A DESTILAÇÃO FRACIONADA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CAMPUS DE TOLEDO[pic 1][pic 2]

 CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS

 CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

 

 

 

Eduardo Bocardi Dal Piva

Gabriela Zeni

Julia Waschburger Gualdessi

Victor Rosso

 

 

 

RECRISTALIZAÇÃO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Toledo/PR

2019

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CAMPUS DE TOLEDO[pic 3][pic 4]

 CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS

 CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

 

 

Eduardo Bocardi Dal Piva

Gabriela Zeni

Julia Waschburger Gualdessi

Victor Rosso

 

 

 

 

RECRISTALIZAÇÃO

 

 

 

 

Relatório acadêmico realizado pelos discentes do curso de Engenharia Química da Universidade Estadual do Oeste do Paraná como forma de avaliação sob orientação do Prof. Giancarlo Botteselle.

Toledo/PR

2019

1.INTRODUÇÃO

A recristalização é um procedimento experimental comumente utilizado na purificação de compostos, de modo que seja possível diminuir a porcentagem de impurezas contida em uma amostra. Este fato caracteriza um problema em diferentes situações, principalmente pois ao realizar reações com amostras impuras, os resultados obtidos apresentam menor rendimento, além de contaminação causada pela presença de substâncias indesejadas.

Assim sendo, o processo de recristalização consiste em pegar uma amostra impura e solubilizar esta mesma, adicionando-se m adsorvente (geralmente carvão ativado) capaz de reter as impurezas não solubilizadas. Neste processo, é de extrema importância que o solvente escolhido solubilize somente as amostras, pois as impurezas devem apresentar estado físico diferente da amostra.

Deveras, o solvente escolhido, além de apresentar polaridade semelhante a amostra, deve solubilizar maiores quantidades de uma determinada substância com um aumento na temperatura. Por esse motivo, é importante considerar os diferentes pontos de ebulição da amostra, do solvente e das impurezas. É ideal que, durante o aquecimento, a amostra seja solubilizada por completo e as impurezas permaneçam em estado sólido, pois assim podem ser removidas por meio de um processo de filtração simples.

Após a separação da amostra e do solvente das impurezas, resta retornar a amostra a seu estado inicial. Para tanto, é usual diminuir a temperatura do sistema. Isto pois, como a solubilização é auxiliada pelo aquecimento do solvente, um resfriamento tende a fazer com que a amostra retorne a seu estado sólido. Durante esta parte do processo de purificação, é importante que o resfriamento seja realizado lentamente, de modo que, caso presentes impurezas na solução, estas não se armazenem nas camadas cristalinas, produzindo assim estruturas amorfas.

2.OBJETIVOS

Está prática tem por objetivo a purificação da uréia em estado sólido por meio de um processo de recristalização, o qual utiliza o éter dietílico como solvente.

3.MATERIAIS E MÉTODOS

 

3.1 Materiais

• Erlenmeyer de 125 mL
• Funil de Buchner
• Kitassato
• Vidro relógio
• Etanol
• Uréia
• Carvão ativo
• Papel filtro
• Éter dietílico

3.2 Métodos

        

Primeiramente foi colocado em um erlenmeyer de 125 mL, 70 mL de etanol e também foi adicionado 7,0 g de uréia comercial. Logo após, adicionou-se pequena quantidade de carvão ativo e a mistura foi aquecida até a ebulição. Foi filtrada a mistura ainda quente.

Além disso, a solução foi deixada resfriando lentamente e em repouso, em temperatura ambiente. Durante o resfriamento, ocorreu a cristalização da uréia purificada.

Por fim, a mistura foi filtrada, a vácuo, em um funil de Buchner, adaptado a um kitassato. Em seguida, os cristais formados foram lavados utilizando pequenas porções de éter dietílico.

Assim, os cristais foram recolhidos e colocados em um vidro de relógio, em seguida foram levados até a estufa para secar. Após a secagem completa dos cristais, a massa da uréia foi determinada.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Neste experimento, realizou-se a purificação da uréia comercial por meio de um processo denotado como recristalização. A amostra, inicialmente encontrada em estado sólido, foi solubilizada em éter dietílico, para que impurezas pudessem ser eliminadas desta mesma. Para tanto, adicionaram-se 70 mL de éter dietílico e 7,0157g de cristais de uréia à um erlenmeyer.

Sucessivamente, adicionou-se ao mesmo erlenmeyer uma pitada de carvão ativado, com o propósito de que este adsorvesse as impurezas contidas na amostra, purificando desta maneira a uréia. Levou-se então o erlenmeyer a aquecimento, de maneira que fosse possível solubilizar os cristais de uréia por completo.

Logo, com a amostra solubilizada, realizou-se uma filtração simples na solução obtida para retirar o carvão e as impurezas. Esperou-se então que a solução filtrada de uréia solubilizada em éter dietílico resfriasse, de maneira que os cristais presentes na amostra recristalizassem. Com o intuito de acelerar este processo, colocou-se a solução em banho-maria.