A Definição de Desastres
Por: bugatyy • 26/9/2018 • Trabalho acadêmico • 3.843 Palavras (16 Páginas) • 152 Visualizações
# Qual a definição de Desastres?
R- Um desastre (do grego, "má estrela") é um fato natural ou provocado pelo homem que afeta negativamente a vida, o sustento ou indústria desembocando com frequência em mudanças permanentes às sociedades humanas, ecossistemas e o meio ambiente. Também pode ser definido como qualquer perda de vidas humanas, bens materiais e/ou ambiental causada por um evento (fenômeno) perigoso, de origem natural ou humana e que pode ter uma escala pessoal, familiar, comunal, regional, nacional ou internacional e, que por sua vez, tem a ver com a incapacidade de recuperação, pois os impactos destrutivos excederam a capacidade de adaptação e ajustamento da comunidade afetada, por meios próprios, em termos de resposta para absorver o efeito produzido; consequentemente, ocorre alteração ou interrupção da vida cotidiana de uma comunidade determinada, ou parte dela.
# O que você entende por Gestão de Desastres?
R - Gestão de Desastres ou Gestão de Riscos de Desastre é um processo social complexo cujo fim último é a redução ou previsão e controle permanente de riscos na sociedade.
# Descrever brevemente os diferentes componentes da gestão de desastres ou Elementos de Gestão de Desastres.
R- Socorro, Assistência humanitária e Reabilitação, esses 3 elementos constituem os eixos da ação de Resposta aos Desastres. Seguindo cada fase, respeitando os momentos de progressão do evento e as instituições vocacionadas para as operações, o gestor do desastre estará em condição favorável de alcançar o sucesso na gestão da crise instalada.
# Quais os aspectos fundamentais do Programa de Gestão de Desastres?
R - Identificar e mobilizar os atores sociais que devem se engajar no processo de gestão local de riscos. (Necessário engajar a comunidade e o poder municipal nas ações); Identificar os diferentes cenários de risco (ameaças e vulnerabilidades) e caracterizar o território socioespacial em que se apresentam; Caracterizar as populações que habitam áreas com risco (identificar os grupos vulneráveis, produzir informação setorizada); Compreender quais os processos estão relacionados com a produção dos riscos; Identificar quais as medidas de enfrentamento ao risco já estão sendo utilizadas pelas pessoas do local; Criar e Implementar políticas, estratégias, programas ou ações para reduzir os riscos; Monitoramento, avaliação e estratégias de permanência do processo de gestão local de riscos.
# Diferencie entre desastres naturais e catástrofes provocadas pelo homem.
R- Desastres naturais: são fenômenos que ocorre sem a intervenção do homem, tais como uma erupção vulcânica, um sismo, um desabamento, um furacão, inundação, incêndio.
Catástrofe provocada pelo homem: que possui único e exclusivamente como autor o homem. Existem três grandes tipos de catástrofes provocadas pelo homem: Guerra e terrorismo; poluição e desmatamento.
# Definir avaliação dos perigos.
R- A avaliação do perigo supõe considerar tanto a probabilidade como a gravidade de toda consequência prejudicial; em outras palavras, determina-se o potencial de perdas. Tipicamente, esta avaliação do perigo supõe três considerações: a probabilidade de que o perigo produza um evento perigoso (quer dizer, a probabilidade de consequências prejudiciais em caso de que se permita que as condições inseguras subjacentes persistam); a gravidade das possíveis consequências prejudiciais, ou o resultado de um evento perigoso; e o índice de exposição aos perigos.
# Qual o significado de resposta de emergência?
R- Ações que se levam a cabo durante um desastre e que tem por objetivo salvar vidas, reduzir o sofrimento e diminuir as perdas na propriedade ou meio ambiente.
# Quais são os benefícios de uma organização a desenvolver um plano de gestão de crise proativo?
R- Por definição, uma crise ameaça a alta prioridade de uma organização, restringe o tempo disponível para resposta e surpreende os tomadores de decisão pela ocorrência dessa. Um plano sistemático de gestão de crise composto de recursos humanos e materiais pode minimizar os danos da crise e facilitar a recuperação. Os elementos de gestão de crises incluem uma análise da ameaça ou emergência, desenvolvimento de respostas alternativas, tomada de decisões, comunicação e implementação. Um plano de gestão de crises pode minimizar os riscos para pessoas. O plano de gestão de crises oferece um guia para a aplicação mais eficaz e eficiente dos recursos para se resolver a crise.
# Por que você acha que é importante para os alunos e professores para aprender sobre a mitigação de desastres?
R- Impactos ambientais causados por desastres podem ou não ser causados pelo Homem. Há uma polêmica acerca deste tema: muitos, principalmente àqueles que estão do lado de fora, consideram a área da engenharia uma ciência exata; porém os engenheiros sabem que não é bem assim. Ser engenheiro não é simplesmente estudar cálculo, mas ter também bom senso e contar com a pura sorte e boa vontade do destino.
A engenharia civil é importante na minimização e preempção destes eventos. Em geral, os projetistas prevêem falhas e deixam uma tolerância para que essas falhas não contribuam para eventualidades que possam causar o comprometimento de uma obra.
De certa forma, a natureza e a incapacidade de entendê-la é a razão de muitos desastres ambientais. . Muitas vezes um desastre ocorre porque nunca se deu atenção para um detalhe que causaria o colapso e a partir desse evento este detalhe passou a ser mensurado e a receber mais atenção de modo a evitar futuros problemas.
Desta forma, torna-se de extrema importância o estudo da mitigação dos desastres tanto de alunos como professores de engenharia, pois este estudo pode garantir a busca da redução (ou adequação) do risco a valores aceitáveis mostrando que o que se deseja evitar não é a ocorrência do fator gerador de risco, mas sua consequência.
# Como podemos reduzir o risco de desastres?
R- Com ações preventivas, ou seja, modificar as condições de vulnerabilidade dos elementos expostos, como por exemplo: Identificar áreas de risco e proibir a ocupação; edificações
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