GRANDES FEITOS DA ENGENHARIA AGRONÔMICA: Revolução das maquinas agrícolas
Por: BITCOIN-GAMES BRUNO BENACON • 30/10/2019 • Seminário • 2.010 Palavras (9 Páginas) • 387 Visualizações
UNIVERSIDADE NILTON LINS
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA
GRANDES FEITOS DA ENGENHARIA AGRONÔMICA
Revolução das maquinas agrícolas
Manaus, AM
2019
GRANDES FEITOS DA ENGENHARIA AGRONÔMICA
Revolução das maquinas agrícolas
Bruno da Silva Benacon
Helcio Barros Saunier
Hugo Valente Botelho
Katyana Isadora Martins Denes
Larry Williams Amorim Furtado
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Professora: Raquel Oliveira
Manaus, AM
2019
INTRODUÇÃO
Desde que o homem deixou de buscar seu próprio alimento por meio de caça, pesca e coleta na mata, passou a utilizar-se da terra como provedor de alimentos, acumulou ao longo dos anos um grande conhecimento de como produzir alimentos que foi passado de gerações a gerações. Foi em meados dos séculos XVIII e XIX, que houveram mudanças expressivas no modo de produção de alimento, onde deixou de ser para o sustento familiar e passou a ser projetado como agronegócio, à medida que as nações se urbanizavam, surgindo assim a agronomia que se utilizou do conhecimento acumulado do homem do campo para atribuí-lo no estudo cientifico e incorporá-lo nas tecnologias.
A medida que as ideias de comercialização surgiam houve uma necessidade de tecnologias, pois produções em maiores escalas tornavam-se inviáveis pela mão de obra ser extremamente braçal ou com auxílio de animais como em arados de boi.
É de pouco conhecimento das pessoas, de forma geral, os meios utilizados, e até os primeiros modelos de tratores e outros implementos agrícolas que hoje são utilizados amplamente tendo em vista que com a chegada dos mesmo, a agricultura passou do patamar familiar para um negócio, pois foi através destes que o cultivo em larga escala foi possibilitado e até os dias de hoje esta evolução que começou na década de 1850 continua em uma crescente tendo em vista que as máquinas acompanham a era tecnológica em que vivemos.
Com esta evolução crescente visualizamos cada dia maior e melhor aproveitamento da terra e produção, com baixos índices de perda e controle eficaz, visto com esse controle eficaz chegamos mais próximo de alcançar uma produção cem por cento controlada, viabilizando outros marcos para agricultura; como uma plantação com baixos índices de agrotóxicos até mesmo livre deste, que hoje é de interesse de uma grande parcela da população.
DESENVOLVIMENTO:
HISTÓRICO
A agronomia no Brasil, a história nos permite entender as origens desta palavra e a importância que ela deteve para as sociedades organizadas. Efetivamente a palavra agrônomo se estabelece primeiramente em relação a agronomia, segundo Almeida (2004, p.01) o termo Agronomia vem do grego agrônomos, “1361 estudo cientifico dos problemas físicos, químicos e biológicos apresentados pela pratica da agricultura”... [pic 2]
DESENVOLVIMENTO DAS MAQUINAS AGRICOLAS
Na área agrícola a mecanização acontece por volta dos anos 1850, no entanto estes tratores se apresentavam pesando quase 40 toneladas, foi no ano de 1892 que surgiram os primeiros tratores movidos à gasolina, mas com a evolução em curso a produção de tratores acontecia de forma descontinua foi então que a americana Fordson (Ford) lançou o primeiro trator em série ainda a vapor (figura 2).
A empresa Lanz Bulldog lança no mercado em 1921 o primeiro trator movido tanto a óleo ou a gasolina (figura 3) ,e foi a mesma empresa qual foi pioneira na fabricação de trator com tração 4x4 que, no entanto, não obteve muito êxito entre os agricultores. Em 1956, a Jhon Deere aposta neste projeto e compra da empresa Lanz. Os anos 1920-1940 trouxe várias novidades, como o modelo “D”, feito pela Jhon Deere.
Em 1931 é fabrica do o primeiro trator pneumático pela marca Lanz foi quando a Continental passou a fabricar pneu, e a capacidade de tração aumentou consideravelmente e o conforto operacional também. Em 1938, 95% das indústrias deste setor adotaram o pneu.
Outro grande marco foi a invenção do sistema de engate 3 pontos (Ferguson) o qual valorizava a integração trator-implemento e passou a ser padrão em quase todos as marcas. Este sistema é usado até hoje.
Foi na década de 1960 que surgem os tratores nacionais. As líderes eram respectivamente: a Ford (EUA), a finlandesa Valmet e neste período que também nasce a CBT (Companhia Brasileira de Tratores) que ganha destaque no setor de tratores pesados, juntamente com a alemã Deutz. Na época, os tratores pesados não possuíam sistema hidráulico.
No início dos anos 80 a direção hidráulica tornou-se padrão em quase todas as marcas. A CBT se consolidou nos tratores pesados. Também nos anos 80 a Jhon Deere se associa a SLC colheitadeiras e foi neste período que a mecanização passou a dominar as lavouras brasileiras.
Foi nesta década que a empresa Valmet traz em seus tratores muitas características que permanecem até a atualidade. Um deles é o multiplicador de marchas eletro hidráulico “Multi-torque” (Marchas=16fx8r); capô inclinado, estrutura de proteção, sistema hidráulico duplo e até turbo, pistão auxiliar traseiro, entre outros.
No início de 1990 a Massey lança seu novo câmbio de 3 alavancas com 12 marchas à frente e 4 a ré. Nessa década a New Holland compra totalmente a Ford tratores. E as empresas mais fortes no segmento tratores de grande porte estavam entre Massey, Valmet, Ford New Holland.
Os anos 2000 foram marcados por uma evolução impressionante. No início dos anos 80 a Jhon Deere se associa a SLC colheitadeiras e em 1990 inicia a produção de implementos e tratores SLC -Jhon Deere e em 1999 a Deere compra 100% da fábrica da SLC em Horizontina-RS, e passam a ter grande participação no mercado brasileiro. Deste ponto a evolução passa a se superar com tecnologia de ponta ano após ano iniciando com o piloto automático, cabines, GPS, em 2017, a Case IH lança o Autonomus, o “trator do futuro” que possui inteligência artificial. Uma notícia boa é que os tratores e colheitadeiras (muitos) estão sendo produzidos com motores eletrônicos que possuem baixa emissão de poluentes. Hoje diferente dos primeiros tratores; vistos anteriormente; existe a preocupação em causar um menor prejuízo ambiental na medida do possível.
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