A CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
Por: Rogerio Barbosa • 6/3/2020 • Trabalho acadêmico • 1.580 Palavras (7 Páginas) • 141 Visualizações
GEOTECNIA I
ARTHUR PEREIRA NUNES
MARIA JULIA SILVA
RENATA MENDES GONZAGA
ROBERTO SILVA DA COSTA
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
RELATÓRIO 01
GOIÂNIA / GO
FEVEREIRO, 2020
SUMÁRIO
Capítulo Página
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................... 2
2 MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................................. 3
3 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS........................................................................ 5
3.1 CARACTERIZAÇÃO....................................................................................................... 5
3.1.1 Granulometria e Densidade Real dos Grãos................................................................... 5
3.1.2 Limites de Consistência.................................................................................................. 6
3.2 CLASSIFICAÇÃO............................................................................................................ 6
4 DISCUSSÃO........................................................................................................................ 7
5 CONCLUSÕES................................................................................................................... 9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................... 10
1 INTRODUÇÃO
Devido a diversidade dos solos, como material da natureza que é, este apresenta enorme diferença no comportamento perante solicitações de interesse da engenharia, portanto todo problema de solo deve-se iniciar com sua identificação e classificação.
Segundo Pinto (2000), o objetivo da classificação dos solos, sob o ponto de vista de engenharia, é o de poder estimar o provável comportamento do solo, ou, pelo menos, o de orientar o programa de investigação necessário para permitir a adequada análise de um problema. Compreende-se daí a importância da identificação e classificação dos solos, pois todo o processo do trabalho posterior depende da perfeição com que estas forem feitas.
Existem diversas maneiras de classificar os solos, como pela origem (classificação geológica), pela sua evolução (classificação pedológica), pela textura (classificação granulométrica), pela composição dos solos. Vargas (1977) aponta que uma classificação de solos, para fins de Engenharia Civil, deve levar em conta a granulometria e a plasticidade dos solos. Os sistemas baseados na granulometria e na plasticidade dos solos, tem por objetivo a definição de grupos que apresentem comportamento semelhante sob aspectos de interesse da engenharia civil, e, portanto, são os sistemas mais empregados na engenharia.
Os sistemas de classificação baseados na granulometria e a plasticidade do solo mais empregados são o SUCS (Sistema Unificado de Classificação de Solos), derivado da classificação de Casagrande (1948) para o U.S.Bureau of Reclamation, inicialmente denominada Sistema de Classificação de Aeroportos, e o sistema rodoviário de classificação TRB (Classificação do Highway Research Board), também conhecida como classificação da AASHTO. Os detalhes destes sistemas são encontrados em Vargas (1977), Pastore & Fontes (1998) e Correia (1988).
Para se ter sucesso na classificação de um solo, ou seja, prever o seu comportamento, é necessário seguir uma sequência lógica do procedimento completo que é: descrição (análise tátil-visual) – caracterização – classificação.
Busca-se, neste relatório, caracterizar e classificar pelos métodos tradicionais SUCS e TRB a amostra 01 coletada na coletada no furo ST 05 da área de empréstimo 03 da UHE Ipe, completando a descrição (análise tátil-visual) e classificação apresentadas no Relatório 01, para esta mesma amostra. Com esta caracterização e classificação completa-se a sequência lógica apresentada anteriormente.
Além de completar a classificação, este relatório tem por objetivo verificar a influência do manejo da amostra durante granulometria com sedimentação.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
A preparação das amostras para os ensaios de caracterização obedeceu aos procedimentos recomendados pela NBR 6457/2016, sendo utilizado o processo com secagem prévia.
Foram realizados 3 ensaios de granulometria, que obedeceram aos procedimentos descritos a seguir:
- Ensaio de granulometria conjunta conforme descrito na NBR 7181/2016, sendo utilizado como defloculante o hexametafosfato de sódio, e lavagem na peneira de 0,075 mm após a sedimentação, empregando-se água potável à baixa pressão;
- Ensaio de granulometria conjunta conforme descrito na NBR 7181/2016, sem o uso de defloculante, e lavagem na peneira de 0,075 mm após a sedimentação, empregando-se água potável à baixa pressão;
- Ensaio de granulometria apenas por peneiramento conforme descrito na NBR 7181/2016.
Os ensaios para determinação do limite de liquidez (wL) com o aparelho de Casagrande e de plasticidade (wP) foram realizados conforme descrito na NBR 6459/2016 e NBR 7180/2016. Foi feita também a medida da atividade da fração argilosa, utilizando a proposta de Skempton, conforme Vargas (1977).
O ensaio de massa específica dos grãos do solo obedeceu às recomendações da NBR NBR 6458/2016, sendo utilizado o material passado na peneira de 2 mm.
Na identificação das frações e subfrações granulométricas foi utilizado a NBR 6502/1995.
3 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Os resultados de caracterização completa (ensaios de granulometria e limites de consistência) da amostra 01 estão apresentados nas planilhas no anexo 1, sendo apresentado a seguir uma síntese dos resultados de caracterização e a classificação desta amostra.
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