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Fichamento MANEJO BÁSICO DE OVINOS E CAPRINOS

Por:   •  9/3/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.427 Palavras (6 Páginas)  •  631 Visualizações

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MANEJO BÁSICO DE OVINOS E CAPRINOS

Fichamento apresentado no curso de Engenharia Agronômica da Faculdade AGES como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina de Fundamentos de Zootecnia no 1º período, sob orientação da Prof.

Paripiranga

Setembro de 2015

GUIMARÃES FILHO, Clovis; ATAIDE JUINIOR, Rodrigues. Manejo Básico de Ovinos e Caprinos: Guia do educador. Brasília: SEBRAE, 2009. 146 p.

Desde 1990, o SEBRAE apoia o setor através do Projeto Aprisco na geração de ocupação de renda de ovinos e caprinocultura, a maior concentração se localiza no nordeste, 90% do rebanho caprino e 60% de ovino. “A partir de 2002 outras unidades da federação se incorporaram ao projeto aprisco o qual tem o lema “Associando recursos e integrando competências para viabilizar negócios” (p.9). Os resultados após o projeto trouxe varias melhorias, desde a alimentação até na diminuição da taxa de mortalidade.

A rede aprisco, aqui entendida como um conjunto de projetos, recursos e parceiros envolvidos com a ovino e a caprinocultura, surge, nesse contexto, como o objetivo de aumentar a competividade e a sustentabilidade dos empreendimentos produtivos em territórios, programas e projetos onde o Sebrae e demais parceiros desenvolvem ações associadas a essa cadeias produtivas (p.9).

O estado com maior conotação é o nordeste com 9,3 milhões de cabeças de ovinos, e o estado com maior criação é o Rio grande do Sul com 3,7 milhões de cabeças, e o município com o maior rebanho é o de Santana do Livramento- RS com ovinos de lã 411 mil cabeças, o nordeste apesar de ter a maior quantidade, mas voltada a produção é baixa, concentrando-se mais no Sul. O mercado de produtos de ovino-caprinocultura no consumo de carne e leite é grande, mas a produção é déficit não conseguindo suprir a demanda. Para que possa melhorar e suprir as necessidades e conquistar o seu território, ainda tem uma longa jornada para atingir o mercado nacional por completo e até o internacional (GUIMARÃES FILHO; ATAIDE JUINIOR, 2009).

As raças são separadas em dois patamares, as raças nativas e raças estrangeiras, a primeira natural da própria região, animais de alta resistência o seu regime de criação é solta, no extensivo ou semi - extensivo como as raças de ovinos: Santa inês, Morada nova, Crioula, Somalis, rabo-largo, e as raças de caprinos nativas são: Moxotó, Canindé. Já a segunda que são raças estrangeiras ou exóticas são de criação especializadas para maior produção seja em carne ou leite, mas apresentam menor resistência em lugares mais quentes ou mais frios e secos como também usadas para melhoramento genético fazendo o cruzamento com raças nativas como as das raças de ovinos: Dorper, Somalis, Ile-de-france, Texel, Suffolk e Lacaune, e as de caprinos Boer, Savanna, Kalahari, Anglonubiana, Saanen, Parda Alpina, Toggemburg, Muciana e temos também a SRD (sem raça definida) que um cruzamento entre raças nativas e raças estrangeiras.

O manejo reprodutivo influência diretamente no produto final desejado, para obter resultados gratificantes é necessária à utilização correta das técnicas indicadas no que se diz respeito à reprodução. Para que obtenha o produto desejado alguns critérios devem ser observados e seguidos para que isso, como:

Escolher os reprodutores, observando a qualidade e os defeitos do pai, pois, podem passar para seus descendentes, além de escolher as qualidades de acordo com os fins lucrativos a serem explorados como a carne, leite, pele entre outras finalidades.

A escolha das matrizes também é essencial para ter uma boa capacidade reprodutiva uma alta taxa de fertilidade, boa produção de leite e capacidade do animal cuidar bem das suas crias.

A observação da idade dos animais pelos dentes é importante para estipular sua idade, assim sabendo a idade evita-se a compra de animais velhos, optando por animais mais jovens que possuem a capacidade de produção bem maior.

“Cio, também chamado de estro, é o período em que a fêmea, já preparada para emprenhar, aceita o macho para cruzar (diz-se que está “viciando”)” (p. 29). O período do cio é muito curto onde o macho não consegue preencher a fêmea. “os animais podem ser acasalados através do sistema de monta natural a campo, monta natural controlada ou, indiretamente através da inseminação artificial” (p.29). Cada sistema apresenta seus critérios para serem usados por apresentarem suas vantagem e desvantagem, dessa forma devem ser analisados as condições e seus critérios.

A pós o preenchimento vem a gestação a ovelha e a cabra que em alguns casos podem acontecer o aborto por vários fatores que podem implicar na gestação, para isso alguns cuidados devem ser tomados recebendo atenção especial para que ocorra tudo bem no parto e as crias nasçam fortes e com saúde.

São utilizados outros manejos zootécnicos como: marcação, pesagem, castração, descorna, apartamento, separação das crias por sexo e descartes orientados no rebanho que seguindo esses manejos com orientações corretas o produto final será bem como desejado. Importante também o manejo das pastagens, os pastos e forragens nativas é um ótimo alimento principalmente em época de chuva que a vegetação apresenta maior produção de forragem. Temos varias forragens nativas em nossa caatinga que são utilizados para a alimentação

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