Poluição dos Solos
Por: Flávio Morais • 24/5/2016 • Resenha • 568 Palavras (3 Páginas) • 390 Visualizações
Poluição dos solos: riscos e consequências
O artigo que iremos abordar foi feito por pesquisadores da Universidade Fernando Pessoa que se situa em Porto, Portugal.
Atualmente vários tipos de atividades feitas pelo homem estão colocando o solo em risco e causando a sua degradação de diferentes formas, como as erosões, a contaminação por diversos tipos de materiais, a compactação, etc. Assim devemos utilizar a prevenção e um manejo sustentável dos nossos solos.
O solo é formado através da exposição das rochas ao longo do tempo, sendo degradadas por diversos fatores como chuva, vento, radiação solar e microorganismos. O solo é um recurso extremamente importante para todos os seres vivos e é composto por partículas minerais, matéria orgânica, água, ar e organismos vivos. De acordo com cada condição especifica de clima, temperatura e material de origem o solo adquire características próprias.
O solo desempenha funções fundamentais de caráter econômico, ambiental, ecológico e social. Sendo essencial para o homem em diversos setores da economia como indústria, agropecuária, infraestrutura e outros.
As atividades do homem muitas vezes causam graves problemas ao solo resultando nas erosões, que ocorrem quando não há um manejo adequado do solo, e também quando ocorre um esgotamento dos minerais que nele estão presentes. Isso acontece quando o homem considera que o solo é um recurso inesgotável e não utiliza o solo de uma maneira sustentável.
A poluição ocorre quando o homem introduz certas substâncias ao meio que podem prejudicar os sistemas ecológicos, afetando o solo, água, e todos os organismos presentes. O solo tem sido o local de descarte de todos os resíduos de atividades humanas. E nos lixões e aterros onde o lixo é despejado também existe outro problema que é a liberação de gases como o monóxido de carbono e o metano. Os níveis de poluição dos solos aumentam devido às técnicas de cultivo utilizadas, onde existe um uso em grande escala de insumos químicos e também quando os dejetos oriundos das atividades humanas são descartadas livremente no solo, sem utilizar técnicas que dificultem o contato desse material com o solo. Dessa forma esses resíduos que contem contaminantes vão infiltrar com facilidade no solo e podem chegar às águas subterrâneas.
Para a descontaminação do solo é necessária a implementação de um processo que envolve diversas fases. Começa na definição do problema que identifica as fontes dos resíduos e os seus riscos e perigos; estabelecer os objetivos, avaliando os riscos, as condições naturais do terreno e a tecnologia base a ser utilizada; desenvolver alternativas e selecionar respostas aplicáveis; analisar as alternativas e ver o custo, eficácia do projeto, e confiança. Após isso fazemos a implementação e monitoramos o que foi aplicado. Existem dois tipos de descontaminação dos solos, In-Situ e Ex-Situ. No processo In-Situ o processo é feito no local exato onde ocorreu a contaminação, sendo os contaminantes retirados através da utilização de água ou ar. Já no processo Ex-Situ ocorre a remoção do solo do seu local original para fazer a sua descontaminação.
Observamos que o solo é um recurso finito e pouco renovável por sua taxa de regeneração ser bastante lenta em relação a sua rápida taxa de degradação. E com o crescente uso desse recurso pelo homem ele está se tornando escasso e pode se tornar praticamente inutilizável em um futuro próximo. Dessa forma temos que nos preocupar com a sua conservação e proteção para não esgotar esse bem tão precioso que possuímos.
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