COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA ESTUDO DE CASO APRESENTAÇÃO DA CULTURA

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

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Instituto de Ciências Agrárias

COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA

ESTUDO DE CASO – APRESENTAÇÃO DA CULTURA

ALUNO/A(S): Claudia Fabbris e Gabriel Bernardes da Silva

ESTUDO DE CASO: Cultura do Algodão

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Apresenta o seu estudo de caso, ou seja, a sua cultura selecionada, descrevendo a sua origem e o seu ciclo produtivo, da plantação ao produto final (comodities ou produto processado).

(mínimo 30 linhas, justificado, fonte Calibri, tamanho 11, espaçamento 1,0)

Resposta:

Gossypium spp. (Malvaceae) é um gênero com cerca de 50 espécies, sendo que destas, 45 são diploides e seis são alotetraplóides. Das espécies cultivadas, Gossypium arboreum L. e G. herbaceum L. são diploides (2n=2x=26) e nativas da África-Ásia. As espécies cultivadas alotetraplóides cultivadas (2n=4x=52), Gossypium hirsutum e G. barbadense, são nativas das Américas e de maior relevância econômica para a indústria têxtil, particularmente G. hirsutum.

O algodão tornou-se a fibra mais importante cultivada do mundo, sendo esse cultivo em 100 países com área cultivada de aproximadamente 35 milhões de hectares. No mundo, o produto movimenta cerca de 12 bilhões de dólares com sua comercialização. No Brasil o algodão é um produto de grande importância socioeconômica. A produção de algodão concentra-se nos estados do Mato Grosso e Bahia, que corresponderam em 2019/20 por 89,2% da produção do país. O Mato Grosso tem liderança com 69,6% seguida pelo estado da Bahia com 19,6% da produção nacional.

A planta do algodoeiro é exigente no que se refere a qualidade do solo, não tolerando solos de baixa fertilidade, solos rasos e compactados ou de elevada acidez. Possui ciclo de aproximadamente 160 dias, sendo necessários aproximadamente de 750 mm a 900 mm de água, dependendo do desenvolvimento e produção das plantas, distribuídos no período. Durante seu ciclo produtivo, necessita de dias predominantemente ensolarados, com médias de temperatura variando entre 22°C e 26°C. O cultivo predominantemente de forma intensiva e a escassez de mão de obra no meio rural contribuíram para o emprego, em larga escala, da mecanização agrícola e alto nível tecnológico. O que elevou a qualidade do produto e a aceitação das indústrias nacionais e internacionais. Para esse tipo de cultivo, o número de plantas na linha varia de 7 a 12 por metro linear, com espaçamentos variando entre 0,76 m a 1m conforme o número de linhas colhidas por vez. Adaptado ao sistema de plantio direto, é realizado com no máximo 3 cm de terra sobre as sementes e adubação na linha de plantio ao lado ou abaixo das sementes. Dentre tais tratos culturais, o uso de inseticidas e herbicidas são realizados durante todo o ciclo, e também se necessário, reguladores de crescimento para que a altura planta não ultrapasse 1,5 vezes o espaçamento adotado entre linhas. Tais características contribuem para o elevado custo de produção da cotonicultura.