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A Acessibilidade

Por:   •  27/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.118 Palavras (5 Páginas)  •  343 Visualizações

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Introdução

        O gerenciamento dos sistemas modais de transporte de uma cidade é uma questão de suma importância. Visto que são os meios de locomoção mais utilizados pela população e para transporte de cargas.

        Neste artigo será feita uma análise das condições gerais das estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), levando em conta uma perspectiva mais crítica no que diz respeito à acessibilidade, para pessoas que sejam portadoras de deficiência ou por algum motivo tenha a necessidade de uma facilidade maior de acesso, destas estações, que é garantida pela lei.


Objetivo

O objetivo principal desta atividade é participar de forma ativa em sugestões que possam melhorar a qualidade de vida da população, através desta análise de uma estação de trem da CPTM, essas sugestões são complementares às exigências garantidas pela Lei 10.098 de 2000, que garante o direito de acessibilidade às pessoas que necessitem de condições especiais de acesso ou trânsito em espaços públicos.

Problema:

Após investigação da Promotoria do Ministério Público Estadual, que se iniciou no início dos anos 2.000, em 2012, o MP-SP e a CPTM assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), para garantir que todas as estações das linhas da companhia estivessem totalmente acessíveis até dezembro de 2014, no entanto, por falta da liberação de recursos prometidos pelo governo federal, a empresa recorreu para aumentar este prazo até 2.020. O que prejudica o cidadão que depende desta modalidade de acesso para que se locomova livremente.

De acordo com o site diário do transporte 37,2% das estações da CPTM não possuem suporte para receber pessoas que possuam condições especiais de acesso. Isso significa que 35 de um total de 94 estações ainda necessitam de ajustes para que todos tenham a mesma liberdade de locomoção. Levando em conta que segundo dados do IBGE, cerca de 23,9% dos brasileiros possuem algum tipo de deficiência e isso mostra a necessidade de atender a este tipo de cidadão, independente de qual seja a sua necessidade.

        [pic 1]

Imagem 1 – gráfico comparativo de acessibilidade entre estações de linhas da CPTM

Metodologia:

        A metodologia utilizada no desenvolvimento deste artigo foi pesquisa de campo. Foi feita uma visita técnica à estação Imperatriz Leopoldina da linha 8 diamante da CPTM. Esta estação conta com acesso à bilheteria, que está em um piso superior à plataforma, por escadas  fixas e o acesso à plataforma de embarque, que é única, é feito da mesma forma.

Estação escolhida:

        Estação Imperatriz Leopoldina

        Esta é uma das estações que não foi ainda comtemplada pelas obras que visam a acessibilidade nas estações. A bilheteria fica a uma altura de cerca de 4 metros do chão, não há elevadores nem rampas de acesso que auxiliem nesta subida. E a plataforma também está situada cerca de 4 metros abaixo da bilheteria.

Possíveis soluções

Este problema pode ser resolvido através da instalação de elevadores, escadas rolantes e rampas de acesso, para garantir que até mesmo em momentos de falhas mecânicas destas escadas e elevadores, pessoas com deficiência ainda consigam acessar a estação.

Instalação das rampas:

Segundo norma brasileira, para que seja instalada uma rampa de acesso, há outros itens a serem adicionados ao projeto que complementam a garantia de mobilidade. Um dos itens obrigatórios de serem instalados são os corrimãos que devem ser contínuos e estarão posicionados ao longo da rampa, estes corrimãos devem estar aos pares, com alturas diferentes de 70 cm e 92 cm, como estipulado por norma e também é necessário que sejam instalados elementos de proteção que evitem acidentes em bordas livres na rampa.

A distância entre os corrimãos deve ser no mínimo 120 cm, pois permite a passagem de uma cadeira de rodas e alguém ainda possa segurar no corrimão sem afetar o conforto. Um piso podotátil no início e fim da citada rampa para auxiliar pessoas com acuidade visual reduzida.

Como já citado anteriormente, a altura a ser vencida pelo desnível entre entrada e bilheteria e bilheteria plataforma de embarque é de 4 metros, em todos os casos, logo os cálculos para as 3 rampas são similares. Por norma também, diferenças de nível maiores que 150 cm devem possuir uma inclinação de até 4%. Logo, para encontrar a extensão destas rampas deve-se fazer da seguinte forma:

[pic 2]

[pic 3]

A cada 9 metros, contados horizontalmente, devem haver áreas de descanso sem inclinação. A quantidade de áreas de descanso pode ser encontrada através da parte inteira da divisão de 100 que é a extensão total e 9 que é a extensão de cada sessão horizontal:

[pic 4]

Por norma também, estas áreas de descanso devem poder conter no seu plano uma circunferência de diâmetro 150 cm. Considerando estas sessões como sendo quadradas, teremos quadrados com 150 cm de lado.

A distância vertical entre cada área de descanso e sua área seguinte ou anterior será:

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