A Análise de Estabilidade de Sistema Elétrico
Por: Arileide Alves • 9/7/2020 • Trabalho acadêmico • 884 Palavras (4 Páginas) • 274 Visualizações
Exercício
Analisar a estabilidade do sistema dado por:
E a equação da oscilação dada pelas variáveis de estado [pic 1] e [pic 2]no sistema:
[pic 3]
Onde
[pic 4] frequência da rede;
[pic 5]inércia da máquina;
Resolução:
Diagrama de impedâncias:
Essa categoria de problemas é denominada “Small Signal Stability”. Consiste, basicamente, em determinar se um sistema é estável ou não. Um sistema é estável quando responde a um distúrbio e retoma condições normais de operação. A análise da estabilidade em sistemas físicos para distúrbios classificados como “pequenos” pertence à Teoria dos Sistemas Lineares. Para estes, há correspondência entre pólos de autovalores. Os primeiros estão no domínio de Laplace (s), e os últimos, no domínio do tempo. Para que um sistema seja estável, sua resposta natural deve tender a zero, quando o tempo tende ao infinito. Isto é, sendo [pic 6]a resposta de um sistema linear:
[pic 7]
Se [pic 8], [pic 9] e o sistema linear é estável!
Paralelamente, no plano s, podemos interpretar o significado geométrico, que é ter a parte real dos pólos pertencente ao semi-plano s negativo. Para pólos sob a forma σ [pic 10], caso σ [pic 11], está caracterizada a estabilidade! Por quê?
Justificativa:
Considerando:
[pic 12]
Portanto, para resolver o problema, que é: “após distúrbio sofrido pela máquina, a oscilação cresce ou decresce?” é necessário observar σ (ângulo do rotor) e a equação de oscilação (equação característica). Mais especificamente, calcular os autovalores das funções de oscilação. Se a parte real destes forem negativas, o sistema será ESTÁVEL. Para o problema proposto, as variáveis de estado são [pic 13] e [pic 14]. Então, reescrevendo o sistema sob a forma matricial, temos:
[pic 15] (1)
Onde:
[pic 16] matriz do sistema
[pic 17] vetor de estados
[pic 18] matriz de entrada
[pic 19] variáveis de entrada (neste caso, [pic 20])
[pic 21] (2), ainda: [pic 22] (3)
Onde:
[pic 23] potência elétrica
[pic 24] tensão interna da máquina
[pic 25] tensão nominal da máquina
[pic 26] reatância do gerador
De (3) e (2):
[pic 27] (4)
Ainda:
[pic 28]
Onde:
[pic 29] reatância do gerador
[pic 30] reatância do trafo
[pic 31] reatância da linha de transmissão 1
[pic 32] reatância da linha de transmissão 2
Então:
[pic 33]
[pic 34]
(5)
[pic 35]
Sabe-se que:
[pic 36]
[pic 37]
Logo:
[pic 38]
Considerando-se que a referência do sistema está em EB,
[pic 39]
[pic 40] (6) e [pic 41]
Daí, voltando a (4) e usando (5) e (6), temos:
[pic 42]
Neste problema, [pic 43]é um indicativo da capacidade do sistema de suportar distúrbio sem sair de sincronismo, isto é, é a medida da coesão elétrica. Quanto maior o valor de [pic 44], maior é essa capacidade. Além disso, quanto menor a abertura angular [pic 45], maior é a medida [pic 46].
Por outro lado, quanto maior o torque mecânico (TM) mais potência será gerada e isso reduzirá a capacidade da máquina de manter o sincronismo ou coesão elétrica. Isso significa que gerar potência aumenta os lucros, porém, coloca o sistema em risco!
Determinação da Equação Característica:
[pic 47]
[pic 48]
Análise para o 1° Caso: [pic 49]e [pic 50]
[pic 51]
[pic 52]
[pic 53] como σ[pic 54] Sistema Estável!
Análise para o 2° Caso: [pic 55]e [pic 56]
[pic 57]
[pic 58]
[pic 59] como σ[pic 60] Sistema Criticamente Estável!
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