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PROJEÇÕES FUTURAS DO COMPORTAMENTO E DO ZONEAMENTO DA CULTURA DO CAFÉ COM RELAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL

Por:   •  16/10/2018  •  Resenha  •  1.115 Palavras (5 Páginas)  •  347 Visualizações

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UNIÃO DE ENSINO DO SUDOESTE DO PARANÁ – UNISEP

FACULDADE EDUCACIONAL DE DOIS VIZINHOS – FAED

CURSO DE AGRONOMIA

DIEGO S. GUARDA

janiele florencio

rafael grassi

PROJEÇÕES FUTURAS DO COMPORTAMENTO E DO ZONEAMENTO DA CULTURA DO CAFÉ COM RELAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL

DOIS VIZINHOS

2018


DIEGO S. GUARDA

janiele florencio

rafael grassi

PROJEÇÕES FUTURAS DO COMPORTAMENTO E DO ZONEAMENTO DA CULTURA DO CAFÉ COM RELAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL

Projeto de Trabalho para a matéria de Agricultura VI – Elaboração de projeto, do Curso de Agronomia da União de Ensino do Sudoeste do Paraná – UNISEP – Faculdade Educacional Dois Vizinhos

Orientador (a): Msc. Elouize Xavier

dois vizinhos

2018


QUAIS SÃO AS PROJEÇÕES FUTURAS DO COMPORTAMENTO E DO ZONEAMENTO DA CULTURA DO CAFÉ COM RELAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL.

Estudos feitos pela Intergovernamental Panel on Climate Change, no ano de 2004, confirmaram dados regionais da atmosfera, biosfera e os oceanos onde está previsto um aumento de cerca de 1,4*C a 5,8*C da temperatura média até o final da década de XXl. Isso interfere diretamente no setor agrícola do Brasil e em especial a cultura do café, onde uma restrição no cultivo atingirá cerva de 95% das áreas cultivadas nos estados brasileiros. Acarretando assim uma inviabilização de praticamente toda a produção cafeeira do país. Será possível notar esse deslocamento da produção para áreas montanhosas, assim dificultando o manejo pelo fato que as temperaturas médias anuais são abaixo de 23*C naquelas regiões (ASSAD et at., 2004)

Segundo o Relatório de Avaliação Nacional (RAN1) do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, o Brasil passara por um aumento na temperatura e ficara mais quente até o final do século. Sendo assim as previsões de chuvas podem ter um aumento de 30% no Sul e Sudeste e diminuirá 40% nas regiões Norte e Nordeste e assim preocupando muito o setor (PIVETTA, 2013).

A emissão dos gases do efeito estufa que provocam o aquecimento global é uma das maiores preocupações científica atual (EEROLA, 2003).  Tornando intenso o debate dessa questão e as possíveis conseqüências, onde os efeitos são considerados preocupantes, sendo que as temperaturas deverão aumentar consideravelmente nos próximos 100 anos, tendo isso em média de 1990 como referências (PINTO; ASSAD; ZULLO JUNIOR, 2004).

Com o aumento da temperatura a capacidade de retenção de vapor de água assim havendo uma maior demanda hídrica, em relação ai isso, as plantas desse ecossistema podem aumentar sua biodiversidade ou até sofrer influencias negativas em seu meio (SALATI et al., 2004)

O Brasil, por sua grande dimensão continental, possui uma vasta e considerável heterogeneidade de climas, tipos de solos e topografia. Assim com essa problemática no aumento das temperaturas, pode-se dizer que culturas tolerantes a altas temperaturas provavelmente serão beneficiadas por essas mudanças no clima. Entretanto o caso de culturas de baixas temperaturas terá um efeito contrario e negativo em seus desenvolvimentos e produtivo. Pois nas plantas, por suas atividades fotossintéticas o aumento da temperatura é diretamente proporcional, onde as reações enzimáticas podem ser aceleradas pela tolerância das plantas ao calor (BIETO; TALON, 1996).

O zoneamento agroclimático delimita as áreas e regiões que se adapte com o clima e solo que seja adequado para as culturas, sendo muito importante uma melhor implantação de toda e qualquer atividade agrícola e que alcance a produtividade desejada, sendo assim cada cultura necessita de condições favoráveis durante todo o seu ciclo vegetativo. Sendo assim exige determinadas variáveis de temperatura no seu ciclo, tendo uma quantidade mínima de água ou do período seco nas fases de maturação e colheita (CAMARGO, 1977).

Os primeiros estudos e trabalhos agrícolas no Brasil baseados em zoneamentos climáticos foram realizados nas décadas de 1970 e 1980, atendendo estudos sobre várias culturas e entre esta o café. Esse plano desempenhou uma expansão da cultura e empregou os zoneamentos regionais de microclimática, ou seja, mapeou regiões onde apresentam situação macroclimatica e topoclimatica desfavorável ecologicamente inapta a cafeicultura (CAMARGO, 1977).

Na cultura do café, mais especificamente da espécie Coffea arábica, a necessidade de temperatura média esta situada entre 18*C e 22*C. Temperaturas freqüentes e acima de 34*C causam abortamento de flores e isso acarreta um uma queda considerável na produtividade da cultura (PINTO et al., 2001; SEDIYAMA et al., 2001).

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