TOMATEIRO
Por: Juliiannee • 13/9/2015 • Trabalho acadêmico • 4.580 Palavras (19 Páginas) • 436 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB)
Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS)
TOMATEIRO
(Solanum lycopersicum)
Discentes: Brenda Lima;
Julianne Ramos;
Natália Lima.
Docente: Grécia Cavalcanti
Juazeiro – Ba
2015
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB)
Departamento de Tecnologia e ciências socias (DTCS)
Trabalho apresentado à disciplina de Sistemática das fanerógamas do curso de Agronomia. Este visa a apresentação das características morfológicas do tomateiro, hábito, cultivares e variedades além do plantio.
Professora Drª Grécia Cavalcanti
Juazeiro – Ba
2015
Sumário
Pág
RESUMO ......................................................................................................... 04
1. INTRODUÇÃO 05
2. DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA .................................................................. 08
3. HÁBITO ....................................................................................................... 10
4. FOLHAGEM ................................................................................................ 12
5. FLOR .......................................................................................................... 13
6. FRUTO ...................................................................................................... 15
7. CULTIVARES/ VARIEDADES ..................................................................... 17
8. PLANTIO ..................................................................................................... 19
RESUMO
O tomateiro (Solanum lycopersicum) é uma das hortaliças mais produzida no mundo. É uma das culturas mais comuns, sendo uma fonte importante de vitaminas e uma cultura comercial importante para pequenos agricultores e agricultores comerciais de escala média. O tomateiro é uma dicotiledônea, que pertence à ordem Tubiflorae da família Solanaceae do gênero Solanum e da espécie lycopersicum, tendo como nome científico Solanum lycopersicum L., o qual se derivou do tomate cereja (Solanum lycopersicum var. cerasiforme) seu ancestral selvagem (JUSTUS, 2012; FILGUEIRA, 2008; SANTOS, 2010). Dentre esse grupo podemos encontrar os pimentões (Capsicum annuum L.), as berinjelas (Solanum melongena L.), o tabaco (Nicotiana tabacum L.) e as batatas (Solanum tuberosum L.).
O tomate é uma hortaliça amplamente conhecida e distribuída, cujo nome deriva dos Incas e Astecas denominados “tomalt“, “xitomate“ e “xitotomate“, onde pesquisas indicam que o seu cultivo já era realizado pelos Incas e Astecas por volta de 1300 anos (SANTOS, 2010). O seu centro de origem mais provável é a zona andina, compreendido como parte do Peru, Colômbia, Equador e Bolívia e se disseminando por todo o México, onde foi domesticado e distribuído para o resto do mundo (CANDIAN et al., 2011; SANTOS, 2009; HEINE, 2012; BRESOLIN et al., 2010; NAIKA et al., 2006).
Os espanhóis introduziram o tomate na Europa por volta de 1523 onde, inicialmente, seu uso limitava-se a ornamentação devido à característica atribuída ao intenso vermelho que seus frutos apresentavam, conferido pelo carotenóide licopeno, além do temor a sua toxicidade, contudo a Itália iniciou seu cultivo e uso na culinária, bem como a sua distribuição pela Europa, exportando inclusive para países asiáticos e para os Estados Unidos, entre os séculos XVII e XVIII sendo produzidos e consumidos das mais variadas formas por volta do século XIX (SANTOS, 2010; FILGUEIRA, 2008).
No fim do século XIX, o Brasil começa a consumir o tomate, sendo este hábito inserido por imigrantes europeus, inclusive passando aos brasileiros seu modo de consumo. No ano de 1900, a cultura do tomate passa a ter relevância na agricultura mundial (SANTOS, 2010).
O cultivo do tomate encontra-se difundido em todo o mundo, sua diversificação em preparos, torna-o uma das olerícolas mais consumidas. É um fruto altamente palatável, que apresenta pouco conteúdo gorduroso e calórico além de oferecer consideráveis teores proteicos, fibras e carboidratos aos consumidores (FERRO, 2013; BORGUINI, 2006; FILGUEIRA, 2008). Sua composição varia conforme a cultivar, no entanto, a sacarose e a frutose, são os açúcares em maior concentração nos frutos maduros junto com o pigmento licopeno e nos frutos imaturos, verde é atribuída à clorofila (ALVARENGA, 2013). É constituído basicamente de 93 a 95% de água, e os demais componentes são açúcares, ácidos orgânicos e inorgânicos entre outros compostos (EMBRAPA, 2006).
O tomate é rico em vários elementos, porém os que mais chamam a atenção dos pesquisadores são suas fontes de antioxidantes (carotenóides -licopeno e β-caroteno- e compostos fenólicos) e vitaminas A e C na alimentação humana, devido aos seu benefícios que proporcionam à saúde. Os antioxidantes reduz a produção de substâncias cancerígenas, previne mutações celulares, reduz o mau colesterol, agindo diretamente na saúde do coração e contra o câncer de próstata (GEORGE et al., 2004; CARVALHO et al., 2006; SAHLIN et al., 2004; FERRO, 2013, MONTEIRO et al., 2008).
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