AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DAS PRINCIPAIS CULTIVARES DE MILHO EM CONDIÇÕES SEMIÁRIDAS
Por: Elizeu Montalvão • 15/11/2019 • Trabalho acadêmico • 1.383 Palavras (6 Páginas) • 299 Visualizações
1.0. Informações Gerais:
1.1. Aluno: JKHAGVSLIJÇ
1.2. Professor/ Orientador: KYGKLHSOISK
1.3. Campus X: Laboratório / KHJGLKHNKL
1.4. Empresa / Instituição: JHGFLHKDLL
2.0. Título:
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DAS PRINCIPAIS CULTIVARES DE MILHO EM CONDIÇÕES SEMIÁRIDAS
3.0. Resumo:
O cultivo do milho no distrito de Ceraíma, zona rural de Guanambi – Ba, figura entre uma das alternativas de renda para pequenos e médios produtores rurais e beneficia os criadores de aves, bovinos e suínos, que utilizam o grão como insumo (compondo grande parte das rações).
Aliado a tecnologia, as principais instituições de pesquisa têm procurado alternativas para que o agricultor possa extrair da lavoura, todo o seu potencial produtivo. A escolha correta das sementes para o plantio, requer uma atenção especial, pois é possível assim, alavancar o potencial de sucesso. Aspectos da cultura e da região e suas possíveis respostas deverão ser levadas em conta bem como a resistência a pragas, doenças e as condições edafoclimaticas submetidas. Embora muito importantes ainda são poucas as fontes cientificas direcionadas a zona rural guanambiense. O baixo nível de informação aliado a resistência do produtor em adotar novos conceitos agrícolas tem sido um desafio a ser analisado. O presente estudo procura comparar o desenvolvimento das principais cultivares de milho utilizados no semiárido baiano, dando indicativos referentes a qual melhor se adapta.
3.1. Palavras Chaves:
Cultivares de milho. Produtividade. zea mays.
4.0. Justificativa:
O reflexo da adoção de práticas de baixo custo em um visível crescimento produtivo, por si só já é um grande motivo para dar o “pontapé inicial” nas pesquisas, tendo é claro, resultados concretos, o que de fato é possível. A boa escolha das cultivares para compor o sistema de produção de cada propriedade ou lavoura merece uma análise mais detalhada, isso para que o produtor aproveite o avanço genético das cultivares e tenha uma lavoura mais produtiva e segura contra as adversidades climáticas.
Os experimentos, certamente irão contribuir para outros novos estudos na região, o que é muito bom, pois além de promover o desenvolvimento da cultura, beneficia a comunidade de um modo geral.
O acesso ao artigo e a análise dos resultados nele contido pelos influentes membros das associações agropecuárias, podem pela demanda de sementes diminuir o preço das cultivares a serem implantadas, o que impacta positivamente na exploração agrícola e na redução do uso de agrotóxicos que contaminam o ambiente.
A adoção das metodologias de pesquisa na região, podem reduzir o desperdício e em consequência levar um melhor aproveitamento da área cultivada. Por fim podem representar um acréscimo no comercio no local.
5.0. Objetivo Geral:
O objetivo do projeto é desenvolver um artigo cientifico visando ajudar os pequenos e médios produtores do distrito de ceraíma, na escolha da cultivar adequada de milho, submetidas as condições da região.
5.1. Objetivos Específicos:
- Avaliar o crescimento de cada planta;
- Número de plantas;
- Altura de espigas;
- Diâmetro do colmo e diâmetro de espigas; Identificar a cultura de maior e menor resistência; Identificar a melhor cultivar.
6.0. Fundamentação Teórica:
A cultura do milho ocupa posição de destaque entre as principais atividades agropecuárias no Brasil. Sua composição média em base seca é de 72% de amido, 9,5% de proteínas, 9% de fibra e 4% de óleo. O grão de milho é formado pelo endosperma, constituído principalmente do amido; pelo embrião, no qual se concentram quase as totalidades dos lipídios, além de quantidades importantes de proteínas e açúcares; pelo pericarpo, composto principalmente de fibras, e pela ponta (PAES, 2008). O milho por apresentar estas características nutricionais tem sido utilizado com grande sucesso, na alimentação de aves devido ao seu alto teor de amido e seu alto valor energético (3200-3800 kcal / kg MS), seu grão é o maior componente de rações também para suínos (PEIXOTO, 2002). A avicultura responde por 60% do consumo de milho no Nordeste, destacando-se os estados do Ceará, Sergipe, Bahia, Maranhão e Pernambuco como os maiores consumidores (CARVALHO e outros, 2000). O grão é ainda utilizado como silagem na indústria de laticínios e de engorda. Após a colheita do grão, as folhas e flores, incluindo as inflorescências, são usadas ainda hoje por muitos pequenos agricultores nos países em desenvolvimento para que eles forneçam uma forragem de qualidade relativamente alta para os ruminantes (DUARTE e outros, 2009). Na alimentação humana compõe os pratos típicos da região Nordeste.
Embora seja expressiva a produção nacional de grãos totalizando 53,3 milhões de toneladas (IBGE, 2010). No ano de 2009, a Bahia produziu 2.157.719 toneladas de grãos, correspondendo a uma produtividade de 2.840 Kg por hectare. A área semeada de 1.757 ha é representada em mais de 70% pelos pequenos produtores e seu baixo rendimento está aliado ao baixo nível de tecnologia (IBGE, 2009).
No entanto, a não observação ou a exploração inadequada de alguns fatores podem limitar ou comprometer a produção em uma determinada região. Dentre esses fatores, destacam além do manejo da cultura, a não utilização de sementes qualificadas.
Existe uma interação eficaz e significativa com relação ao ambiente de cultivares de milho, logo, é importante o estudo das interações cultivares x ambiente para maior compreensão do comportamento de diferentes cultivares de milho, quando submetidas a diferentes condições de ambiente (ARIAS, 1996; COSTA e outros, 1999). Segundo Teixeira e outros (1997), a utilização de cultivares adequados a cada condição é essencial para se obter maiores produtividades.
A melhor variedade para uma determinada área pode não ser a variedade de maior produtividade da região, mas aquela que mais se adapta as condições da área e época de semeadura.
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