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A BIODEGRADAÇÃO DE GLIFOSATO PELA MICROBIOTA DE SOLOS CULTIVADOS COM MACIEIRA

Por:   •  18/5/2021  •  Resenha  •  613 Palavras (3 Páginas)  •  102 Visualizações

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O artigo “Biodegradação de glifosato pela microbiota de solos cultivados com macieira “, escrito por Marilia Scopel Andrighetti e colaboradores publicado em 17 de julho de  2014, foi realizado com intuito de avaliar a capacidade de biodegradação do glifosato  pela microbiota dos solos de pomares de macieira, com diferentes históricos de  aplicação do produto. Para isso avaliaram a biodegradação do glifosato em diferentes  solos de pomares de macieiras da região de Vacaria, RS, durante 32 dias. De modo  geral os resultados do estudo evidenciam que ouve degradação do glifosato durante  esses 32 dias, e que o glifosato diminuiu o número de bactérias do solo, porém  favoreceu o aumento da atividade microbiana. O artigo é composto por cinco tópicos:  Introdução; material e métodos, resultados e discussão e conclusões. 

Em introdução os autores citam que a região sul do pais é responsável por 98,5% da  produção nacional de maças e que o uso do glifosato em pomares de maça na região e uma técnica de uso generalizada e frequente, podendo causar efeitos nocivos sobre  processos biológicos do solo e organismos não alvos. Após isso eles explicam o termo  biodegradação, sua importância e como ocorre a degradação de glifosato pelos microrganismos no solo. 

Na parte de material e métodos eles descrevem os locais extados da coleta do  material em como solo predominante, temperatura média anual e precipitação pluvial média anual. Foram coletadas amostras de 4 pomares diferentes com  diferentes históricos de aplicação do glifosato, classificados como solo 1 com 1 ano de  histórico de aplicação, solo 2 com 7 anos, solo 3 com 15 anos, solo 4 com 23 anos,  solo 5 com 29 anos de aplicação e o solo 6 que constituiu a amostra controlo por ser u  pomar orgânico sem aplicações de glifosato. 

O metodo utilizado para avaliar a biodegradacao do glifosato foi o descrito por Bartha  & Pramer (1965), que quantifica o dioxido de carbono (CO2) desprendido na  respiração microbiana do solo e para definir a comunidade bacteriana do solo, foi utilizada a técnica de contagem de colônias bacterianas viáveis. Vale ressaltar que  para a coleta e analise desses dados foram feitos vários processos para assegurar que n houvesse variações nos resultados devido a fatores externos. 

Em resultados e discussão percebeu-se que houve interação entre os fatores  testados. Pelos resultados obtidos por meio da liberação de CO2 pelos  microrganismos do solo, observou-se incremento da liberação de CO2 em todos os  solos, havendo maior liberação nos solos que receberam aplicação do herbicida,  evidenciando que o glifosato pode ser metabolizado e utilizados como fonte de  Carbono pela microbiota do solo. Também se notou que a quantidade de bactérias diminuiu nos solos que receberam aplicação do herbicida, o que não parecia ser  esperado pelos autores, mostrando que o glifosato pode trazer efeitos negativos as  bactérias do solo.

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