Maturação fisiológica girassol
Por: Nayara Viana • 11/5/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 515 Palavras (3 Páginas) • 656 Visualizações
AVALIAÇÃO DE MATURAÇÃO FISIOLÓGICA DE GENÓTIPOS DE GIRASSOL
Docente (s): Nayara Ellane Pereira Viana1, Phelipe Silva Rodrigues2
Orientador: Ariomar Rodrigues dos Santos1
(1) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Bom Jesus da Lapa - BA.
(2) Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina - PE.
E-mail: ariomar.rodrigues@lapa.ifbaiano.edu.br
Categoria:
Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio/Técnico ( ) Graduação/Pós Graduação (x)
Palavras-Chave: Bom Jesus da Lapa; Helianthus annuus; cultivar.
Resumo:
O girassol (Helianthus annus L.), é uma planta com elevada potencialidade devido suas múltiplas aplicações. Seus principais produtos são o óleo, rico em ácidos graxos insaturados, considerado nobre e com elevado valor nutricional, além do uso para ração animal, na alimentação humana na forma de farinhas, concentrados e isolados protéicos. Objetivou-se com este trabalho avaliar a maturação fisiológica de treze genótipos de girassol cultivados nas condições semiáridas de Bom Jesus da Lapa - BA. O experimento foi implantado em dezembro de 2013, na área experimental do IF Baiano – Campus Bom Jesus da Lapa, delineamento em blocos casualizados, quatro repetições e 13 genótipos (M 734(T), BRS 323, CF 101, ADV 5504, AGUARÁ 04, AGUARÁ 06, GNZ NEON, PARAÍSO 20, HÉLIO 250, HÉLIO 251, BRS G 43, MG 360 e SYN 045), espaçamento de 0,70m x 0,25m, estande final de 45.000 plantas ha-1. A adubação foi realizada com base na análise do solo, foram aplicados na semeadura 20 kg ha-1 de N, 60 kg ha-1 de P2O5 e 40 kg ha-1 de K2O. Aos 30 dias após o plantio foi realizado adubação de cobertura de 40 kg ha-1 de N e 2 kg ha-1 de boro. A colheita foi realizada aos 110 dias da semeadura. Os dados foram analisados utilizando-se programa estatístico SAEG e médias comparadas pelo Critério Scott-Knott (P<0,05). Para a característica avaliada em 13 genótipos de girassol, houve formação de dois agrupamentos pelo critério de Scott-Knott (P<0,05). No qual, a maturação mais precoce foi observada nos genótipos: BRS 323; CF 101; ADV 5504; AGUARÁ 04; HÉLIO 250; BRS G 43 e MG 360, com valores médios entre 81,0 a 83,5 dias. Já a maturação mais tardia, foi observado para os genótipos: M 734(T); AGUARÁ 06; GNZ NEON; PARAÍSO 20; HÉLIO 251 e SYN 045, com valores médios entre 87,0 a 88,3 dias. Observou-se que os 13 genótipos apresentaram média 84,4 dias para maturação fisiológica, valores médios superiores foram encontrados por Carrafa & Riffel (2014), com média de 98 dias e Carvalho et al. (2014), média de 91 dias. Conclui-se portanto que os genótipos BRS 323; CF 101; ADV 5504; AGUARÁ 04; HÉLIO 250; BRS G 43 e MG 360, se destacam em relação à precocidade quanto à maturação fisiológica.
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