Estrategias no manejo da soja e milho safrinha

1. Introdução

O Brasil destaca-se na produção mundial de grãos, como o maior produtor de soja e terceiro maior produtor de milho (CONAB, 2015). As melhores condições para a obtenção de altas produtividades de soja e milho no Brasil são registradas em locais com altitudes variando entre 700 e 1000 m acima do nível do mar, disponibilizando amplitude térmica diária acima de 10° C, reduzindo o processo respiratório das culturas, principalmente durante a noite, acumulando mais carboidratos para o desenvolvimento das plantas (SANGOI et al, 2007). Na cultura da soja, como na maioria das espécies cultivadas, o fornecimento de fertilizantes nitrogenados apresenta baixa eficiência de utilização por parte da planta, devido às perdas elevadas que ocorrem, particularmente por lixiviação e volatilização.

1. Justificativa

A microbiologia utilizada como meio de substituição de fertilizantes e estratégia de manejo na agricultura é de suma importância, fazendo assim justificável seu estudo.

1. Objetivo Geral

O objetivo deste projeto é verificar as estratégias de correção do solo e adubação, mais apropriada para adubação de soja na região do Triangulo Mineiro.

1. Objetivos Específicos

• Determinar as doses de gesso agrícola mais viáveis na cultura da soja.
• Determinar as doses de Fósforo e as fontes mais indicadas para a cultura da soja.
• Determinar a época e as doses mais adequadas do fornecimento de potássio para a cultura da soja.
• Divulgar esses resultados a agricultores e técnicos locais através de trabalhos de extensão.
• Divulgar esses resultados a comunidade cientifica, através de congressos e periódicos.

1. Metodologia

Serão implantados em propriedades na região do Triângulo Mineiro os seguintes subprojetos:

1. Doses de Gesso Agrícola na cultura da soja

Será alocado em campo o experimento, comparando o efeito de doses de gesso agrícola visando a correção de alumínio e o fornecimento de cálcio ao solo. Os tratamentos serão realizados em delineamento em blocos ao acaso com 4 repetições formado por 5 doses de gesso baseadas no cálculo da necessidade de gesso (NG) obtida pela equação: NG (kg/ha) = 50 x teor de argila (%), sendo as doses: a NG, 1,5 NG, 2 NG e 4 NG além de uma testemunha sem gesso.

1. Doses e fontes de P na cultura da soja

Serão conduzidos dois experimentos em campo, sendo o primeiro composto pela combinação de três doses de P2O5: 40, 80 e 120 kg/ha utilizando o superfosfato simples (18% de P2O5) em delineamento experimental em blocos ao acaso com 4 repetições. Já o segundo experimento, será composto pela comparação das seguintes fontes de P: superfosfato simples (18%), yoorin (15%), NPK 06-27-06 e NPK 04-28-08 além de testemunha sem P, aplicados no sulco de semeadura na dose fixa de 80 kg/ha de P2O5.

1. Manejo da adubação potássica na cultura da soja

Será conduzido experimento composto por 3 doses de K2O: 40, 80 e 120 kg/ha e duas formas de aplicação: à lanço na ocasião da semeadura e à lanço em cobertura aos 20 dias após emergência da cultura, além de uma testemunha em K, formando um fatorial incompleto 3x2 + 1, totalizando 7 tratamentos com 4 repetições em blocos ao acaso.

Em todos os experimentos, as unidades experimentais serão formadas por 5 linhas da cultura com espaçamento de 0,50 m x 5m de comprimento. As análises estatísticas serão efetuadas nos níveis de erro de 5% de probabilidade pelo teste F (ANOVA) e verificando significância, serão efetuados teste de Tukey (para caracteres significativos) e análises de regressão (para caracteres quantitativos). Serão avaliados as seguintes características:

População final de plantas: Serão contadas as plantas de duas linhas centrais de 5 metros na ocasião da colheita.

Altura de plantas: Medidas em 5 plantas seguidas nas unidades experimentais, sendo na soja, medida do solo até o ultimo nó do ápice, e na cultura do milho até a folha bandeira.

Massa de 100 grãos: Será obtido por meio da coleta ao acaso e pesagem de 2 amostras de 100 grãos por parcela na ocasião da colheita, com a umidade dos grãos corrigida para 13% em base úmida.

Produtividade dos grãos: As plantas de 2 linha centrais de 5m de comprimento, da área útil de cada parcela, serão arrancadas e deixadas para secagem a pleno sol. Após a secagem, as mesmas         serão submetidas a trilha mecânica, os grão serão pesados e os dados transformados em kg há-1, com umidade corrigida para 13% em base úmida.

Índice de eficiência do fertilizante aplicado (IEF): Obtido pela relação entre a diferença de produtividade obtida no determinado tratamento e a produtividade obtida no tratamento sem a dose de fertilizantes pela dose utilizada, através da seguinte fórmula:

IEF: Produtividade obtida no tratamento – Produtividade obtida na testemunha (kg/há)

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Dose utilizada no tratamento (kg/ha)

1. Resultados esperados

Espera-se após a conclusão deste projeto adequar de forma mais precisa a recomendação de adubação na região do Triangulo Mineiro, ajustando as doses e formas de aplicações de gesso, fósforo e potássio para a cultura da soja.

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1. Cronograma

ATIVIDADES

Ano: 2017

Ano: 2018

Mês de execução:

Mês de execução:

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F

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Revisão bibliográfica

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Implantação em campo

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Tratos culturais

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Relatório parcial

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Coleta de dados

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Colheita

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Tabulação de dados

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Relatório final

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1. Orçamento

Descrição	Medida	Preço unitário (R$)	Quantidade	Total (R$)
Gesso Agricola	SC 20kg	50,00	2	100,00
Superfosfato simples	SC 20kg	80,00	2	160,00
NPK 06-27-06	SC 20kg	110,00	2	220,00
NPK 04-28-08	SC 20kg	135,00	2	270,00
Estacas	un	5,00	150	750,00
Trena 50m	un	10,00	2	20,00
Enxada	un	35,00	2	70,00
Hora-máquina	un	100,00	30	3.000,00
Balança	un	50,00	1	50,00
Sementes soja	Sc 50kg	300,00	1	300,00
Sacos papel	Kg	23,00	1	23,00
Outras Despesas				2.000,00
	Total	6.963,00