Horta Urbana um Novo Modelo de Negócio Para Horticultores

Faculdade de Tecnologia de Jacareí – FATEC Jacareí. Av. Faria Lima, Jd. Santa Maria – Jacareí – SP, 12.328-150. ([e-mail])

Horta Urbana um Novo Modelo de Negócio Para Horticultores na cidade de Jacarei

Luiz Ricardo da Silva Rosa

Fatec Jacarei

2018

Horta Urbana um Novo Modelo de Negocio Para Horticultores

Luiz Ricardo da Silva Rosa

Faculdade de Tecnologia de Jacareí – FATEC Jacareí. Av. Faria Lima, Jd. Santa Maria – Jacareí – SP, 12.328-150. ([e-mail])

Resumo

O presente artigo tem como objetivo propor a criação de um Site para divulgar as hortas urbanas do município de Jacareí e criar um modelo de negócio rentável por intermédio de propaganda e parcerias da iniciativa pública e privada. Com a intenção de harmonizar o homem e a natureza em busca de alimentos saudáveis de forma rápida, objetiva e de fácil compreensão, feito através de divulgação em um site próprio e com mídias sociais de grande alcance, especificar o conceito de horta urbana onde possibilitará  ao produtor e o consumidor (Secundário ou Final), abordar um modelo de permacutura em hortas urbanas ou comunitárias e sobre tudo divulgar de forma coerente visando um comercio e uma nova forma de mercado consumidor, um negocio rentável.

Palavras-chave:  Horta Urbana, Produtores, Permacultura

Abstract

The purpose of this article is to propose the creation of a Website to promote the urban gardens of the municipality of Jacareí and to create a profitable business model through advertising and public and private initiative partnerships. With the intention of harmonizing man and nature in search of healthy foods in a fast, objective and easy to understand way, made by means of dissemination in a site of its own and with social media of wide reach, to specify the concept of urban garden where it will enable to the producer and consumer (Secondary or Final), to approach a model of permacutura in urban or community gardens and above all to disseminate in a coherent way aiming at a commerce and a new form of consumer market, a profitable business.

Key words: Urban Horta, Producers, Permaculture

Introdução

        As hortas urbanas não estão somente ligadas à produção de alimentos, traz um incentivo de harmonização e a interação com o meio ambiente de forma que tendem a se desenvolver por uma busca de alimentação saudável. Este conceito traz benefícios paisagísticos, ambientais, sociais e culturais, como, por exemplo, redução de calor em terraços com horta urbana, reutilização de matéria orgânica, diminuição com transporte dessas hortaliças vinda de outras cidades. O Objetivo deste trabalho é possibilitar alternativas a  pequenos e médios produtores aos seus consumidores de forma a trazer rentabilidade e qualidade de vida, tanto para o produtor quanto para o consumidor. Segundo Paiva e Proença (2011), a tendência de crescimento desse segmento de mercado é devido ao maior fluxo de informações, tornando o consumidor mais consciente sobre a preservação e conservação da natureza.

        Este Projeto assume que a arquitetura e o urbanismo têm característica fundamental na reconstrução do novo modelo de cidades com práticas sustentáveis mostrando que existe a possibilidade de investimentos dos setores público e privados. O trabalho é constituído por intermedio do site no qual se realizará um cadastro de feirantes e produtores que se ligam de forma direta, podendo ainda divulgar seus trabalhos em propaganda. O Site obedece um modelo de e-commerce (comercio eletronico, sites especificos de compra e venda) e B2C (Business to Commerce) é a sigla que define a transação comercial entre empresa (indústria, distribuidor ou revenda) e consumidor final através de uma plataforma de E-Commerce,  de acordo com a tabela abaixo:

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Figura 1: Próprio autor.

        A proposta de hortas urbanas e comunitárias podem auxiliar alguns consumidores a melhorar sua alimentação e saúde, criando beneficios e controles de vetores, dengue entre outros e alinhado com a diminuição de locais de possíveis entulhos e lixos domésticos.

        Contudo, é definido um modelo de comércio para os microprodutores, trazendo uma exposição maior ao do trabalho e conseuüentemente a divulgação. O objetivo é harmonizar esse pequeno produtor que necessita, mas tem dificuldades na comercialização e sente o elevado o grau de consumo de hortaliças geradas na própria cidade. Segundo Rute Sofia (2008), `O desenvolvimento sustentável enfatiza a impossibilidade de um crescimento contínuo num planeta finito e a necessidade de gerir e conservar os recursos naturais de modo a que as gerações futuras disponham do máximo de opções para maximizar o seu bem-estar e qualidade de vida`.

Alguns aspectos são observados neste projeto para a inclusao de produtores no site, obedecendo algumas regras de manejo, como cobertura morta, devendo cobrir com capim, folhas verdes ou secas seus canteiros ou recipientes de sementes ou mudas, trabalhando com detalhe para não abafar as sementes, evitando assim a exposicao direta do solo, mantendo a umidade e diminuindo a germinacao espontanea e a erosao causada pelas chuvas.

Outro fator importante é a capina ou controle do mato servindo este de cobertura e adubo natural contribuindo para um fortalecimento do solo e automaticamente a reducao de pragas e, por se tratar de pequenos produtores, os controles de pragas podem ser feito mais rigorosamente e permitindo apenas 0.01% na producao total de defensivo agricola e este de forma natural.

MATERIAIS

O plantio de hortaliças, condimentos e ervas medicinais vem ganhando os espaços urbanos das cidades brasileiras, tem adeptos em metrópoles e cidades internacionais, consequência do tempo disponível no dia a dia das pessoas.

O cultivo de especiarias em casa passa a ser uma das formas de contato com os elementos da natureza, a manutenção de uma mini-horta vem da necessidade de cuidar melhor da alimentação familiar, minimizando o contato com agrotóxicos.

Esta tendência tem potencializado um novo nicho de mercado. Ao invés de cultivar plantas ornamentais, as pessoas estão com frequência montando mini-hortas, seja em varandas individuais ou em hortas coletivas, nas áreas comuns dos prédios e assim criando um comércio, já que comidas saudáveis hoje em dia são tratados de uma forma mais intensa nas redes sociais hoje em dia.