tratamentos. Tratamento 1: temperatura 25+- 2°C (realizado em sala de crescimento) Tratamento 2 1-+- 2°C (em BOD) e Tratemento 3 -4+- 2°C (na Geladeira) e todos permaneceram no escuro por 30 dias.
Para a descomplexação foi utilizado solução de nitrato de potássio (KNO3 a 200mM) por 20 minutos seguida de lavagem em água destilada e autoclavada. As sementes sintéticas foram então colocadas em frascos de vidro contendo de meio de cultura MS. O material foi mantido em sala de crescimento à temperatura de 25 ± 2 ºC, fotoperíodo de 16 h e intensidade luminosa de 30 µmol.m2 .s-1 por 45 dias, após este tempo foi realizada avaliação visual da porcentagem de emergência, contaminação por fungos e bactérias e oxidação. O Método experimental estabelecido foi de delineamento inteiramente casualizado e cada tratamento oito repetições com quatro unidades encapsuladas por parcela.
Resultados:
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