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Relatório de Rochas Sedimentares

Por:   •  21/9/2022  •  Relatório de pesquisa  •  1.689 Palavras (7 Páginas)  •  168 Visualizações

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UMÁRIO

1.INTRODUÇÃO 3

2.OBJETIVOS 4

3.MATERIAIS E MÉTODOS 4

4.DISCUSSÃO DO RESULTADOS 5

4.1 Carvão Mineral 5

4.2 Conglomerado ou Brecha 6

4.3 Arenito 6

4.4 Argilito 7

4.5 Siltito 7

4.6 Folhelhos 7

4.7 Sílex 8

4.8 Calcário 8

5.CONCLUSÃO 9

6.REFERÊNCIAS 10

INTRODUÇÃO

Integrantes essenciais da crosta terrestre, as rochas são geradas a parir da associação natural de um ou mais minerais, diferenciando-se a depender das condições de sua gênese. Como mencionado no relatório anterior, a sua classificação decorre do seu processo de origem, podendo ser definidas em ígneas ou magmáticas, sedimentares e metamórficas (MENEZES, 2013; GROTZINGER; JORDAN, 2013).

As rochas sedimentares são formadas a partir dos sedimentos, originários dos processos de intemperismo, o qual fragmenta as rochas na superfície terrestre, e erosão, que desloca as partículas de rochas (SCHUMANN, 1989; GROTZINGER; JORDAN, 2013; MENEZES, 2013). Essas alterações são promovidas por elementos climáticos, como a radiação solar, o gelo, a chuva, os ácidos e organismos (SCHUMANN, 1989; MENEZES, 2013).

Os processos que ocorrem na superfície do ciclo das rochas podem ser resumidos em: i) intemperismo; ii) erosão; iii) transporte dos sedimentos; iv) deposição, assentamento ou precipitação das partículas; v) soterramento, acumulo de sedimentos e compactação das camadas mais antigas; e vi) diagênese, litificação através da pressão, calor e reações químicas (GROTZINGER; JORDAN, 2013).

A meteorização pode ser diferenciada em física ou química, todavia ambas se reforçam mutuamente e juntas produzem produtos sólidos ou dissolvidos, sendo posteriormente afastados da área-fonte pelo processo de erosão (GROTZINGER; JORDAN, 2013). O intemperismo físico advém especialmente da desagregação mecânica ocasionada pelo transporte de água, vento e da variação de temperatura. Já o intemperismo químico, é resultante das mudanças químicas originadas dos processos químicos que modificam, solubilizam e depositam minerais de rocha em bacias sedimentares (SCHUMANN, 1989; OLIVEIRA, 2022).

Frequentemente há a consideração de um terceiro tipo de meteorização, denominada de biológica ou orgânica, que une os intemperismos físico e químico. Esse pode ser exemplificado pela pressão exercida pelas raízes com o seu crescimento, o aprofundamento dessas alargam as fissuras e promovem o “ataque” químico (SCHUMANN, 1989; OLIVEIRA, 2022).

A divisão das rochas sedimentares pode ocorrer em: a) clásticas, oriundas da sedimentação de partículas sólidas; b) químicas, originadas da precipitação química; e c) orgânicas, formadas por restos de organismos (OLIVEIRA, 2022).

O intemperismo físico e químico geram partículas clásticas com dimensões variadas, e com a precipitação do mineral acessório, advindo da diagênese, permite a “cimentação” e a agregação das rochas sedimentares clásticas (GROTZINGER; JORDAN, 2013; OLIVEIRA, 2022).

Os sedimentos químicos e biológicos são originados do intemperismo químico, são íons ou moléculas anteriormente dissolvidas, precipitadas e acumuladas em águas do solo, rios, lagos e oceanos. Os sedimentos biológicos em sua particularidade é originado de minerais precipitados por organismos, vivos ou mortos (GROTZINGER; JORDAN, 2013).

OBJETIVOS

A segunda aula prática propôs o reconhecimento e a identificação de rochas sedimentares através de alguns caracteres macroscópicos.

MATERIAIS E MÉTODOS

Revisão bibliográfica, realizando uma pesquisa exploratória, e a análise dos materiais propostos em aula. Materiais utilizados foram:

Rochas para identificação: Calcário; Sílex; Argilito; Siltito; Arenito; Folhelho; Conglomerado/Brecha; Carvão Mineral.

Lupa

Rochas para o reconhecimento: Evaporito (rosa do deserto)

Minerais para reconhecimento: biotita, muscovita, calcita, gipsita, quartzo.

Sedimentos para reconhecimento: areia grossa (2 a 0,2 mm), areia fina (0,2 a 0,02 mm), silte (0,02 a 0,002), argila (< 0,002 mm) (IUSS - Sociedade Internacional de Ciência do Solo).

Imagem: Conjunto de sedimentos disponibilizados em aula.

Chave simplificada

DISCUSSÃO DO RESULTADOS

Para a identificação do material foi disponibilizado ao nosso grupo uma caixa contendo onze diferentes rochas, visando diferenciá-las e caracterizá-las por meio de suas propriedades macroscópicas.

Imagem: Conjunto de materiais disponibilizados em aula.

4.1 Carvão Mineral

Amostra 1

O carvão mineral é um combustível fóssil sólido, de coloração escura e de origem da matéria orgânica de vegetais depositados em bacias sedimentares. Quando há a ocorrência de pressão e temperatura, sem entrar em contato com ar, e soterramento, com o tempo, os restos vegetais se solidificam, perdendo O e H, e ganhando em C, ou seja, processo de carbonização, e quanto mais intenso esses processos, maior a qualidade do carvão (BORBA, 2001).

O carvão mineral é composto de oxigênio, hidrogênio, enxofre, cinzas e em sua maior parte, carbono. O principal constituinte do carvão mineral que é a madeira, foi a principal responsável pela porcentagem de carbono de sua composição, sendo a madeira composta por aproximadamente 50% de Carbono, 44% de Oxigênio, 5% de Hidrogênio e 1% de outros compostos (BORBA, 2001; SIECESC, 2016; MODERNA PLUS, 2016).

4.2 Conglomerado ou Brecha

Amostra 2

Conglomerado é uma rocha sedimentar de composição variada. Possui como característica principal a presença de clastos (em geral, outras rochas

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