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A Discriminação da Mulher na Engenharia Civil

Por:   •  6/2/2019  •  Projeto de pesquisa  •  2.579 Palavras (11 Páginas)  •  194 Visualizações

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A Discriminação da Mulher na Engenharia Civil

Problema: A Engenharia Civil ainda é vista em nosso país como um campo masculino.

      A discriminação de gênero no campo da engenharia civil, devido a dificuldade de aceitação da inserção cada vez maior e mais forte da mulher no mercado de trabalho. O problema é cultural de uma área masculinizada e com dificuldade de compreensão do mundo transformador. Como modificar a situação, e tornar aceitável a posição da mulher hoje, principalmente em profissões ditas realizadas por homens?

Objetivo:

Geral

Relatar a dificuldade da mulher em se inserir no mercado de trabalho na Engenharia Civil.

Especifico

Registrar a cultura atual.

Explicar a dificuldade da mulher na Engenharia Civil.

Criticar a mentalidade ultrapassada de preconceito à mulher.

Justificativa:

O presente trabalho visa abordar a condição da mulher em um aspecto geral, sua trajetória ao longo do tempo, as discriminações sofridas e o posicionamento em nunca desistir, nem se abater com os acontecimentos dentro de uma sociedade machista, onde ainda se questiona a sua capacidade de desenvolver por igual um trabalho como qualquer outra pessoa, neste caso o homem. A discussão se volta para um campo específico o da Engenharia Civil, não que os demais não mereçam nossa atenção, mas aqui vamos nos ater a essa área que tem por figura o homem, ser do sexo masculino e dificilmente se abra a oportunidade para as mulheres. É comum quando pensamos em um campo de obras visualizarmos homens, mas esse é o cenário ao qual as mulheres desejam mudar, querem ser vistas também neste campo sendo capazes de projetar, gerir, organizar, orçamentar e porque não colocar a mão na massa. Hoje, onde discutimos sobre empoderamento, faz-se cada vez mais importante tais discursões  para abrir o pensamento, e inserir mudanças, até culturais e admitir  que é possível todos serem iguais, principalmente em sua maneira de trabalho, basta que ocorra a queda do preconceito e a abertura da oportunidade.

Referencial Teórico

  1. Introdução

Historicamente, a feminização vem sofrendo um processo evolutivo, devido a força de vontade, o interesse em buscar por mudanças, o desejo de se mostrar capaz de alcançar o seu espaço, demonstrando ser igual à todas mulheres. Vem ganhando um caminho, montando uma trajetória positiva de desmistificar a condição que seu lugar é dentro de casa, muitas são as mulheres que levantam a bandeira e seguem lutando contra todo tipo de preconceito para alcançar seu espaço e fazer a atividade que gosta, enfrentam obstáculos e ataques de uma sociedade composta por um pensamento formado culturalmente machista.

Esta evolução pode se dizer que inicia com a Revolução Industrial, no mundo geral, com o grito de liberdade e anseio por igualdade, e no Brasil, em meados do século XX, onde começa o movimento de mulheres indo trabalhar fora de casa. Mas sabemos que até os dias atuais ainda existe um longo caminho a percorrer, todas essas mudanças, transformações, direitos conquistados pelas mulheres foram a ponte, para iniciar a caminhada, muito ainda precisa ser mudado, não só o que tange as leis, mas sim a mentalidade de uma sociedade que ainda insiste em agrupar pessoas em seus lugares e preconceituar quem sai fora de sua ´´caixinha``, apesar de iguais, somos diferentes em agir e pensar e isso deve ser respeitado.

Um exemplo mencionado neste artigo é uma área totalmente masculinizada, e de pouca abertura para as mulheres, a Engenharia Civil, que por falta de oportunidade nos campos de obras tem sido desestimulante o ingresso das mulheres neste setor e também em cursos de graduação, já que depois de formados o desafio não é somente em conseguir um emprego, mas também conseguir um emprego sendo mulher. Assim se torna excepcional quando uma mulher consegue, mas desestimulante para as demais devido o desafio a se enfrentar.

De qualquer forma, como todas as grandes mulheres que abriram caminho em diversas áreas profissionais, também é possível fazer na Engenharia Civil e certamente devido  sua capacidade e garra,  as mulheres tem muito o que atingir neste campo profissional.

  1. O respeito ao ser humano como um todo
  1. Da dignidade

De acordo com o art. 1º da Constituição Federal brasileira: ´´Dos Principios Fundamentais, inciso III, da dignidade da pessoa humana ...``. Mostra que todo cidadão tem por direito essencial à dignidade, de ser tratado com dignidade na sociedade em que vive, no ambiente em que convive, isso é assegurado por lei, é  uma necessidade humana para que possa viver e se desenvolver. E com isso todas as pessoas possuem direitos e deveres a serem cumpridos e analisados por leis, em um Estado Democrático que respeita os direitos universais do homem. Mesmo que essa dignidade não seja as vezes respeitada, devido a diferença do poder econômico dos cidadãos, das diferentes esferas sociais, das desigualdades e preconceitos de raça, religião, opção sexual, gêneros, causando um elevado índice de injustiça social e com isso não ofertando  o mínimo de dignidade que todo cidadão necessita para viver.

  1. Da igualdade

No art.5º da Constituição Federal da Republica de 1988, diz que homens e mulheres são iguais em direitos e deveres, o que é um principio de igualdade protegido por lei que impede a criação de tratamentos diferenciados e também na aplicação das leis, seja qualquer razão de gênero, raça, cor, religião ou classe social. Que mesmo assim as pessoas não recebem mesmo tratamento devido a influências políticas, econômicas, morais, culturais, sociais e outras, que quando esses direitos são desrespeitados, irão ser conseguidos juridicamente.

Deste modo de acordo com a Convenção dos Direitos Humanos da ONU:

Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

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