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Girassol (Plantas dadinhas)

Por:   •  11/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  568 Palavras (3 Páginas)  •  342 Visualizações

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Plantas daninhas.

O girassol tendo demonstrado uma promissora tendência de se expandir como uma cultura alternativa no Rio Grande do Sul, ocorre uma grande possibilidade desta oleaginosa ser implantada em áreas anteriormente ocupadas por outras culturas. Podendo então ter um alto índice de infestação de plantas indesejadas em meio ao cultivo do girassol competindo especificamente por umidade e nutriente no solo e ocasionalmente por radiação solar. Devido as características biológicas do girassol a maior competição ocorre na segunda metade de seu período vegetativo, porém, na fase inicial do período vegetativo se não cuidado e manejado de forma correta os danos pela competição com as plantas daninhas podem ser irreparáveis.

Dentre as vastas espécies de plantas daninhas que podem interagir em meio ao girassol podemos citar as mais conhecidas como:

Digitaria diliaris - Capim-colchão, milhã

Eleusine indica - Capim pé-de-galinha

Digitaria insularis - Capim-amargoso

Brachiaria decumbens - Capim-braquiária

Bidens sp - Picão-preto

Conyza bonariensis – Buva, voadeira

Acanthospermum australe - Carrapicho-rasteiro

Senna obtusifolia - Fedegoso.

Ambas espécies possuem mesmo modo de controle sendo eles físicos como capina e arranquio manual ou químico, utilizando-se de herbicidas registrados e com receituário agronômico podendo o uso exacerbado deste causar até mesmo morte da própria cultura.

Colheita.

Assim como na semeadura a colheita do girassol é uma operação delicada e exige cuidados, onde grandes perdas podem ocorrer se pequenos detalhes na regularem da colhedora não forem reparados.

É recomendado que a colheita do girassol seja iniciada no momento em que o teor de umidade dos grãos estiver entre 12% e 14%. Com a antecipação da época a colheita pode ser prejudicada com o aumento de impurezas e grãos quebrados . Já com o atraso da colheita é favorável para ocorrência de doenças, possivelmente acamamentos e quebramento de plantas além de ataques de pássaros e deiscência de grãos.

A velocidade de operação da colhedora irá depender das condições da lavoura, uma área que apresente boas condições de terreno, sem acamamento é possível utilizar de uma velocidade média de 7km/h.

Comercialização.

Enquanto a média mundial é de cerca de 1.300 kg/ha, com extremos de produção de 2.700 kg/ha na Suiça e de 300 kg/ha em Marrocos.

No Brasil, mesmo com uma desordenada expansão da cultura, falta de zoneamento agroclimático e fitossanitário além de pouca capacitação técnica para assistência ao agricultor, a produção média está em torno de 1.500 kg/ha acima da média mundial. Em condições de campo e em regiões com mais tradição ao cultivo, as produtividades médias alcançam 2.000 kg/ha.

Considerando o girassol ser uma cultura para safrinha no Brasil, baseando nas produções alcanças até então,

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