SECA NO NORDESTE: DESAFIOS E SOLUÇÕES

AGES

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

BACHAREL EM  ENGENHARIA AGRÔNOMICA

RAMON ANDRADE SILVA

SECA NO NORDESTE: DESAFIOS E SOLUÇÕES

Fichamento apresentado no curso de Engenharia Agronômica da Faculdade AGES como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina Física do solo e conservação do solo e da água no 2º período, sob orientação do Prof. Carlos Allan.

Paripiranga

Setembro de 2014

MENEZES, Edith de; Morais, José Lacerda. Seca no Nordeste: desafios e soluções. 1º Ed. Atual. São Paulo:2000.

RESUMO

Edith oliveira de Menezes e Jose Lacerda de morais, sem referências na internet, publicaram juntos a  obra : seca no nordeste: desafios e soluções. Obra que foi utilizada para fazer esse fichamento, que nos remete a questionar sobre preconceito no nosso pais, o livro mostra a desigualdade brasileira desde os tempos de colônia. Mostra a história do nordeste desde a sua formação, as suas dificuldades e o que tem de melhor. Mostra também os diferentes climas e espécies de produções dependendo do local da região

PARECER POR CAPITULO:

Capitulo I: O nordeste brasileiro

“[...] o rebanho arrastava o homem e atrás vinha a civilização.”(p.13)

“O café produzido e exportado pelo sudeste foi se tornando o grande motor da economia nacional.”(p.15)

“O fator cultural também é uma agravante da semiaridez. Manifesta-se pela exploração indiscriminada de grandes áreas até a exaustão, uma ação irracional ditada pela necessidade de lucro.” (p.21)

“Quando as aguas baixam, essas terras são utilizadas pelos agricultores ribeirinhos para a formação de roçados, aproveitando o humos e a umidade deixados pelo rio. É o que chamamos de agricultura de vazante[...]” (p.26)

        

• Primeiramente o autor retrata como se deu a origem do Brasil, descoberto no nordeste onde foi explorado intensamente. Fala das regiões do nordeste e também do rio são Francisco, que é de extrema importância ao povo nordestino. Atualmente o nordeste encontra-se bastante degradado devido a sua intensa exploração e o pouco índice de pluviosidade. Um fenômeno humano ocorreu no nordeste devido as grandes temporadas de seca, foi o êxodo rural onde os nordestinos saiam em busca de melhores condições de trabalho no sul do pais.

Capitulo II: A sociedade da seca

“Seca para mim é chegar dentro de casa e não ter o que comer.”(p.40)

“Fica muito difícil planejar ações de irrigação e de abastecimento quando se trabalha na incerteza da próxima estação de chuvas[...]”(p.67)

• É tratado nesse capitulo a situação da seca no nordeste, fenômeno que afeta drasticamente as famílias nordestinas. A região mais  afetada pela seca é a região semi-arida que chega a ficar até 3 anos sem sinal da chuva. No nordeste a riqueza e a pobreza andam lado a lado, apesar de ser uma das regiões que mais se desenvolveu o nordeste ainda existe um alto índice de pobreza e desigualdade social, e a falta de chuva é um dos fatores que contribuem para o não desenvolvimento da região, pois grande parte das famílias vivem da agricultura e como todos sabem, sem agua a terra não produz. Uma possível solução para o problema da agua é a irrigação, mas ai já vem outra questão, onde conseguir dinheiro para tal.

 Capitulo III:

“praticamente não houve investimento em capital humano.” (p.82)

“[...] como gerar trabalho e distribuir renda num meio em que boa parte da população é analfabeta[...].” (p.82)

“Nordeste deve considerar a adoção de um agricultura diferenciada do tradicional, tanto em relação a tipos de cultura como no que se refere ao uso de novas tecnologias”(p.84)