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A DESSALINIZAÇÃO DA ÁGUA DO MAR PARA PORTABILIDADE

Por:   •  18/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.207 Palavras (9 Páginas)  •  143 Visualizações

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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

CAMPUS SÃO MIGUEL

A DESSALINIZAÇÃO DA ÁGUA DO MAR PARA PORTABILIDADE

São Paulo

Maio de 2021

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

CAMPUS SÃO MIGUEL

Antônio Mateus Matias – RGM: 19391641

Fabiana Gomes de Oliveira – RGM: 21203334

Lucas Moura Claudino – RGM:18905463

Natália Nunes da Silva – RGM: 19694423

Matheus Negreiros Lucas – RGM: 20068972

A DESSALINIZAÇÃO DA ÁGUA DO MAR PARA PORTABILIDADE

Pesquisa apresentada à disciplina de Saneamento Básico na Universidade Cruzeiro do Sul, como composição da nota parcial.

Prof.º Luciana Vasques Correia da Silva

São Paulo

Maio de 2021

ÍNDICE

INTRODUÇÃO.....................................................................................................5

OBJETIVO...........................................................................................................6

PROPRIEDADES DA ÁGUA A SER TRATADA................................................7

PROPRIEDADES DA ÁGUA APÓS O TRATAMENTO ....................................9

TIPOS DE TÉCNICAS PARA O TRATAMENTO...............................................11

VOLUME NECESSÁRIO A SER TRATADO PARA GERAR UM LITRO DE ÁGUA POTÁVEL...............................................................................................13

CUSTO DO TRATAMENTO..............................................................................14

PAÍSES QUE UTILIZAM ESSA TECNOLOGIA...............................................15

CONCLUSÃO....................................................................................................17

REFERÊNCIAS.................................................................................................18

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÃO

FIG.1 - CLASSIFICAÇÃO DA ÁGUA QUANTO À SUA CONCENTRAÇÃO DE SDT......................................................................................................................7

FIG.2 - PRINCÍPIO DA DESSALINIZAÇÃO DA ÁGUA ESQUEMATIZADO...........................................................................................10

FIG.3 - TRATAMENTO OSMOSE REVERSA...................................................12

FIG.4 - USINA DE DESSALINIZAÇÃO DE ISRAEL..........................................13

FIG.5 - USINA DE DESSALINIZAÇÃO DE ISRAEL II.......................................14

FIG.6 - USINA DE DESSALINIZAÇÃO DE LONDRES......................................15

FIG.7 - ÁGUA POTÁVEL E SALINA.................................................................16

INTRODUÇÃO

A escassez de água doce no mundo tem preocupado a humanidade, visto que, a água é vital para a sobrevivência de todos os seres vivos, bem como é responsável por diversos ciclos de renovação do planeta.

A água é um dos recursos mais abundantes da Terra, porém, a maior parte da disponibilidade é água salgada, cerca de 97%, os outros 3%, que representam a quantidade de água doce da terra, estão distribuídos nos polos (na forma de gelo), águas subterrâneas, rios e lagos. Em relação ao total dessa água doce, quase 70% está congelado em geleiras, outros 30% está em águas subterrâneas profundas de difícil acesso e apenas 0,25% se encontram em rios e lagos.

Logo, percebe-se a necessidade de procurar novas fontes de água, sendo que a dessalinização surge como alternativa devido à grande disponibilidade de água salobra e salina. Os avanços tecnológicos possibilitaram o desenvolvimento de diversos métodos para dessalinização de água. Entre os principais processos utilizados destacam-se a osmose reversa.

No Brasil, os sistemas de dessalinização instalados se concentram na região do semiárido, devido aos longos períodos de seca aliado a grande quantidade de reservatórios subterrâneos de água salobra. O desenvolvimento econômico e a saúde individual geram mudanças nos padrões de vida da população o que impacta o consumo mundial de água, para mais ou para menos.

OBJETIVO

Este trabalho tem por objetivo realizar uma revisão dos principais estudos sobre dessalinização desenvolvidos no país. Além disso, realizar uma estimativa das capitais litorâneas que poderão enfrentar uma situação de escassez de água nos próximos anos.

Analisar e estudar os métodos de dessalinização, como são executados e para qual finalidade. Compreender as propriedades necessária da água antes e posteriormente ao tratamento, desse modo entender a quantidade necessária de água salgada para transformar em água própria ao consumo.

Observar quais países utilizam esta técnica de dessalinização, e assim destacar o que mais executa este método e quais são os seus recursos utilizados para tal. Abranger e informar os custos deste tratamento, em países do Oriente Médio, Europa e nas Américas, para entender o seu custo benefício em cada território que será estudado.

 

  1. PROPRIEDADES DA ÁGUA A SER TRATADA

Para que a água salgada ou salobra possa ser utilizada como fonte de água para produção de água potável, é necessária uma tecnologia de dessalinização. A dessalinização consiste em obter água para consumo através da remoção ou redução da concentração de sais e sólidos dissolvidos na água salgada. Neste processo deve-se eliminar também outros componentes químicos, orgânicos e biológicos.

A salinidade da água é a quantidade de sal dissolvido numa determinada quantidade de água. Essa quantidade pode ser expressa em partes por milhão (ppm) ou em miligramas por litro (mg/l) do total de sais dissolvidos (SDT). Para o abastecimento de água, esta é classificada segundo os seus níveis de salinidade, como se apresenta na Tabela 1. A água doce tem uma salinidade inferior a 1000 mg/l, a água salobra tem uma salinidade entre a água doce e a água salgada e a salinidade da água salgada situasse entre os 35.000 mg/l e os 50.000 mg/l. A água com salinidade superior à água do mar é designada como salmoura. A salinidade presente em mais de 97 % da água do mar oscila entre os 33 e os 37 g/l de SDT. Segundo a OMS, concentrações de SDT na água inferiores a 1 g/l já são considerados valores aceitáveis. A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos da América considera que água com valores de SDT acima de 0,5 g/l pode ser considerada desagradável.

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