A CALIBRAÇÃO DE VIDRARIAS
Por: Valmir Bispo • 30/5/2017 • Relatório de pesquisa • 2.054 Palavras (9 Páginas) • 1.135 Visualizações
UNIVERSIDADE TIRADENTES – UNIT
ENGENHARIA DE PETRÓLEO
ANDRESSA SOUZA ARAÚJO
ISADORA TAVARES RODRIGUES LIMA
LOHANA BARBOSA DOS SANTOS
MAIANA SANTOS GAMA ALMEIDA
VALMIR BISPO SANTOS FILHO
CALIBRAÇÃO DE VIDRARIAS
Aracaju, SE - BRASIL
2015
ANDRESSA SOUZA ARAÚJO
ISADORA TAVARES RODRIGUES LIMA
LOHANA BARBOSA DOS SANTOS
MAIANA SANTOS GAMA ALMEIDA
VALMIR BISPO SANTOS FILHO
CALIBRAÇÃO DE VIDRARIAS
Relatório de aula prática da disciplina
Química IV, turma E02, Curso de
Engenharia de Petróleo, Universidade
Tiradentes.
Professora: Silvia Maria Egues Dariva
Aracaju, SE - BRASIL
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 04
2 MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................. 07
2.1 Material ...................................................................................................... 07
2.2 Procedimento ............................................................................................ 08
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................... 09
4 CONCLUSÃO .............................................................................................. 12
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 13
- INTRODUÇÃO
Um dos procedimentos mais importante nos laboratórios de Química Analítica é a Calibração de Equipamentos Volumétricos. A calibração é definida como sendo um conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados por um instrumento de medição, e os valores proporcionais das grandezas determinadas por padrões (GOMES, 2004).
Dentre todos os equipamentos volumétricos de um laboratório pode-se citar como exemplos: as pipetas, a bureta, o balão volumétrico e a proveta. É necessário avaliar a calibração deles para assim obtermos resultados mais confiáveis e precisos (BRAZ, 2007).
As vidrarias aferidas podem ser classificadas como Classe A e B, as da classe A são vidrarias individualmente seriada e fornecida com um certificado de garantia de sua classificação já as da classe B são calibradas com uma tolerância igual ao dobro da exigida pela classe A.
Sendo assim, para maior exatidão, calibramos a vidraria volumétrica aferida de modo a medir o volume real que está contido ou que é transferido por um determinado instrumento. Dessa forma, isso é feito medindo-se a massa de água transferida ou contida no instrumento e usando a densidade da água para converter massa em volume, conforme a Tabela 1, que segue abaixo (HARRIS, 2005).
Tabela 1 – Volume ocupado por 1,000 g de água pesada corrigida para o empuxo e para a expansão do vidro de borossilicato (0,0010 % K-1).
Temperatura (T1) ºC | Volume de 1 g de água (mL) à T1 ºC corrigido (T2) |
20 | 1,0029 |
21 | 1,0031 |
22 | 1,0033 |
23 | 1,0035 |
24 | 1,0038 |
25 | 1,0040 |
26 | 1,0042 |
Fonte: HARRIS, 2005.
1.1 Pipetas
São instrumentos volumétricos utilizados para a transferência de certos volumes, de modo preciso, a determinadas temperaturas. As pipetas podem ser volumétricas também denominada de transferência ou graduadas (BACCAN, 1979).
As pipetas de transferência são tubos de vidro expandidos cilindricamente na parte central, possuem extremidade inferior estreita, e têm a marca da calibração do seu volume gravada na sua parte superior, acima do bulbo; já as pipetas graduadas são tubos cilíndricos com uma escala numerada de alto para baixo, até a sua capacidade máxima, com uma precisão um pouco menor (BACCAN, 1979).
As pipetas são calibradas levando em conta o filme líquido que fica retido na sua parede interna (BACCAN, 1979). A pipeta aferida ou volumétrica é mais exata, com tolerâncias que podem ser visualizadas na Tabela 2.0.
Tabela 2.0 – Tolerância de Pipetas Aferidas Classe A
Volume (mL) | Tolerância (mL) |
0,5 | ± 0,06 |
1 | ± 0,06 |
5 | ± 0,01 |
10 | ± 0,02 |
25 | ± 0,03 |
Fonte: HARRIS, 2005.
1.2 Bureta
Consistem em um tubo de vidro uniformemente calibrado em toda a extensão da sua escala e possuem uma torneira na parte inferior, que serve para o controle de fluxo de líquidos nela contido (BACCAN, 1979).
As buretas de Classe A (a classe mais exata) são certificadas de modo que as tolerâncias são as da Tabela 3.0.
Tabela 3.0 – Tolerância de Buretas Classe A
Volume da bureta (mL) | Menor graduação (mL) | Tolerância (mL) |
5 | 0,01 | ± 0,01 |
25 | 0,1 | ± 0,03 |
50 | 0,1 | ± 0,05 |
100 | 0,2 | ± 0,10 |
Fonte: HARRIS, 2005.
Ao realizar a leitura da altura de um líquido de uma bureta, é importante que os olhos estejam no mesmo nível do topo do líquido. O erro que ocorre quando os olhos não estão na mesma altura do líquido é denominado erro de paralaxe (HARRIS, 2005).
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