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Seca de São Paulo e do Nordeste

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Por:   •  26/10/2014  •  Artigo  •  516 Palavras (3 Páginas)  •  346 Visualizações

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Seca de São Paulo e do Nordeste

A seca em São Paulo no último período chuvoso, que vai de outubro a março, foi uma das mais graves já registradas. Segundo dados do IAG (Instituto de Astronomia e Geofísica) da USP (Universidade de São Paulo), esta foi a temporada com menos chuvas desde 1969. É o 13º ano mais seco desde que as medições começaram, em 1934, e também a pior desde a criação do Sistema Cantareira, em 1973.

As análises de falta de chuva dependem dos pontos meteorológicos escolhidos para o cálculo. De acordo com o local onde foi contabilizada a quantidade de chuva, tem-se um resultado maior ou menor para indicar quão severa é esta seca atual. No caso, o ponto considerado para a coleta de dados fica no próprio IAG, cuja sede está localizada na capital paulista.

A seca atingiu uma área muito significativa do Sudeste. Na região onde está o posto do IAG/USP e a bacia de interesse [que abastece o Sistema Cantareira], os índices ficaram em torno de 50% abaixo do normal".

"Chove menos nos entorno da região, onde estão os mananciais que suprem a demanda por água da capital", afirma Pereira Filho. "Todo essa chuva sobre São Paulo poderia ser aproveitada se não fosse a poluição das superfícies (lixo urbano), córregos e rios (esgoto)".

Nordeste

Dentre os muitos aspectos apresentados pela Região Nordeste o que mais se destaca é a seca, causada pela escassez de chuvas, proporcionando pobreza e fome. A partir dessa temática é importante entender quais são os fatores que determinam o clima da região, especialmente na sub-região do sertão, região que mais sofre com a seca.

O Sertão nordestino apresenta as menores incidências de chuvas, isso em âmbito nacional. A restrita presença de chuva nessa área é causada basicamente pelo tipo de massa de ar aliado ao relevo, esse muitas vezes impede que massas de ar quentes e úmidas ajam sobre o local causando chuvas.

No sul do Sertão ocorrem, raramente, chuvas entre outubro e março, essas são provenientes da ação de frentes frias com característica polar que se apresentam e agem no sudeste. As outras áreas do Sertão têm suas chuvas provocadas pelos ventos alísios vindos do hemisfério norte.No Sertão, as chuvas se apresentam entre dezembro e abril, no entanto, em determinados anos isso não acontece, ocasionando um longo período sem chuvas, originando assim, a seca. As secas prolongadas no Sertão Nordestino são oriundas, muitas vezes, da elevação da temperatura das águas do Oceano Pacífico, esse aquecimento é denominado pela classe cientifica de El Niño, nos anos em que esse fenômeno ocorre o Sertão sofre com a intensa seca.A longa estiagem provoca uma série de prejuízos aos agricultores, como perda de plantações e animais, a falta de produtividade causada pela seca provoca a fome.

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